sexta-feira, março 31, 2006
Secção Nostalgia
Para que não digam que só usamos imagens de mau gosto, ofensivas, misóginas e tal que mais, aqui fica para um serão descansado, um daqueles postais que no início dos anos 70 se mandavam à família (ou recebiam) com os dizeres da praxe que começavam assim "espero que este postal vos vá encontrar a todos de boa saúde, que nós cá vamos indo com a graça de Deus..."...
AV1
Amanhã é Dia das Mentiras
E por isso mesmo, atendendo a que há quem diga que aqui só se faz contra-informação, iremos fazer os possíveis por só postar textos veros e legítimos da medula à ponta dos cabelos.
Finalmente a verdade, só a verdade e nada mais do que a verdade, no AVP sobre a terra em que vivemos e o poder que a governa.
AV1
Finalmente a verdade, só a verdade e nada mais do que a verdade, no AVP sobre a terra em que vivemos e o poder que a governa.
AV1
Publicidade Positiva
Secção Nostalgia
Após o sucesso do filme com o malogrado Christopher Reeve e com os até então 5 minutos mais caros de sempre do cinema, cortesia da curta aparição de Marlon Brando como Jor-El, foi a vez da colecção de cromos (edição da Disvenda), inovadora em 1980 pelo facto de serem em material plástico, como se fossem mesmo pedaços de película. Fiquei muito longe de conseguir os 180 cromos, o que foi uma pena, mas as prioridades eram outras.
AV1
Por portas travessas...
... acedi a uns requerimentos que andam pela CMM à espera de resposta.
Vou ver o que por lá se requere, e à primeira vista até que se requere bem, sendo que se espera que o requerente tenha direito às convenientes respostas nos prazos legais, como manda a Constituição, o reesto da legislação e a democrática boa educação.
AV1
Vou ver o que por lá se requere, e à primeira vista até que se requere bem, sendo que se espera que o requerente tenha direito às convenientes respostas nos prazos legais, como manda a Constituição, o reesto da legislação e a democrática boa educação.
AV1
É só impressão minha...
... ou os eucaliptos que eram a imagem de marca do Alto de São Sebastião, junto ao cemitério foram quase todos abaixo ?
É que eu hoje só reparei na coisa de passagem, enquanto esperava que a jubentude atravessasse na passadeira a caminhos dos estudos, enquanto eu ia "de passeio" até a um centro consumista da zona.
Nem os mortos merecem umas sombras condignas ?
AV1
É que eu hoje só reparei na coisa de passagem, enquanto esperava que a jubentude atravessasse na passadeira a caminhos dos estudos, enquanto eu ia "de passeio" até a um centro consumista da zona.
Nem os mortos merecem umas sombras condignas ?
AV1
Música Variada
AVP Cinéfilo
Será Sustentável ?
O PEV organizou uma sessão sobre Sexo Sustentável há uns dias, teoricamente dedicada à jubentude.
Não fui, pois nem era orador convidado, nem jovem ignorante.
Mas fiquei com interesse em perceber como tinha decorrido a coisa.
Ora pelos relatos que nos chegam, aquilo acabou por ser uma sessão de sentido único com muitos notáveis presentes, a mostrarem como se interessam pelo tema.
Mas agora digam-me com sinceridade...
Imaginem o que é serem um jovem/adolescente com dúvidas sobre certos assuntos e irem para a sessão e levarem lá com o vice-presidente da Câmara, uma vereadora, dois presidentes de Junta e um elemento de uma Associação de Pais.
Não me levem a mal, mas é coisa para murchar a curiosidade e a ignorância a qualquer um(a).
Que tal uma coisita mais informal ?
Sem tantos notáveis...
Mesmo só para os interessados.
Ou acham que o Tiago X está interessado em partilhar as suas experiências com a Fernanda Gaspar, ou a Vanessa Y. com o Rui Garcia ?
Não me parece.
AV1
Não fui, pois nem era orador convidado, nem jovem ignorante.
Mas fiquei com interesse em perceber como tinha decorrido a coisa.
Ora pelos relatos que nos chegam, aquilo acabou por ser uma sessão de sentido único com muitos notáveis presentes, a mostrarem como se interessam pelo tema.
Mas agora digam-me com sinceridade...
Imaginem o que é serem um jovem/adolescente com dúvidas sobre certos assuntos e irem para a sessão e levarem lá com o vice-presidente da Câmara, uma vereadora, dois presidentes de Junta e um elemento de uma Associação de Pais.
Não me levem a mal, mas é coisa para murchar a curiosidade e a ignorância a qualquer um(a).
Que tal uma coisita mais informal ?
Sem tantos notáveis...
Mesmo só para os interessados.
Ou acham que o Tiago X está interessado em partilhar as suas experiências com a Fernanda Gaspar, ou a Vanessa Y. com o Rui Garcia ?
Não me parece.
AV1
Misoginia Erudita: Quotas e Paridade
Sei que sou homem (é o que consta, apesar dos boatos) e sei que a minha opinião pode ser mal interpretada.
Tanto melhor.
Sou contra as quotas e a paridade na política.
Uma coisa é a proibição ou limitações ao acesso, outra é o empurrão à força e a participação a bem ou a mal.
E não vale alegar com o paralelismo da affirmative action americana em favor dos negros, porque aí tratava-se de forçar o acesso a instituições e espaços antes legalmente vedados a uma minoria étnica. Depois o politicamente correcto deu-lhe uma volta, mas isso é outra conversa.
Mas voltando ao caso nacional: na TV vi de raspão as intervenções sobre o assunto e senti-me algo estranho por concordar com a Teresa Caeiro do CDS (ó rica, está-se a deixar engordar um bocadinho, veja lá...) e a Zita Seabra (brrr) do PSD sobre o assunto, mas diverti-me com a Odete Santos e a sua ironia sobre o assunto, assim como com a cor do cabelo.
Do lado do PS, vou coibir-me de comentar os argumentos da Maria de Belém, pois mesmo na televisão tenho tendência a afastar-me por: a) receio quanto aos efeitos da laca no meu sistema respiratório; b) pavor de que ela se parta se eu respirar com muita força.
Do lado do Bloco, ouvi o Louçã a perorar sobre estatísticas de mulheres no Parlamento.
Fiquei confuso.
Por duas razões:
Primeira: não era ele quem achava que só que é pai poderia falar sobre o aborto ? Então, sobre a paridade não deveriam só falar mulheres ? Eu acho que não, tanto que aqui estou a escrever, mas de acordo com aquela lógica louçanista de só falar de um assunto quem tem a experiência "de ser", ele devia ter dado lugar a uma colega deputada, se possível outra que não a Ana Drago.
Segunda: o Bloco só tem uma proporção de deputadas superior à média porque teve resultados eleitorais que eram inesperados à data da elaboração das listas, pois se tudo tivesse corrido como as previsões apontavam em 5 ou 6 deputados só estaria uma mulher, a ainda jovem Ana Drago. As outras duas colegas de Bloco só lá apareceram porque os votos em Setúbal e no Porto excederam em muito as expectativas.
Mas enfim, a coerência também pode resultar de circunstâncias felizes.
Quanto ao resto, apenas um ou outro detalhe: e se em vez de uma mulher em cada lista depois de cada par de homens fosse ao contrário, uma mulher antes de cada par de homens ? Aí sim era boa vontade mesmo. E mesmo para acabar aquele detalhe que marca sempre o espírito observador do AVP: será que a Maria de Belém foi eleita a seguir ao par António Vitorino/Marques Mendes, mesmo sem serem do mesmo partido ?
É que a paridade, não se medindo aos palmos, deve ter em atenção todas as nuances do problema.
AV1
Tanto melhor.
Sou contra as quotas e a paridade na política.
Uma coisa é a proibição ou limitações ao acesso, outra é o empurrão à força e a participação a bem ou a mal.
E não vale alegar com o paralelismo da affirmative action americana em favor dos negros, porque aí tratava-se de forçar o acesso a instituições e espaços antes legalmente vedados a uma minoria étnica. Depois o politicamente correcto deu-lhe uma volta, mas isso é outra conversa.
Mas voltando ao caso nacional: na TV vi de raspão as intervenções sobre o assunto e senti-me algo estranho por concordar com a Teresa Caeiro do CDS (ó rica, está-se a deixar engordar um bocadinho, veja lá...) e a Zita Seabra (brrr) do PSD sobre o assunto, mas diverti-me com a Odete Santos e a sua ironia sobre o assunto, assim como com a cor do cabelo.
Do lado do PS, vou coibir-me de comentar os argumentos da Maria de Belém, pois mesmo na televisão tenho tendência a afastar-me por: a) receio quanto aos efeitos da laca no meu sistema respiratório; b) pavor de que ela se parta se eu respirar com muita força.
Do lado do Bloco, ouvi o Louçã a perorar sobre estatísticas de mulheres no Parlamento.
Fiquei confuso.
Por duas razões:
Primeira: não era ele quem achava que só que é pai poderia falar sobre o aborto ? Então, sobre a paridade não deveriam só falar mulheres ? Eu acho que não, tanto que aqui estou a escrever, mas de acordo com aquela lógica louçanista de só falar de um assunto quem tem a experiência "de ser", ele devia ter dado lugar a uma colega deputada, se possível outra que não a Ana Drago.
Segunda: o Bloco só tem uma proporção de deputadas superior à média porque teve resultados eleitorais que eram inesperados à data da elaboração das listas, pois se tudo tivesse corrido como as previsões apontavam em 5 ou 6 deputados só estaria uma mulher, a ainda jovem Ana Drago. As outras duas colegas de Bloco só lá apareceram porque os votos em Setúbal e no Porto excederam em muito as expectativas.
Mas enfim, a coerência também pode resultar de circunstâncias felizes.
Quanto ao resto, apenas um ou outro detalhe: e se em vez de uma mulher em cada lista depois de cada par de homens fosse ao contrário, uma mulher antes de cada par de homens ? Aí sim era boa vontade mesmo. E mesmo para acabar aquele detalhe que marca sempre o espírito observador do AVP: será que a Maria de Belém foi eleita a seguir ao par António Vitorino/Marques Mendes, mesmo sem serem do mesmo partido ?
É que a paridade, não se medindo aos palmos, deve ter em atenção todas as nuances do problema.
AV1
Pois, pois, bem me parecia...
