sexta-feira, fevereiro 04, 2005

“Prontos” que não há mais paciência para a douta ignorância deste homem

«Peço imensa desculpa, mas o Padre o que fez não foi bom senso: foi cobardia... e Piedade! Quanto muito, celebrou o Sacramento do casamento da sua mulher... e fez de notário, registou mais um casamento... e "'bora p'rá boda que a larica já é muita"! Comportamentos destes fazem-me concordar com o que os comunistas fizeram na (defunta) URSS: já que a malta gosta tanto do ambiente (porque será?!?) constroem salas de casamento "tipo igreja" ou (muito pior!) desacralizam um templo e celebram lá casamentos civis... com vestidinho branco, chapéus enormes e coloridos p'rás senhoras, o arrozinho no final... e deixava de haver hipócrisia!» [sic, para a hipócrisia]
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O parágrafo que acima se transcreve revela muito sobre a criatura (= algo que foi criado) que o escreve.
Titta Maurício começou por ser referido neste blog em virtude das suas ideias, com as quais não concordamos. Discordamos do conteúdo, da truculência com ares de coragem gabarola da sua atitude, das ameaças veladas, da clausura do seu pensamento, do vocabulário que utiliza. Ele para nós é o símbolo de tudo aquilo que não deve ser uma pessoa que se pretende uma figura pública de matriz conservadora. Gosta de aparecer na imprensa, facultando fotos da sua cara para publicação. Gaba-se desnecessariamente que dá a cara pelas suas causas e todo aquele arrazoado verborraico que lhe vale a indiferença da generalidade dos eleitores. Claro que tem um cargo no CDS, pudera, em terra de cegos, quem é vesgo é rei.
Não lhe conhecemos qualquer ideia original, que não papagueie, em forma de vulgata agressiva, o que lhe ditam de cima, mesmo se (auto-) convenceu-se que é um rebelde.
É obcecado por tudo o que tenha a ver com URSS e o comunismo. Para ele só os erros desse lado são relevantes. Lembra o pior dos ultras de direita de 75 (MIRN e afins), que justificavam os seus crimes com os dos “vermelhos”. Se eles queimam, nós queimamos mais. Se eles matam, nós matamos mais.
Para ele, os crimes cometidos em nome da religião ao longo de boa parte dos últimos dois mil anos, são suaves penas terrenas para os corpos dos torturados pela Inquisição, por todos os que foram queimados como heréticos, pelos infiéis trespassados em nome da Cruzada, e tudo isso. São crimes "relativos", por certo. Prolongar-me mais sobre isto poderia fazer pensar que sou anti-clerical, o que não sou. Sempre aceitei como legítimas TODAS as religiões e não só a Católica. Titta Maurício, pelo contrário, acha que só a posição dele é válida.
Quando da nossa discussão sobre a questão do aborto, TM escrevia sobre as Women on Waves como “As Gajas nas Ondas” e está tudo dito. O que diria se nós usássemos epítetos do género para as senhoras que, do lado pró-vida, aparecem na televisão de cruz ao peito com o ar mais beato deste mundo ?
Tem um sentido de humor tão refinado como o cotão do meu umbigo. Depois, quando não percebe as coisas, faz ameaças.
Quando se tenta discutir ideias com ele, responde com adjectivações.
Quando lhe dizemos que meteu a foice (vai para trás, satanás, uma foice) em seara alheia, abespinha-se e tende para a grosseria (Cobardia, Piedade e esses mimos, e é porque está mais disciplinado).
Quando lhe chamamos a atenção para a forma como não entramos pela qualificação (o que é muito diferente de descrição) de aspectos da vida pessoal, provoca à maneira dos arruaceiros oitocentistas de faca na liga (e isto sim é uma qualificação).
O que de si conhecemos de interesse é muito pouco. Porque coisas interessantes não abundam para conhecer sobre si. Apenas lemos as asnices com que foi povoando a secção de comentários de alguns blogs há uns meses atrás e, em outros casos, a parte dos posts a pedido. Relembramos aqui, a propósito, o que lhe responderam n’O Observador, quando se depararam com a sua pesporrência trauliteira (isto sim é uma adjectivação):


«Ó tio (dito João Titta Maurício),

Para quem meteu no mesmo saco todos os comentários e comentadores deste espaço, para quem meteu no mesmo saco do "freak bloquista malcheiroso estalinista (porque é giro ser estalinista) que nem escrever sabe" toda a esquerda, é curioso que fale de estereotipos, tio. Quanto a atacá-lo pessoalmente, longe disso, nem o conheço. Se não aceita uma piada, o problema é seu. Não comentei o conteudo porque é demasiado idiota e foi escrito de forma insultuosa. E isto não é um insulto pessoal, é um insulto ao seu comentário. Se queria exprimir a sua opinião, fizesse-o de forma cordial, como nós "os malcheirosos" até agora temos feito. Deixe lá, aposto que faz melhor... Olhe, vá tentanto, tio. Entretanto, vá chamar "rapazinho" a quem deve.»

Como vê, há mais quem o considere insultuoso e idiota.
Et pour cause...
A partir de agora, como sinal da nossa absoluta rendição perante o bloco de cimento que é a sua capacidade de debate de ideias, recusamo-nos a contraditar seja o que for que nos escreva ou comente. Continue a ameaçar, agarre num pau, veja se nos descobre para nos bater, vá fazer queixinhas aos seus amigos no Poder. Publicaremos seja o que for que envie como homenagem à demonstração das suas incapacidades (à laia de serviço público), transcrevendo apenas aqui o aviso que está na caixa de comentários do Nónio:

«os comentários neste blog são livres, mas se tiver problemas graves de controlo emocional, pedimos-lhe que se contenha na extensão dos ditos cujos e/ou abra um blog alternativo. Teremos todo o gosto em linká-lo. Obrigado»

Percebeu, ou a franga já se soltou ?

Ass: A secção dos cobardes que assinam com pseudónimo e foram casados por piedade

(Já agora, aquele convite privado de há uns tempos para nos encontrarmos e trocarmos ideias, que também em privado foi recusado, foi muito bem recusado como aqui se demonstra)

Sem comentários: