«Não existem jamais mais do que duas possibilidades. Ou bem se exerce “honorificamente” a actividade política, e nesta caso não pode ser exercida senão por pessoas que sejam, como se diz, “independentes”, quer dizer pessoas que gozam de uma fortuna pessoal, antes de mais de rendeiros. Ou bem que se abrem as avenidas do poder a pessoas sem fortuna e, neste caso, a actividade política exige remuneração. O homem político profissional que vive “da” política pode não ser mais do que um “prebendeiro” (=alguém que recebe uma prebenda ou renda) ou mesmo ainda um “funcionário” remunerado. Em outras palavras, ele pode receber os seus rendimentos, seja son a forma de honorários ou emolumentos por determinados serviços (...), seja sob a forma de uma remuneração fixa em géneros ou espécies, seja sob as duas formas ao mesmo tempo.» (p. 36)
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