Ao que parece, em todo este debate sobre o repatriamento de emigrantes ilegais no Canadá, quase todos temos falhado um detalhe: muitos dos nossos simpáticos compatriotas, para além de se terem instalado lá com um mero visto turístico, invocaram depois para permanecer o estatuto de refugiado, alegando sofrer perseguições de carácter religioso ou político no seu país de origem.
Pois é...
Amor à pátria é assim.
Mesmo eu, cercado por moiteiros a nascente e poente, com o rio poluído a Norte e só uma via escapatória para sul pelas Arroteias e Barra Cheia, ainda não me lembrei de alegar isso.
AV1
Pois é...
Amor à pátria é assim.
Mesmo eu, cercado por moiteiros a nascente e poente, com o rio poluído a Norte e só uma via escapatória para sul pelas Arroteias e Barra Cheia, ainda não me lembrei de alegar isso.
AV1
quinta-feira, março 30, 2006
Afinal são mais do que os dedos de uma mão...
... os espaços comerciais que aí estão para abrir, de acordo com o Zelupi.
Só não sei, com a crise e coiso e tal, como é que há consumo para suportar tudo isto ?
Eu sei que a CMM dá de comer a 1000 famílias, ou talvez menos porque há famílais plurirepresentadas, mas onde é que se arranja gente para dar lucro a isto tudo ?
Está bem que algumas são lojas de hard discount, daquelas que conseguiriam clientes mesmo no Burkina Faso ou no Nepal, mas mesmo assim é muita área (mais de 9000 metros quadradinhos) para ocupar com prateleiras, que depois é preciso esvaziar à custa dos bolsos da populaça.
A única solução que encontro é... é... claro:
Aumentar o número de consumidores !!!
Como ?
Arranjando mais casinhas, é óbvio e evidente !
E estradas, ou bocadinhos de estradas, de quatro-faixas.
E rotundas.
Muitas.
Aquela ali ao pé da Lagoa da Pega, ficou tão cansada de esperar pelos melhoramentos , que acabou por se embelezar a si mesma, com belas papoilas vermelhas a esvoaçar ao vento.
E, até pela cor, é capaz de continuar assim mais uns tempos.
AV1
Só não sei, com a crise e coiso e tal, como é que há consumo para suportar tudo isto ?
Eu sei que a CMM dá de comer a 1000 famílias, ou talvez menos porque há famílais plurirepresentadas, mas onde é que se arranja gente para dar lucro a isto tudo ?
Está bem que algumas são lojas de hard discount, daquelas que conseguiriam clientes mesmo no Burkina Faso ou no Nepal, mas mesmo assim é muita área (mais de 9000 metros quadradinhos) para ocupar com prateleiras, que depois é preciso esvaziar à custa dos bolsos da populaça.
A única solução que encontro é... é... claro:
Aumentar o número de consumidores !!!
Como ?
Arranjando mais casinhas, é óbvio e evidente !
E estradas, ou bocadinhos de estradas, de quatro-faixas.
E rotundas.
Muitas.
Aquela ali ao pé da Lagoa da Pega, ficou tão cansada de esperar pelos melhoramentos , que acabou por se embelezar a si mesma, com belas papoilas vermelhas a esvoaçar ao vento.
E, até pela cor, é capaz de continuar assim mais uns tempos.
AV1
O pior está para vir ?
De acordo com um estudo encomendado pelo Governo para servir de base à reforma da Administração Pública, são 187 os organismos a extinguir e, de forma directa ou indirecta, muitas dezenas de milhar de postos de trabalho a perderem a sua utilidade.
Que há organismos a mais e gente recrutada a torto e a direito como forma encapotada de clientelismo partidário e pessoal já se sabia, pois o Estado sempre tem funcionado como almofada social que modera a gravidade do desemprego.
Que é necessário controlar isso também sabemos.
Que estes números são atirados para fora, para provocar reacções e, depois de alguma negociação, chegar-se a valores bem menos dramáticos, também já se sabe que faz parte da coreografia política.
Agora que os efeitos sociais deste emagrecimento do Estado vão ser complicados, isso vão ser, como destacaram os analistas económicos de serviço nas televisôes privadas (Ferreira Gomes na SIC e Peres Metello na TVI).
Resta saber o que irão apresentar como alternativa à "mobilidade" e à "disponibilidade" as organizações sindicais, para além dos protestos de rua.
Como sempre, acho muito estimável estar contra e eu próprio gosto de me armar em do contra, mas isso nos tempos que correm (e em todos) não chega, pois há que ter uma ideia alternativa para resolver os problemas.
E que o Estado, Central e Local, está gordinho e anafado em matéria de pessoal, está.
Mesmo se, por paradoxal que pareça, em muitos serviços essenciais faltem mais pessoas qualificadas.
Mas isso é por causa do tipo de recrutamento quese foi fazendo nos últimos 20, 30, 40 ou mais de 50 anos, em que as fidelidades e amizades sempre suplantaram em muito as qualidades.
AV1
Que há organismos a mais e gente recrutada a torto e a direito como forma encapotada de clientelismo partidário e pessoal já se sabia, pois o Estado sempre tem funcionado como almofada social que modera a gravidade do desemprego.
Que é necessário controlar isso também sabemos.
Que estes números são atirados para fora, para provocar reacções e, depois de alguma negociação, chegar-se a valores bem menos dramáticos, também já se sabe que faz parte da coreografia política.
Agora que os efeitos sociais deste emagrecimento do Estado vão ser complicados, isso vão ser, como destacaram os analistas económicos de serviço nas televisôes privadas (Ferreira Gomes na SIC e Peres Metello na TVI).
Resta saber o que irão apresentar como alternativa à "mobilidade" e à "disponibilidade" as organizações sindicais, para além dos protestos de rua.
Como sempre, acho muito estimável estar contra e eu próprio gosto de me armar em do contra, mas isso nos tempos que correm (e em todos) não chega, pois há que ter uma ideia alternativa para resolver os problemas.
E que o Estado, Central e Local, está gordinho e anafado em matéria de pessoal, está.
Mesmo se, por paradoxal que pareça, em muitos serviços essenciais faltem mais pessoas qualificadas.
Mas isso é por causa do tipo de recrutamento quese foi fazendo nos últimos 20, 30, 40 ou mais de 50 anos, em que as fidelidades e amizades sempre suplantaram em muito as qualidades.
AV1
Fecha e abre
Nas páginas 38 e 39 da edição de hoje da Visão, faz-se o inventário de todos os equipamentos que o Estado pretende fechar um pouco por todo o país, com destaque para o Interior e para zonas menos densamente povoadas, agravamento os riscos de desertificação.
Estão dentro dos critérios de extinção 344 freguesias, 1461 escolas e 51 postos de forças de segurança, não se falando aqui no número de postos de Saúde a abater.
Entretanto, todas as semanas temos notícia da abertura de médias e grandes superfícies um pouco por todo o lado.
Não falando dos Fóruns e Shoppings, embora esses corram mais para os grandes aglomerados populacionais.
Não é por nada, mas tenho a impressão que será sempre mais fácil encontrar um Lidl, um Modelo, um MiniPreço ou um Plus do que um Centro de Saúde ou uma Escola.
Veja-se o caso do nosso concelho: em Alhos Vedros não há posto de forças de segurança (mas há dois na Moita), mas no espaço da freguesia as médias superfícies já começam a avançar pelos dedos de uma mão.
AV1
Estão dentro dos critérios de extinção 344 freguesias, 1461 escolas e 51 postos de forças de segurança, não se falando aqui no número de postos de Saúde a abater.
Entretanto, todas as semanas temos notícia da abertura de médias e grandes superfícies um pouco por todo o lado.
Não falando dos Fóruns e Shoppings, embora esses corram mais para os grandes aglomerados populacionais.
Não é por nada, mas tenho a impressão que será sempre mais fácil encontrar um Lidl, um Modelo, um MiniPreço ou um Plus do que um Centro de Saúde ou uma Escola.
Veja-se o caso do nosso concelho: em Alhos Vedros não há posto de forças de segurança (mas há dois na Moita), mas no espaço da freguesia as médias superfícies já começam a avançar pelos dedos de uma mão.
AV1
Há mais vida no Pinhal
Não é só a Frente de Libertação Caramela que já linkámos de forma permanente.
Agora também temos o Pinhal Novo a Concelho, aspiração já com alguma tradição mas que, como já sabem a minha posição contra a fragmentação dos municípios, tem a minha moderada compreensão.
É que eu não tenho nada contra as sedes de concelho que o são por razões de tradição e não só de dimensão: Palmela, Seixal, Alhos Vedros, oopppsssss, Alhos Vedros não é...
A blogosfera continua animada e criativa, só para os lados da Moita é que o situacionismo embosta o espírito, Arre-Macho à parte, claro.
AV1
Agora também temos o Pinhal Novo a Concelho, aspiração já com alguma tradição mas que, como já sabem a minha posição contra a fragmentação dos municípios, tem a minha moderada compreensão.
É que eu não tenho nada contra as sedes de concelho que o são por razões de tradição e não só de dimensão: Palmela, Seixal, Alhos Vedros, oopppsssss, Alhos Vedros não é...
A blogosfera continua animada e criativa, só para os lados da Moita é que o situacionismo embosta o espírito, Arre-Macho à parte, claro.
AV1
Afinal há gente preocupada !
Ainda do Diário de Notícias (já que dizem que trabalho lá e o Público não tem acesso livre):
Investigador português propõe rede mundial para biodiversidade
Agora seria interessante que a nível local alguém percebesse a importância da questão e que é como a água, se não começamos pela nossa casa...
AV1
Investigador português propõe rede mundial para biodiversidade
Dizem-no todos os relatórios regionais e globais: a perda de biodiversidade no planeta está em curso, e a ritmo acelerado. Segundo o último diagnóstico das Nações Unidas, essa tendência estará mesmo a aumentar. Mas qual é a medida exacta dessa erosão? Que parcelas são mais vulneráveis e que medidas serão eficazes para travar este fenómeno?
Para o investigador português, e especialista nesta a área, Henrique Pereira, as respostas terão de passar obrigatoriamente por uma monitorização global do problema. Por isso propõe, com o seu colega David Cooper, o estabelecimento de uma rede mundial de investigação para fazer essa avaliação. Pragmatismo e harmonização de dados são duas das traves-mestras que presidem à ideia. Os custos, estimam os dois cientistas, serão da ordem dos 10 milhões de euros anuais.»
Agora seria interessante que a nível local alguém percebesse a importância da questão e que é como a água, se não começamos pela nossa casa...
AV1
E com isto, ninguém se preocupa ?
Do Diário de Notícias:
«Plano do Governo leva PJ a ameaçar com demissão
Perto disto as ideias do Governo Santana Lopes/Portas para esta área até nos parecem ingénuas de tão tímidas.
AV1
«Plano do Governo leva PJ a ameaçar com demissão
Os directores da Polícia Judiciária (PJ) ameaçam demitir-se em bloco se o Governo insistir em retirar da alçada desta força policial a actividade da Interpol e da Europol. Afastando a Judiciária da intervenção e competências que actualmente detém em matéria de cooperação internacional.
(...)
Na calha, de acordo com o documento preliminar do PRACE, está a transferência da área do gabinete nacional da Interpol e da Unidade Nacional da Europol da Judiciária para o reestruturado Gabinete Coordenador de Segurança, que funciona na dependência da Presidência do Conselho de Ministros.»
.Perto disto as ideias do Governo Santana Lopes/Portas para esta área até nos parecem ingénuas de tão tímidas.
AV1
2+2=0
A técnica é a mesma.
O tipo de horário é o mesmo.
A falta de variedade vernacular é a mesma.
A origem parece ser a mesma.
Então parece-me que temos um amigo de volta à nossa caixa de comentários.
Chatice que o tenham cortado noutro lado.
E agora, se eu o censurar ?
Serei anti-democrático ou continuarei democrático como os outros.
Então se eu conseguir perceber a seguir a que post é que a raiva se soltou, chego quase a ver o rapaz perante mim.
Mas que a raiva latente me diverte imenso, lá isso diverte.
Pede-se aos restantes comentadores que façam como se faz num passeio perante um dejecto animal inconveniente.
Contorna-se, passa-se por cima rapidamente, mas não vale a pena cheirar o odor.
AV1
O tipo de horário é o mesmo.
A falta de variedade vernacular é a mesma.
A origem parece ser a mesma.
Então parece-me que temos um amigo de volta à nossa caixa de comentários.
Chatice que o tenham cortado noutro lado.
E agora, se eu o censurar ?
Serei anti-democrático ou continuarei democrático como os outros.
Então se eu conseguir perceber a seguir a que post é que a raiva se soltou, chego quase a ver o rapaz perante mim.
Mas que a raiva latente me diverte imenso, lá isso diverte.
Pede-se aos restantes comentadores que façam como se faz num passeio perante um dejecto animal inconveniente.
Contorna-se, passa-se por cima rapidamente, mas não vale a pena cheirar o odor.
AV1
É a minha opinião, e pronto !
No Jornal da Moita anunciam-se maravilhas mil em matéria de melhoramentos.
Ele é equipamentos na Quinta da Fonte da Prata, ele é acessos alargados entre a Baixa da Banheira e o Parque das Salinas em Alhos Vedros com 3-rotundas-3.
Só que, se lermos bem a origem de tais melhoramentos, percebemos que são sempre contrapartidas por parte das empresas particulares que ganharam ddireitos para instalarem os seus empreendimentos em territórios do concelho, neste caso da freguesia de Alhos vedros.
Dirão os defensores desta lógica: são empreendimentos importantes que, para além de trazerem desenvolvimento, ainda são obrigados a fazer tais melhoramentos.
Pois, está bem, responderei eu, mas tudo isso é feito à custa de direitos da ocupação do solo público que é finito e mais do que finito é de todos nós e eu ainda me lembro daquela que a terra deve ser de quem a trabalha e não me parece que... adiante.
E depois quandpo não houver mais nada para bender, empenhar ou permutar ? Será o ar ?
A minha objecção de fundo, é que estes empreendimentos são sempre ou de carácter imobiliário ou de carácter comercial e nunca produtivo.
Lá temos mais duas superfícies comerciais a ajudar a esganar o comércio local e a saturar de trânsito zonas já de si um pouco complicadas.
Assim como os equipamentos surgem sempre depois dos empreendimentos já lá estarem há anos, em vez de serem erguidos como infraestrura inicial e mais-valia para quem se quer fixar na zona.
Mas eu sou incurável, estou sempre a ver a garrafita de moscatel roxo meio vazia, logo essas que são tão pequenitas.
AV1
Ele é equipamentos na Quinta da Fonte da Prata, ele é acessos alargados entre a Baixa da Banheira e o Parque das Salinas em Alhos Vedros com 3-rotundas-3.
Só que, se lermos bem a origem de tais melhoramentos, percebemos que são sempre contrapartidas por parte das empresas particulares que ganharam ddireitos para instalarem os seus empreendimentos em territórios do concelho, neste caso da freguesia de Alhos vedros.
Dirão os defensores desta lógica: são empreendimentos importantes que, para além de trazerem desenvolvimento, ainda são obrigados a fazer tais melhoramentos.
Pois, está bem, responderei eu, mas tudo isso é feito à custa de direitos da ocupação do solo público que é finito e mais do que finito é de todos nós e eu ainda me lembro daquela que a terra deve ser de quem a trabalha e não me parece que... adiante.
E depois quandpo não houver mais nada para bender, empenhar ou permutar ? Será o ar ?
A minha objecção de fundo, é que estes empreendimentos são sempre ou de carácter imobiliário ou de carácter comercial e nunca produtivo.
Lá temos mais duas superfícies comerciais a ajudar a esganar o comércio local e a saturar de trânsito zonas já de si um pouco complicadas.
Assim como os equipamentos surgem sempre depois dos empreendimentos já lá estarem há anos, em vez de serem erguidos como infraestrura inicial e mais-valia para quem se quer fixar na zona.
Mas eu sou incurável, estou sempre a ver a garrafita de moscatel roxo meio vazia, logo essas que são tão pequenitas.
AV1
VPM: A substância em falta
Já me custa escrever sobre este abnegado intelectual moiteiro, homem de todos os ofícios em defesa da festa brava, sempre disposto a dar a cara em primeiro plano à fotografia em eventos taurinos, depois relatados na revista de que é um dos directores ou editores ou redactores ou lá o que é.
O rapaz, diz-me toda a gente que o conhece, é um bom rapaz, boa pessoa, amigo do seu amigo e tudo o mais.
Confesso não o conhecer pessoalmente, mas aceito as descrições como boas.
O meu problema, se chega a sê-lo, é com a sua persona pública, ou seja, com quem é autor de algumas das prosas mais pretensiosas dos últimos anos na imprensa local, sempre cheias de subentendidos, de coisas nque não se designam perfeitamente e de previsões acertadas depois do desfecho dos acontecimentos.
Mas até agora, vá que não vá.
Era um promotor destacado da moitice e da ideologia oficial do poder moiteiro, na sua versão recente político-taurina, mas não se metia directamente com a nossa terra.
Mas desta vez pisou em ramo verde, que é uma das cores alhosvedrenses.
E pisou de forma algo desastrada, claramente carente de fundamentação e de forma evidente a fazer um frete ou então a dar largas a uma sua descontrolada raiva contida e não assumida contra o AVP e eu em particular (sim, eu sei !), masacarando isso com uma erudição que se lhe escapa por qualquer lado que não pela prosa.
Senão vejamos:
Alto: antes de mais, deixem de lado as últimas 3 colunas do texto que não passam de mambo-jambo verborreico e com tanto conteúdo substantivo como uma anedota do Fernando Rocha. Aquilo tem muito labor intelectual, visto de fora, mas não passa de um conjunto de reflexões certamente muito pessoais e legítimas, mas que para o caso em apreço e que resulta do título do artigo, não adiantam nada.
Concentremo-nos pois nos argumentos contidos nas duas primeiras colunas do texto de VPM e que são os seguintes, no que se refere à decadência de Alhos Vedros.
1) A desagregação do concelho de Alhos Vedros não se deve à autonomização de alguns lugares que o constituíam.
2) A evolução demográfica desta região foi desfavorável a Alhos Vedros entre os séculos XVI e XVIII.
3) No século XX, o Lavradio e a Baixa da Banheira cresceram muito e Alhos Vedros não.
4) Há 3 factores que contribuíram para o declínio de Alhos Vedros: assoreamento do Tejo, excentricidade em relação a novas rotas de comércio e trânsito de peões (!?) e depovoamento por pestilência.
A dar ganga a estas teorias, de há muito conhecidas e adiantadas por pessoas como José Manuel Vargas, Ana Leal ou António Ventura, VPM cita um livro pouco mais novo do que eu e "Bíblia" de todo o estudioso preguiçoso da margem sul (da autoria de Maria Alfreda Cruz) e os dados de recenseamentos de meados do século XX. O que é manifestamente curto, mesmo para um leigo como eu em Antopologias e outros saberes conexos.
Mas vamos lá atentar com mais cuidado ao argumentário do articulista, colocando-lhe um ou outro grão de areia na engrenagem intelectual.
Em primeiro lugar, os dados demográficos que apresenta são muito rarefeitos e passam por cima do facto da quebra maior em termos de crescimento se ter dado em Alhos Vedros, pelo que se sabe, ainda no século XV, quando a Peste Negra acabou por passar as margens do Tejo e fazer deste lado os seus efeitos, ao que não será estranho o facto do trânsito frequente entre a capital e AV quando o rei D. João nela se abrigou, exactamente da Peste que se espalhava por Lisboa.
Em segundo, afirma uma coisa perfeitamente estapafúrdia que é dizer que o concelho de Alhos Vedros não se desagregou por autonomia gradual de outras unidades adminsitrativas, mas pela dinâmica própria dessas localidades. Ora isto é um silogismo, ou melhor, é uma raciocínio teleológico, que encerra em si mesmo a sua resposta, ou seja, a sua formulação contém a resposta. Claro que a autonomia das outras localidades como o Barreiro e o Lavradio se deve à distância a que se encontravam de AV e ao seu crescimento populacional.
O mesmo já não se terá passado tanto com a Moita, por acaso, pois não será por desconhecimento mas falta de ocasião que VPM não terá usado os dados disponíveis para o século XVII, tanto sobre a população (pois é, para ler Nicolau de Oliveira não chega ir à Biblioteca Municipal), como sobre as circunstâncias da autonomização da Moita (deve ter qualquer coisa contra a leitura da obra da sua colega Maria Clara Santos publicada pela CMM há cerca de 15 anos) e todas as manigâncias em seu redor. Mas devemos ter compreensão, pois não podemos exigir a um técnico local com assoberbado horário de trabalho que possa aceder a esse tipo de leituras mais demoradas.
Em terceiro, mesmo que as ideias de VPM sejam válidas para as dinâmicas de crescimento, não deixa de ser válida a maior crítica substancial que aqui no AVP fazemos ao poder municipal sediado na Moita, na sua vertente moiteira, que é o do tratamento discriminatório de que AV foi sendo objecto desde que perdeu autoridade sobre si.
Porque não cresceu mais ? Porque estava mais longe da CUF, é certo, mas também porque um certo Presidente da CMM durante o Estado Novo assim o determinou, coisa que o jovem VPM não sabe, nunca ouviu falar, nem terá a possibilidade de ler em livro, pois é detalhe da tradição oral, área de estudo estranha por certo à vertente antropológica que perfilha.
Mas, e para terminar que a arenga vai longa, VPM não percebe que a crítica feita aos desmandos que têm sido feitos relativamente a Alhos Vedros nos últimos 100-150 anos, tem como origem o conteúdo da acção ou inacção política do poder moiteiro e não necessariamente a existência de um poder na Moita.
Se o seu exercício fosse ou tivesse sido justo e competente, tudo bem.
Mas não o foi.
Por falta de visão política.
Por casos de má-fé individual (o citado Presidente da CMM durante a ditadura).
E, evidentemente, por incapacidade técnica, como se percebe pelas insuficiências que alguns sectores teimam em orgulhosamente demonstrar.
Só espero que o trabalho político desenvolvido, mesmo se com a cobertura do valor académico acrescentado (?!), tenha a devida compensação pelas chefias e as palmadinhas nas costas dos seus colegas ainda menos capazes (ou com mais vergonha) de produzir este tipo de relambório.
AV1
Olhá afinal !
O Jornal da Moita revelou-se bem mais interessante do que o esperado.
Por um lado, temos a vertente de Boletim Municipal oficioso em que são noticiados os "melhoramentos" locais de forma bem descritiva e cordata, melhoramentos esses cujo modelo haverei de abordar a breve prazo.
Depois temos o relato da iniciativa do PEV que discutou o Sexo Sustentável, teoricamente algo dirigido para a Juventude, mas em que, por entre o relato das intervenções e a anotação cuidada das presenças notáveis, só se fica sem perceber se havia algum jovem na sala.
Pelo meio, temos a notável piéce de resistance do moieiro-mor, o antropólogo do regime, o técnico que é político, mas um político que é flexível e aberto a todos os ventos de mudança que sobrem de qualquer dos cantos que cheirem a poder, que ocupa toda uma página com um texto opinativo-interpretativo sobre o declínio de Alhos Vedros, verdadeira peça antológica de relação inversamente proporcional entre aparato e substância.
Até o pobre Nuno Cavaco foi empurrado para fora da página, para dar largas à erudição deste portento do bestunto moiteiro, emérito vencedor do 1º prémio Nalguinhas da Moita.
por este andar ainda leva a terceira edição do prémio para casa, desempatando com João Lobo na liderança da compita.
AV1
Por um lado, temos a vertente de Boletim Municipal oficioso em que são noticiados os "melhoramentos" locais de forma bem descritiva e cordata, melhoramentos esses cujo modelo haverei de abordar a breve prazo.
Depois temos o relato da iniciativa do PEV que discutou o Sexo Sustentável, teoricamente algo dirigido para a Juventude, mas em que, por entre o relato das intervenções e a anotação cuidada das presenças notáveis, só se fica sem perceber se havia algum jovem na sala.
Pelo meio, temos a notável piéce de resistance do moieiro-mor, o antropólogo do regime, o técnico que é político, mas um político que é flexível e aberto a todos os ventos de mudança que sobrem de qualquer dos cantos que cheirem a poder, que ocupa toda uma página com um texto opinativo-interpretativo sobre o declínio de Alhos Vedros, verdadeira peça antológica de relação inversamente proporcional entre aparato e substância.
Até o pobre Nuno Cavaco foi empurrado para fora da página, para dar largas à erudição deste portento do bestunto moiteiro, emérito vencedor do 1º prémio Nalguinhas da Moita.
por este andar ainda leva a terceira edição do prémio para casa, desempatando com João Lobo na liderança da compita.
AV1
Prefira sempre o comércio local IX
E a modos que é assim...
Isto hoje anda muito entediado por estas bandas, com a necessidade de instalar, reinstalar e desinstalar muitas e desvairadas drivers e quase todos os programas que faziam mexer a máquina. Parecendo que não este tipo de trabalho embrutece o espírito e limpa todos os catalizadores de humor que tenhamos cá dentro.
O multifunções já pisca-pisca, a impressora já mexe, o velho scanner continua defunto, as colunas de som ainda estão com os fios trocados.
Já consegui achar uma pasta de músicas que parecia perdida entre tantas atribulações nos últimos tempos.
As imagens estão todas no lugar, das misóginas (aumentadas hoje com as dos calendários Pirelli, graças ao Brocas) às xenófobas.
Está quase tudo, mas ainda faltam duas ou três ferramentas essenciais, pois não acho o cd do meu Publisher legal e o AV2 vai ter de contribuir com o Photoshop se é que quer que eu faça alguma coisa com imagens.
A casinhota está quase arrumada, no meio da confusão.
Agora para descansar e fechar rapidamente os olhos por um bocadinho, vou ler o artigo de um opinador local que esta semana ainda está mais chato e repetitivo do que o costume. Já tinha começado a ler outro, assim mais para o profundo, mas de repente desapareceu-me do ecrã quando refresquei o dito.
Portanto, se ouvirem um tombo, fui eu a cair da cadeira em cima da pilha de cds.
Desculpem lá, mas isto só depois de almoço deve animar.
AV1
O multifunções já pisca-pisca, a impressora já mexe, o velho scanner continua defunto, as colunas de som ainda estão com os fios trocados.
Já consegui achar uma pasta de músicas que parecia perdida entre tantas atribulações nos últimos tempos.
As imagens estão todas no lugar, das misóginas (aumentadas hoje com as dos calendários Pirelli, graças ao Brocas) às xenófobas.
Está quase tudo, mas ainda faltam duas ou três ferramentas essenciais, pois não acho o cd do meu Publisher legal e o AV2 vai ter de contribuir com o Photoshop se é que quer que eu faça alguma coisa com imagens.
A casinhota está quase arrumada, no meio da confusão.
Agora para descansar e fechar rapidamente os olhos por um bocadinho, vou ler o artigo de um opinador local que esta semana ainda está mais chato e repetitivo do que o costume. Já tinha começado a ler outro, assim mais para o profundo, mas de repente desapareceu-me do ecrã quando refresquei o dito.
Portanto, se ouvirem um tombo, fui eu a cair da cadeira em cima da pilha de cds.
Desculpem lá, mas isto só depois de almoço deve animar.
AV1
Secção Nostalgia
É impressão minha...
... ou o Distrito Online anda a descer na escala das simpatias dos órgãos distribuidores da opinião local ?
É verdade que aquilo tem dias seguidos sem qualquer tipo de conteúdo novo, mas parece que os articulistas mais doutos do burgo migraram para outras lojas, aparentemente mais atraentes e acolhedoras.
Esta semana, pelas amostras que já vi, o nível da opinião produzida é assim como que direi... pró fraquinho e inconsequente, nem parecendo valer a pena bater mais nos ceguinhos.
E ainda não vi o Jornal da Moita mas também não se adivinha assim muito promissor.
Melhor, menos trabalho, menos discussão e sempre posso dar folga ao varapau e reinstalar todos os programas que se me foram à vida.
AV1
É verdade que aquilo tem dias seguidos sem qualquer tipo de conteúdo novo, mas parece que os articulistas mais doutos do burgo migraram para outras lojas, aparentemente mais atraentes e acolhedoras.
Esta semana, pelas amostras que já vi, o nível da opinião produzida é assim como que direi... pró fraquinho e inconsequente, nem parecendo valer a pena bater mais nos ceguinhos.
E ainda não vi o Jornal da Moita mas também não se adivinha assim muito promissor.
Melhor, menos trabalho, menos discussão e sempre posso dar folga ao varapau e reinstalar todos os programas que se me foram à vida.
AV1
quarta-feira, março 29, 2006
Nem sei que diga...
... a algumas das frases publicitárias que foram inventadas para os outdoors promocionais do "novo" Rio Sul Shopping, ali no Fogueteiro onde antes era um mero continente.
Já lá fui e a coisa é curta, apesar do alarido e das previsões miliardárias.
Já lá fui, repito, e fui à procura do sítio onde "as Ninfas e os Deuses se encontram" que foi a frase mais imaginativa que os criativos arranjaram para a campanha.
É assim, se os Deuses são adolescentes borbulhentos e mal-vestidos a mastigar sandochas com a boca escancarada e se as Ninfas são raparigonas robustas, de calças de cós descaído com um pouco mais de adiposidade à mostra do que o necessário e um cigarro displiscente nos dedos, então o sítio certo é a zona das comidas que fica lá em cima mesmo em frente da entrada dos cinemas.
É que já não se fazem muitos deuses apolíneos e as ninfas jeitosas estão pela hora da morte.
AV1
Já lá fui e a coisa é curta, apesar do alarido e das previsões miliardárias.
Já lá fui, repito, e fui à procura do sítio onde "as Ninfas e os Deuses se encontram" que foi a frase mais imaginativa que os criativos arranjaram para a campanha.
É assim, se os Deuses são adolescentes borbulhentos e mal-vestidos a mastigar sandochas com a boca escancarada e se as Ninfas são raparigonas robustas, de calças de cós descaído com um pouco mais de adiposidade à mostra do que o necessário e um cigarro displiscente nos dedos, então o sítio certo é a zona das comidas que fica lá em cima mesmo em frente da entrada dos cinemas.
É que já não se fazem muitos deuses apolíneos e as ninfas jeitosas estão pela hora da morte.
AV1
Finalmente !!!
Ao fim de 12 dias recuperei finalmente o meu computador central com mais um disco rígido mas, apesar de tudo, com algumas baixas em matéria de pastas de música, 80% do software por instalar, sem a lista de favoritos da net e, por tudo isso, com necessidade de perder um bom tempo a finar o funcionamento da máquina que está, não como tinha dito sobre a Alexandra Lencastre mas afinal ao contrário dela, com a fachada igual e o interior todo modificado.
Por isso os níveis de paciência encurtam, em especial para quem parece fazer da bronquidão mental a sua principal função na blogosfera, aliando uma completa incapacidade de sorrir sem ser pela boçalidade mais básica com uma paradoxal atitude de copinhos de leite politicamente correctos que não se aguenta sem muito Guronsan.
Vamos lá a ver.
Há um anónimo que escreve uma dezena de comentários em que me chama de panasca, traidor e ladrão para cima, para baixo e para o lado.
Tudo bem, por mim até podiam ser 150 comentários que tanto se me dava nos tempos que correm.
A pessoa em causa (tipo, gajo, menina ou senhora) sendo anónima-anónima, sem qualquer nick, não é identificável com ninguém, sem ser pelo tipo de linguajar rasteiro.
Mas posso anotar o facto e, através de uma imagem, chamar-lhe macaquinho(a) de imitação de outros que já andaram por aí ?
Não !!! Aparece logo um virgem púdico e enrubescido a insinuar que eu afinal posso ser o tal que é racista e zenófobo [sic] que chamou não sei o quê a quem.
Aparentemente, esta argumentação só é possível se quem a faz sabe quem me chamou desta vez e da outra, este tipo de nomes amorosos.
Mas o anónimo em causa, que certamente é amigo de quem acha que os anónimos não devem ser anónimos, não se apercebe do contra-senso em que caiu.
Mas paciência.
Apetece-me incluir umas imagens de belas actrizes, inventando um título de historinha infantil para as legendar.
Não posso !
Porque há um recalcado e rebarbado qualquer que acha que eu estou a tornar o corpo feminino como um mero objecto e sou um misógino.
Se riposto em tom jocoso, passo a ser travesti, paneleiro e tudo o mais (tudo por aí espalhado nos comentários), certamente uma forma de expressão que os anti-avp's usam, mas que criticam quando mudam de roupagem.
Paciência de novo, que a coerência não nasceu para todos, muito menos um uso criativo do vernáculo.
Sinceramente às vezes chego a pensar que o infinito existe dentro da cabeça de certas criaturas, sendo que esse infinito é uma mistura de um vazio absoluto de ideias próprias com umas raspitas de intolerância e uns pózinhos da mais absoluta asnice. É que só pode.
É a chamada mistura explosiva entre moitice e suburbanite que, não sendo muito diferentes, também não são exactamente o mesmo, porque a suburbanite ainda é algo natural (triste, mas natural), enquanto a moitice é algo postiço (o que ainda agrava mais).
Para esta gente não há volta a dar a nada.
Só não percebi se é mesmo um atrofiamento mental genuíno, se é apenas fingido.
É que se é fingido, caramba que merecem um Óscar pelo desempenho.
Já lhes escrevi e repito: vão-se catar, que isso deve ser da pulga a picar, ou então é falta de uso de qualquer parte do corpo que vos faz subir os fluidos como ao bom e velho Zé das Medalhas.
E bem podem clamar que eu tenho um ego muito grande, pois é verdade, aqui é tudo grande, mesmo a paciência para vos dar (uma desnecessária) resposta tão longa.
AV1
Por isso os níveis de paciência encurtam, em especial para quem parece fazer da bronquidão mental a sua principal função na blogosfera, aliando uma completa incapacidade de sorrir sem ser pela boçalidade mais básica com uma paradoxal atitude de copinhos de leite politicamente correctos que não se aguenta sem muito Guronsan.
Vamos lá a ver.
Há um anónimo que escreve uma dezena de comentários em que me chama de panasca, traidor e ladrão para cima, para baixo e para o lado.
Tudo bem, por mim até podiam ser 150 comentários que tanto se me dava nos tempos que correm.
A pessoa em causa (tipo, gajo, menina ou senhora) sendo anónima-anónima, sem qualquer nick, não é identificável com ninguém, sem ser pelo tipo de linguajar rasteiro.
Mas posso anotar o facto e, através de uma imagem, chamar-lhe macaquinho(a) de imitação de outros que já andaram por aí ?
Não !!! Aparece logo um virgem púdico e enrubescido a insinuar que eu afinal posso ser o tal que é racista e zenófobo [sic] que chamou não sei o quê a quem.
Aparentemente, esta argumentação só é possível se quem a faz sabe quem me chamou desta vez e da outra, este tipo de nomes amorosos.
Mas o anónimo em causa, que certamente é amigo de quem acha que os anónimos não devem ser anónimos, não se apercebe do contra-senso em que caiu.
Mas paciência.
Apetece-me incluir umas imagens de belas actrizes, inventando um título de historinha infantil para as legendar.
Não posso !
Porque há um recalcado e rebarbado qualquer que acha que eu estou a tornar o corpo feminino como um mero objecto e sou um misógino.
Se riposto em tom jocoso, passo a ser travesti, paneleiro e tudo o mais (tudo por aí espalhado nos comentários), certamente uma forma de expressão que os anti-avp's usam, mas que criticam quando mudam de roupagem.
Paciência de novo, que a coerência não nasceu para todos, muito menos um uso criativo do vernáculo.
Sinceramente às vezes chego a pensar que o infinito existe dentro da cabeça de certas criaturas, sendo que esse infinito é uma mistura de um vazio absoluto de ideias próprias com umas raspitas de intolerância e uns pózinhos da mais absoluta asnice. É que só pode.
É a chamada mistura explosiva entre moitice e suburbanite que, não sendo muito diferentes, também não são exactamente o mesmo, porque a suburbanite ainda é algo natural (triste, mas natural), enquanto a moitice é algo postiço (o que ainda agrava mais).
Para esta gente não há volta a dar a nada.
Só não percebi se é mesmo um atrofiamento mental genuíno, se é apenas fingido.
É que se é fingido, caramba que merecem um Óscar pelo desempenho.
Já lhes escrevi e repito: vão-se catar, que isso deve ser da pulga a picar, ou então é falta de uso de qualquer parte do corpo que vos faz subir os fluidos como ao bom e velho Zé das Medalhas.
E bem podem clamar que eu tenho um ego muito grande, pois é verdade, aqui é tudo grande, mesmo a paciência para vos dar (uma desnecessária) resposta tão longa.
AV1
Para breve
Para os benfiquistas mais entusiasmados
Há exactamente 15 anos
Antes de mais...
... o meu sincero agradecimento ao "anónimo" que andou por aí abaixo a chamar-me todos os (poucos) nomes vernáculos que conhece e a aludir às (escassas) substâncias desagradáveis que expele.
Já não me ria tanto a ler o AVP desde, desde... é pá desde a última vez que passou por cá com outro nome menos anónimo, mas mais incógnito.
Continue assim que está quase a conseguir discutir como um puto de 8 anos no recreio da escola primária.
Com mais um bocadinho de prática, chegará ao nível de um miúdo do ciclo preparatório.
Coragem, só depende de si...
AV1
Já não me ria tanto a ler o AVP desde, desde... é pá desde a última vez que passou por cá com outro nome menos anónimo, mas mais incógnito.
Continue assim que está quase a conseguir discutir como um puto de 8 anos no recreio da escola primária.
Com mais um bocadinho de prática, chegará ao nível de um miúdo do ciclo preparatório.
Coragem, só depende de si...
AV1
Misoginia Pura
E há mais, muito mais, aqui para os mirones complexados e com anos de acne juvenil por extravasar.
AV1 (com o devido agradecimento a quem de direito que, apesar de meio retirado, sempre nos oferece destes links)
Consta e parece...
... que ontem era o Dia Nacional dos Municípios com Centro Histórico.
Digo parece, porque por estas bandas, apesar da CMM estar entre os membros da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, existe alguma dificuldade em perceber o que é um Centro Histórico, muita dificuldade em perceber como se preserva esse mesmo Centro Histórico e muitíssima dificuldade em agir em sua defesa.
Pelo contrário, a crença aparente é que se preserva o Centro Histórico derrubando os edifícios históricos, substituindo arbustos nos jardins, fazendo calçadas e metendo pilaretes pós-modernos a esmo.
Isso, infelizmente, ou não se faz (derrube e não preservação de edifícios essenciais para a identidade local) ou não passa da fase final de embelezamento do espaço do tal Centro Histórico (os pilaretes e as calçadas).
Que a Moita tem escasso património "histórico" é algo claro e o pouco que tem, na zona antiga ribeirinha ou junto aos acessos rodoviários a Palmela, Montijo e Alhos Vedros, foi sendo abandonado por parecer modesto e humilde e resta muito pouco. Que Alhos Vedros tinha esse património também era evidente, mas ele foi sendo descurado, enquanto foi sendo descaracterizada a sua unidade e coerência.
O porquê dessa atitude passa tanto pela falta de sensibilidade das elites políticas dominantes - na área da Cultura nunca me lembro de ter estado alguém que achasse que a Cultura fosse mais do que festarolas ou associativismo e na Presidência nos últimos 25 anos é melhor nem falarmos - como pela pura e simples falta de pessoal técnico qualificado para apresentar propostas capazes ou, se existe, pela incapacidade de se fazer ouvir, optando pelo silêncio táctico para não levantar ondas.
Por isso, é risível que alguém comemore tal dia no nosso concelho, pois seria excessiva falta de vergonha comemorar num dia o que é desprezado nos outros 364.
E nem seria difícil consultarem os camaradas do Seixal ou de Palmela sobre como manter a identidade dos núcelos históricos das povoações mais antigas do concelho (apesar dos atentados que depois permitem à volta, mas isso já é outra conversa) ou mesmo lerem as conclusões de um ou outro encontro da APMCH.
Infeliz ou felizmente, o que resta são apenas esforços de particulares que, com maiores ou menores capacidades, sempre vão tentando registar e fixar a memória daquilo que os poderes públicos e os interesses privados têm vindo pacientemente a deixar desaparecer, por manigesta incúria, má-vontade ou profunda ignorância.
AV1
Digo parece, porque por estas bandas, apesar da CMM estar entre os membros da Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico, existe alguma dificuldade em perceber o que é um Centro Histórico, muita dificuldade em perceber como se preserva esse mesmo Centro Histórico e muitíssima dificuldade em agir em sua defesa.
Pelo contrário, a crença aparente é que se preserva o Centro Histórico derrubando os edifícios históricos, substituindo arbustos nos jardins, fazendo calçadas e metendo pilaretes pós-modernos a esmo.
Isso, infelizmente, ou não se faz (derrube e não preservação de edifícios essenciais para a identidade local) ou não passa da fase final de embelezamento do espaço do tal Centro Histórico (os pilaretes e as calçadas).
Que a Moita tem escasso património "histórico" é algo claro e o pouco que tem, na zona antiga ribeirinha ou junto aos acessos rodoviários a Palmela, Montijo e Alhos Vedros, foi sendo abandonado por parecer modesto e humilde e resta muito pouco. Que Alhos Vedros tinha esse património também era evidente, mas ele foi sendo descurado, enquanto foi sendo descaracterizada a sua unidade e coerência.
O porquê dessa atitude passa tanto pela falta de sensibilidade das elites políticas dominantes - na área da Cultura nunca me lembro de ter estado alguém que achasse que a Cultura fosse mais do que festarolas ou associativismo e na Presidência nos últimos 25 anos é melhor nem falarmos - como pela pura e simples falta de pessoal técnico qualificado para apresentar propostas capazes ou, se existe, pela incapacidade de se fazer ouvir, optando pelo silêncio táctico para não levantar ondas.
Por isso, é risível que alguém comemore tal dia no nosso concelho, pois seria excessiva falta de vergonha comemorar num dia o que é desprezado nos outros 364.
E nem seria difícil consultarem os camaradas do Seixal ou de Palmela sobre como manter a identidade dos núcelos históricos das povoações mais antigas do concelho (apesar dos atentados que depois permitem à volta, mas isso já é outra conversa) ou mesmo lerem as conclusões de um ou outro encontro da APMCH.
Infeliz ou felizmente, o que resta são apenas esforços de particulares que, com maiores ou menores capacidades, sempre vão tentando registar e fixar a memória daquilo que os poderes públicos e os interesses privados têm vindo pacientemente a deixar desaparecer, por manigesta incúria, má-vontade ou profunda ignorância.
AV1
O que eu gosto de uma boa Revolução !
Desde que não seja à porta da minha casa, porque deixa imensa porcaria e sujidade e depois dá muito trabalho aos camaradas trabalhadores a limpar.
E à porta do meu emprego também não, porque depois atraso-me para picar o ponto, mesmo se tiver liberdade de horário, pois gosto de ser cumpridor das regras.
Desde que seja lá longe ou virada para outro lado, tipo na outra margem do rio, pode ser.
Tipo mega-manifestação para ver na televisão.
AV1
E à porta do meu emprego também não, porque depois atraso-me para picar o ponto, mesmo se tiver liberdade de horário, pois gosto de ser cumpridor das regras.
Desde que seja lá longe ou virada para outro lado, tipo na outra margem do rio, pode ser.
Tipo mega-manifestação para ver na televisão.
AV1
Os aspirantes locais têm boa companhia
De acordo com a Sic-Notícias, que cita o 24 horas, Margarida Rebelo Pinto anda a tentar que não seja publicado o livro de um autor que, após análise da sua obra escrita, concluiu que ela se limita a repetir as mesmas fórmulas e esquemas de livro para livro, para além de desmontar a sua evidente má qualidade literária. Margarida queixa-se de estar a ser atacada pessoalmente e de lhe estarem a tentar destruir a carreira, usando em sua defesa o sucesso de vendas juntos dos leitores.
Também por cá, há quem escreva há muito tempo - anos e anos - sempre o mesmo, reagindo mal quando surgem críticas a apontar a repetição e o esgotamento das fórmulas, tentanto intimidar de formas mais ou menos explícitas as vozes discordantes e alegando o sucesso popular como critério de qualidade.
Quem diria.
Não há coincidências.
Estamos rodeados de almas de pássaro e artistas de circo como a da Margarida Rebelo Pinto.
Mas são pessoas como nós.
Sei lá...
AV1
Também por cá, há quem escreva há muito tempo - anos e anos - sempre o mesmo, reagindo mal quando surgem críticas a apontar a repetição e o esgotamento das fórmulas, tentanto intimidar de formas mais ou menos explícitas as vozes discordantes e alegando o sucesso popular como critério de qualidade.
Quem diria.
Não há coincidências.
Estamos rodeados de almas de pássaro e artistas de circo como a da Margarida Rebelo Pinto.
Mas são pessoas como nós.
Sei lá...
«Vejo a minha existência como um tesouro e sinto-me protegida. Mas o mundo abre-me os olhos para muitos outros mundos, em que há pessoas que não têm nem nunca tiveram metade do que tenho. E essa sensação de impotência cansa-me porque sinto que só posso ajudar as pessoas escrevendo, enchendo-lhes a vida com histórias, tornando-me uma companhia num dia de maior tristeza ou solidão.» (crónica de 24 de Março de MRP, mas podia ser assinada por qualquer popstar situacionista local)
AV1
E se eu fosse uma lésbica negra ?
Será que a polícia dos costumes local, os copinhos de leite do politicamente correcto mais o seu guardião de pau, continuariam a acusar-me de ser racista, misógino e tudo o mais ou já poderia escrever e colocar imagens à minha vontade em nome da liberdade das minorias oprimidas ?
AV1 (a recomendar vivamente a leitura da p. 74, entre outras, do livro As clandestinas de Ana Barradas, publicado quando o 25 de Abril fez 30 anos. Se não houver na Biblioteca da Moita podem sempre mandar comprar...)
AV1 (a recomendar vivamente a leitura da p. 74, entre outras, do livro As clandestinas de Ana Barradas, publicado quando o 25 de Abril fez 30 anos. Se não houver na Biblioteca da Moita podem sempre mandar comprar...)
terça-feira, março 28, 2006
Para todos os gostos
Aparentemente, a polícia dos costumes agora decidu até embirrar com a facto de no AVP se apreciar a beleza feminina e passámos a ser acusados de usarmos o corpo feminino como objecto e eu em especial de ser misógino.
É pá tá bem ! Acho que acusação mais parva é impossível, mas esta malta está sempre a exceder-se em asnice.
Mas pronto, não queremos ser discriminatórios para todos os moiteiros e moiteiras que gostam de um corpo masculino.
Portanto, aqui fica uma sanduíche para todos os gostos.
E antes que nos acusem de sermos etnocêntricos, já temos em preparação uma galeria multicultural.
AV1
O verdadeiro tuga...
... é moiteiro e benfiquista (junta-se a fome à vontade de comer) e neste momento já está em preparação para o grande jogo, colocando-se "à vontade".
AV1 (acabando de zangar 616 milhões de portugueses, incluindo os moiteiros que são castelhanos disfarçados e também não gostam do Barcelona, nem dos catalães)
Eu sinceramente compreendo...
... que haja quem opina ou intervém em assuntos sobre a sua terra ou concelho apenas porque tem interesses a defender, pessoais, políticos ou outros que tais.
Assim como percebo que, com essas limitações, não entenda que há quem possa opinar ou tentar intervir de forma desinteressada, apenas porque lhe deu na veneta.
Claro que, perante isto, é perfeitamente natural que quem anda de arreata ao lombo e baias nos olhos, queira à força insinuar que todos os outros também andam da mesma forma a puxar carroças que alguém dirige.
AV1
Assim como percebo que, com essas limitações, não entenda que há quem possa opinar ou tentar intervir de forma desinteressada, apenas porque lhe deu na veneta.
Claro que, perante isto, é perfeitamente natural que quem anda de arreata ao lombo e baias nos olhos, queira à força insinuar que todos os outros também andam da mesma forma a puxar carroças que alguém dirige.
AV1
O Estado e Eu
Boa parte dos últimos anos tenho-os passado às turras com o Estado, por diversas razões, mas principalmente por causa de ele me querer sacar mais dinheiro do que deve e que tanto custou a ganhar.
Hoje de manhã terminou mais uma batalha com aquilo que quem me aconselhou nos bastidores qualifica como ¾ de vitória; o que não me consola por inteiro, pois qualquer vitória abaixo de 100% deixa sempre um pequeno travo na boca.
Ainda por cima quando tudo é causado pelo facto de o Estado querer sempre fazer o que não permite aos cidadãos e se esforçar até onde pode para contornar as suas próprias leis.
Sei que podia ter insistido mais um bocado até à vitória total, qie já estivera bem mais longínqua, mas também sei que ia gastar energia e paciência e que, por vezes, o lado contrário não quer perder a face por completo e, se ficar despeitado, pode contra-atacar quando menos se espera.
Mas o que irrita mais é que temos quase sempre de confrontar pessoas que não passam de mexilhões como nós, colocados na ponta do tectáculo do bicho como guarda avançada para protecção dos mandantes que se refugiam no capelo do polvo, protegidos por camadas de subordinados hierárquicos que é preciso ultrapassar à custa de muita reclamação, pedido de esclarecimento, requerimento e citação do Código do Processo Administrativo e outros documentos formais que raramente o próprio Estado respeita sem ser obrigado.
E fica sempre latente aquela raivazita por não podermos esfregar a cara daqueles que são responsáveis pelos desmandos, mas nunca são responsabilizados pelos danos causados aos cidadãos.
De qualquer modo estou hoje muito mais bem disposto do que nas últimas semanas.
O que pode ser bom.
Ou talvez não.
Depende das perspectivas e dos "amigos".
AV1
Hoje de manhã terminou mais uma batalha com aquilo que quem me aconselhou nos bastidores qualifica como ¾ de vitória; o que não me consola por inteiro, pois qualquer vitória abaixo de 100% deixa sempre um pequeno travo na boca.
Ainda por cima quando tudo é causado pelo facto de o Estado querer sempre fazer o que não permite aos cidadãos e se esforçar até onde pode para contornar as suas próprias leis.
Sei que podia ter insistido mais um bocado até à vitória total, qie já estivera bem mais longínqua, mas também sei que ia gastar energia e paciência e que, por vezes, o lado contrário não quer perder a face por completo e, se ficar despeitado, pode contra-atacar quando menos se espera.
Mas o que irrita mais é que temos quase sempre de confrontar pessoas que não passam de mexilhões como nós, colocados na ponta do tectáculo do bicho como guarda avançada para protecção dos mandantes que se refugiam no capelo do polvo, protegidos por camadas de subordinados hierárquicos que é preciso ultrapassar à custa de muita reclamação, pedido de esclarecimento, requerimento e citação do Código do Processo Administrativo e outros documentos formais que raramente o próprio Estado respeita sem ser obrigado.
E fica sempre latente aquela raivazita por não podermos esfregar a cara daqueles que são responsáveis pelos desmandos, mas nunca são responsabilizados pelos danos causados aos cidadãos.
De qualquer modo estou hoje muito mais bem disposto do que nas últimas semanas.
O que pode ser bom.
Ou talvez não.
Depende das perspectivas e dos "amigos".
AV1
Amigos da História Local
Aí fica o texto de apresentação que nos foi enviado:
Melhores saudações,
Paula Silva
«No dia 2 de Abril, Domingo, partiremos do Parque das Canoas (Gaio) pelas 10:00h e fazendo um percurso a pé vamos conhecer a investigação que se está a fazer sobre a construção naval no Estaleiro do Gaio, passando depois às descobertas arqueológicas do Neolítico, avistando a Ponta da Passadeira a partir do miradouro do Rosário, sabendo como funcionavam os fornos da cal, as salinas, os viveiros, as portas de água e moínhos de maré, desfiando séculos, desde a pré-história até ao século passado. Na volta faremos uma paragem no Rosário, para o café da manhã e ao chegar ao Gaio seguiremos nas viaturas rumo a Sarilhos Pequenos.
Aí na Associação Naval de Sarilhos o Presidente, Mário Pinto - que também é um amigo da história local - abordará o que a colectividade tem procurado fazer em prol da promoção e salvaguarda do património náutico. Seguidamente o António Gonzalez vai apresentar algumas imagens dos locais que tem investigado ao longo dos anos, para que possamos melhor interpretar a história local na sua relação com o Tejo. O Tiago, que regressou há pouco tempo de um campo arqueológico no sul de Marrocos vai-nos também contar como foi essa experiência.
Depois segue-se o almoço, para o que sugiro que os interssados tragam uma merenda, Será um momento de convívio onde se poderá falar de recriações históricas, história local, ou de tudo o que mais nos aprouver!
Se o tempo não ajudar ao passeio, mantém-se o ponto de encontro no Gaio pelas 10:00h, mas seguiremos para o colóquio e o almoço-convívio.»
-----Melhores saudações,
Paula Silva
Um pequeno prazer que tenho perdido
As obras na Marginal moiteira têm destas consequências imprevistas.
A certa hora da tarde tinha necessidade algumas vezes por semana, de passar ali pelas traseiras/fronteiras do edifício da CMM e, embalado pelo ondeado das curvas, acenava um adeus amistoso às janelas do edifício, bem como ao que tem o SIG instalado, esperando cumprimentar à distância alguns dos leitores mais assíduos deste blog.
Só que agora estou de novo sem poder ter este pequeno gesto de apreço e agradecimento, pois fazer isso em plena Praça da República enquanto se vira para a Avenida moiteira (ou vice-versa) dá mau jeito e pode provocar um acidente.
Vejam lá se acabam a obra porque estou a ficar triste sem este pequeno e ocasional prazer vespertino.
AV1 (não, não passo a caminho da CGD, porque trabalho com outra entidade bancária... sim, talvez, vá visitar pessoa amiga ou familiar próximo)
A certa hora da tarde tinha necessidade algumas vezes por semana, de passar ali pelas traseiras/fronteiras do edifício da CMM e, embalado pelo ondeado das curvas, acenava um adeus amistoso às janelas do edifício, bem como ao que tem o SIG instalado, esperando cumprimentar à distância alguns dos leitores mais assíduos deste blog.
Só que agora estou de novo sem poder ter este pequeno gesto de apreço e agradecimento, pois fazer isso em plena Praça da República enquanto se vira para a Avenida moiteira (ou vice-versa) dá mau jeito e pode provocar um acidente.
Vejam lá se acabam a obra porque estou a ficar triste sem este pequeno e ocasional prazer vespertino.
AV1 (não, não passo a caminho da CGD, porque trabalho com outra entidade bancária... sim, talvez, vá visitar pessoa amiga ou familiar próximo)
Isto merece ser lido
Comentário deixado aí por baixo e que acho merecedor de leitura por todos os frequentadores do blog. Já respondi ao autor que não lhe posso prescrever nenhuma medicação adequada ao caso, pois sou um mero enfermeiro (e não médico encartado) das almas desvalidas. Censura e intimidação bacoca por cá ? Não !!! (AV1).
O EXECUTANTE (ou é EXECUTOR ?... qual será menos menos mau, embora parolo na mesma ?)
«As ameaças não condizem com a personalidade nem com o meu nome.
Dá para ver que não estás a avaliar a situação... é um factor de tempo, acredita. Mantém a calma, que o Jackpot está a rebentar.
Lembra-te ( viste a msg?-28/03 ) que prometi, e é para cumprir, encontrar-nos para conversar e definitivamente DESFAZER dúvidas." Passa bem enquanto podes, porque o horizonte não é radioso. Vai ficar nortada e os ventos são desfavoráveis ".
Não penses muito que em breve aliviar-te-ei.
Com consideração... »
O EXECUTANTE (ou é EXECUTOR ?... qual será menos menos mau, embora parolo na mesma ?)
Digam-me que li mal !
É que de passagem por uma estação de serviço li numa 1ª página de um jornal desportivo e ouvi algo parecido na TSF.
O Ricardo Rocha vai marcar hoje à noite o Ronaldinho ?
Mas isso é o mesmo que colocar o Dumbo a marcar o Bambi !!!
A menos que tenham dado ao RR um cocktail vitamínico com Xanax para o tornar mais veloz mas mais calminho nas entradas, ao intervalo ou ele já foi expulso ou o Benfica já está semi-eliminado.
Acho eu, claro.
AV1
O Ricardo Rocha vai marcar hoje à noite o Ronaldinho ?
Mas isso é o mesmo que colocar o Dumbo a marcar o Bambi !!!
A menos que tenham dado ao RR um cocktail vitamínico com Xanax para o tornar mais veloz mas mais calminho nas entradas, ao intervalo ou ele já foi expulso ou o Benfica já está semi-eliminado.
Acho eu, claro.
AV1
Brocas depois de ter jogado fora os ténis...
Foi descalço que o Brocas chegou a casa, porque teve de incinerar os ténis que usava, depois de ter postado inadvertidamente uma pegada sua, no seu Blog !
Minutos depois, tive conhecimento e comuniquei-lhe que o Departamento de Investigação Bloguística da CMM já tinha descoberto a marca dos tênis, o ano de fabrico, o país onde foram fabricados, o importador e toda a árvore geneológica do dono da loja onde ele comprou os tênis !
O vendedor que lhe vendeu os tênis está neste momento a ser violentamente admoestado para confessar o nome verdadeiro do Brocas e a sua única safa de ser descoberto finalmente e divulgado o seu nome verdadeiro aqui no concelho moiteiro, mundo e galáxia, será a possibilidade do vendedor morrer durante o interrogatório...
Resumindo, este é o princípio do fim de toda a actividade Bloguística anónima no concelho da Moita !
Campos de concentração estão a ser feitos perto do futuro Parque Lusitânia, para lá serem detidos todos os Bloguistas que se atreveram a enfrentar a voz única deste maravilhoso regime moiteiro, que amanhã cantaremos !
A inscrição no topo dos portões desses campos de concentração será: "Wenn sie wußten, was sie heute wissen, würde nie erlernt haben zu schreiben. "
AV2
segunda-feira, março 27, 2006
Embirrações de estimação - Parte 81260
Recebi há umas horas um telefonema em que me era comunicado que, finalmente e ao fim de 10 dias 10, o meu computador estava reparado e o seu disco substituído.
Fiquei de voz embargada pela emoção, como acontece sempre que a qualidade e rapidez de um serviço se unem desta forma, só que não em meu favor.
Eu vou ser muito franco: da superfície ao fundo, eu embirro solenemente com vários tipos de "especialistas", estando no topo da lista, médicos, mecânicos e informáticos.
Vou deixar aqui de parte os médicos por um momento.
Vou esquecer-me dos belos momentos passados no Auto-Teles há uns anos a tentar que não me arrancassem a pele para substituir o óleo, os filtros e as velas, já que para mim mexer no interior de um carro é algo tão interessante como fazer uma autópsia.
Foquemo-nos, portanto, no caso dos informáticos, dividindo-os em duas subespécies: os "especialistas" em software e os "especialistas" em hardware.
As minhas histórias com os dois tipos de especialistas já vão em quase duas décadas e eu sei que devia ter vergonha e saber mais do que sei.
Mas o que querem, nasci numa década em que ainda não trazíamos incorporado o chip que instintivamente torna, nos dias de hoje, um puto de 7 anos num mago próximo do Bill Gates. Ou então os meus pais esqueceram-se de encomendar essa parte, para que o meu modelo saísse mais barato.
Mas foquemo-nos no que interessa:
Primeiros: os "especialistas" em software são aqueles tipos que, por dolorosa experiência própria, e quando temos um problema urgente em mãos, acham que essa é a melhor altura para explorar todas as potencialidades mais criativas (leia-se, "mais demoradas") de o resolver, ignorando o nosso desespero e a nossa pressa. A solução pode ser simples, mas é sempre um "desafio" achar uma via alternativa que lhes permita novos conhecimentos. Estão sempre a dizer "espera aí, deixa-me só tentar mais isto", quando nós já só queremos formatar o disco e reinstalar tudo, porque nos parece mais rápido e seguro. Desses, felizmente, consegui quase livrar-me, embora não por completo. Uso o que sei, tento aprender um pouco do que não sei e pura e simplesmente ignoro aqueles programas cuja lógica me escapa, até ao dia em que um clarão de luz desce sobre mim (há uns meses aconteceu isso com o raio do Photoshop, velho engulho meu, equivalente ao que tinha com o Wordperfect há 15 anos).
Segundos: os "especialistas" em hardware são mais parecidos com os mecânicos de automóveis. Quando lhes descrevemos o nosso problema, afivelam logo um sorriso como quem diz "és mesmo tanso e eu vou depenar-te que nem um perú na véspera de Natal" e continuam com variações desse sorriso ao longo de toda a conversa, enquanto emitem diversos comentários jocosos sobre o material que possuímos, que está sempre ultrapassado e a precisar de um valente upgrade. Temos 2Mb de memória DDR ? Pfffffff.... agora ninguém faz nada sem uns bons 8MB. Temos um disco de 120 Gb ? Bahhhhhh.... isso agora abaixo de 200 já não vale a pena comprar. Temos leitor de cds e mais outro leitor/gravador de dvds que grava em discos de 9 Gb ? Olha, olha... isso não dá para nada, o que é preciso é ter uma placa de entrada XYX para ligar a câmara digital e a aparelhagem de som e a televisão e a máquina de lavar louça e o aspirador tal qual o Bill Gates. O processador e a placa gráfica são da última geração, um Pentium tipo Ferrari e uma ATI Radeon Xetc e tal ou Nvidia 7777xxx ? Qual quê... desde ontem há um processador que faz o Ferrari parecer um carocha cor de rosa e a nossa placa gráfica uma anémica vergonhosa.
Mas depois vem a melhor parte que é quando, com o trabalho entre mãos, começam os problemas, os imprevistos, os atrasos e toda a conversa fiada em redor.
Ah e tal e coiso, afinal não era o que eu pensava, há ali umas incompatibilidades que eu não estava à espera. Quando carrego na drive do dvd o computador deita a língua de fora, e a motherboard não se dá bem com as entradas USB e que isto e aquilo, só daqui a uma semana é que consigo ter tudo no lugar.
Este é o momento em que nos sairiam uns belos "bardamerdas para ti também", caso o tipo não tivesse o nosso equipamento todo esventrado lá em casa, com os dados do trabalhos, os pics daqueles sites malandros e as músicas descarregadas todas à sua disposição.
E lá amochamos nós à espera de melhores dias.
Da última vez que me tentaram dar o golpe, tive a sorte do tipo não ter pagamento multibanco na loja e assim sempre lhe pude devolver a conversa da tanga "deixa-me só colocar o PC no carro que eu vou já ali à caixa, para levantar o resto".
Ainda hoje está à espera do resto e, por caso, apesar de ter o meu nº e morada, nunca me disse mais nada.
Agora vamos a ver como chega o material amanhã, de nova aventura nas mãos de um especialista diferente
Neste momento, o meu computador deve ser a coisa mais parecida com a Elsa Raposo ou a Alexandra Lencastre que cá entrou em casa, pois mais de metade das peças já não são as de origem. E olhem que se calhar não ficou muito mais barato.
AV1 (que ao fim de uma bela semana de espera finalmente pode escrever este post porque tinha o AVP definido como homepage e se o tipo ligasse o computador à net podia ler isto)
Fiquei de voz embargada pela emoção, como acontece sempre que a qualidade e rapidez de um serviço se unem desta forma, só que não em meu favor.
Eu vou ser muito franco: da superfície ao fundo, eu embirro solenemente com vários tipos de "especialistas", estando no topo da lista, médicos, mecânicos e informáticos.
Vou deixar aqui de parte os médicos por um momento.
Vou esquecer-me dos belos momentos passados no Auto-Teles há uns anos a tentar que não me arrancassem a pele para substituir o óleo, os filtros e as velas, já que para mim mexer no interior de um carro é algo tão interessante como fazer uma autópsia.
Foquemo-nos, portanto, no caso dos informáticos, dividindo-os em duas subespécies: os "especialistas" em software e os "especialistas" em hardware.
As minhas histórias com os dois tipos de especialistas já vão em quase duas décadas e eu sei que devia ter vergonha e saber mais do que sei.
Mas o que querem, nasci numa década em que ainda não trazíamos incorporado o chip que instintivamente torna, nos dias de hoje, um puto de 7 anos num mago próximo do Bill Gates. Ou então os meus pais esqueceram-se de encomendar essa parte, para que o meu modelo saísse mais barato.
Mas foquemo-nos no que interessa:
Primeiros: os "especialistas" em software são aqueles tipos que, por dolorosa experiência própria, e quando temos um problema urgente em mãos, acham que essa é a melhor altura para explorar todas as potencialidades mais criativas (leia-se, "mais demoradas") de o resolver, ignorando o nosso desespero e a nossa pressa. A solução pode ser simples, mas é sempre um "desafio" achar uma via alternativa que lhes permita novos conhecimentos. Estão sempre a dizer "espera aí, deixa-me só tentar mais isto", quando nós já só queremos formatar o disco e reinstalar tudo, porque nos parece mais rápido e seguro. Desses, felizmente, consegui quase livrar-me, embora não por completo. Uso o que sei, tento aprender um pouco do que não sei e pura e simplesmente ignoro aqueles programas cuja lógica me escapa, até ao dia em que um clarão de luz desce sobre mim (há uns meses aconteceu isso com o raio do Photoshop, velho engulho meu, equivalente ao que tinha com o Wordperfect há 15 anos).
Segundos: os "especialistas" em hardware são mais parecidos com os mecânicos de automóveis. Quando lhes descrevemos o nosso problema, afivelam logo um sorriso como quem diz "és mesmo tanso e eu vou depenar-te que nem um perú na véspera de Natal" e continuam com variações desse sorriso ao longo de toda a conversa, enquanto emitem diversos comentários jocosos sobre o material que possuímos, que está sempre ultrapassado e a precisar de um valente upgrade. Temos 2Mb de memória DDR ? Pfffffff.... agora ninguém faz nada sem uns bons 8MB. Temos um disco de 120 Gb ? Bahhhhhh.... isso agora abaixo de 200 já não vale a pena comprar. Temos leitor de cds e mais outro leitor/gravador de dvds que grava em discos de 9 Gb ? Olha, olha... isso não dá para nada, o que é preciso é ter uma placa de entrada XYX para ligar a câmara digital e a aparelhagem de som e a televisão e a máquina de lavar louça e o aspirador tal qual o Bill Gates. O processador e a placa gráfica são da última geração, um Pentium tipo Ferrari e uma ATI Radeon Xetc e tal ou Nvidia 7777xxx ? Qual quê... desde ontem há um processador que faz o Ferrari parecer um carocha cor de rosa e a nossa placa gráfica uma anémica vergonhosa.
Mas depois vem a melhor parte que é quando, com o trabalho entre mãos, começam os problemas, os imprevistos, os atrasos e toda a conversa fiada em redor.
Ah e tal e coiso, afinal não era o que eu pensava, há ali umas incompatibilidades que eu não estava à espera. Quando carrego na drive do dvd o computador deita a língua de fora, e a motherboard não se dá bem com as entradas USB e que isto e aquilo, só daqui a uma semana é que consigo ter tudo no lugar.
Este é o momento em que nos sairiam uns belos "bardamerdas para ti também", caso o tipo não tivesse o nosso equipamento todo esventrado lá em casa, com os dados do trabalhos, os pics daqueles sites malandros e as músicas descarregadas todas à sua disposição.
E lá amochamos nós à espera de melhores dias.
Da última vez que me tentaram dar o golpe, tive a sorte do tipo não ter pagamento multibanco na loja e assim sempre lhe pude devolver a conversa da tanga "deixa-me só colocar o PC no carro que eu vou já ali à caixa, para levantar o resto".
Ainda hoje está à espera do resto e, por caso, apesar de ter o meu nº e morada, nunca me disse mais nada.
Agora vamos a ver como chega o material amanhã, de nova aventura nas mãos de um especialista diferente
Neste momento, o meu computador deve ser a coisa mais parecida com a Elsa Raposo ou a Alexandra Lencastre que cá entrou em casa, pois mais de metade das peças já não são as de origem. E olhem que se calhar não ficou muito mais barato.
AV1 (que ao fim de uma bela semana de espera finalmente pode escrever este post porque tinha o AVP definido como homepage e se o tipo ligasse o computador à net podia ler isto)
Pergaminhos
Por causa dos inflamados discursos anti-fascistas fora do tempo de algumas personalidades que insistem em viver em outro mundo, lembrei-me de procurar escritos de pessoas, infelizmente já desaparecidas, próximas de mim e da minha família, que essas sim deram o seu contributo contra o anterior regime, quando ele existia realmente e não como mero fantasma mental.
Este excerto é de uma carta de um parente que, à data do Verão Quente, era emigrante pelas Europas por motivos económicos, mas também políticos.
O resto tem passagens tão boas ou mesmo melhores do que esta, mas contém elementos desnecessariamente identificativos.
AV1 (espero que o dr, Mário Soares não apareça a protestar pelos termos em que é descrito)
Coisa rara !
Estar de acordo com Vasco Pulido Valente no Espectro. A única diferença é que ele parece estar (como seria previsível) a cansar-se muito rapidamente da forma como a blogosfera tenta engolir os discursos desagradáveis aos (pseudo)politicamente correctos e guardiães pressurosos do pensamento formatado:
Ainda inspirado por todo o post, Rui Pena Pires no Canhoto, acrescenta mais uns detalhes que não são dispiciendos:
AV1 (os bold são de minha responsabilidade, que é para dar mais na vista)
«Estou a "sentimentalizar", a "idealizar" uma realidade, no fundo, horrível? Não me parece. Escrever, por exemplo. Quando comecei a escrever, escrevia. Sob o peso da Ditadura, claro, e sob a pressão do conformismo marxista. De qualquer maneira, escrevia desprevenidamente. Agora, escrever é uma variante de pisar ovos. Os mestres do "correcto" vigiam, como nunca vigiaram os coronéis de Salazar. Até a sociedade portuguesa de repente acordou puritana. Cada cidadão, cada medíocre, cada engraçadinho pode esconder um polícia. Pior ainda: um delator e um explorador do escândalo. Os grandes crimes (como de resto os pequenos delitos) contra o corpo ou qualquer espécie de igualdade não se toleram, nem se desculpam. E, entretanto, o indivíduo morreu. Não fui feito para isto.»
vpv»
vpv»
Ainda inspirado por todo o post, Rui Pena Pires no Canhoto, acrescenta mais uns detalhes que não são dispiciendos:
«E VPV tem razão, esta é uma primeira morte do indivíduo, pois a individualização supunha, e supõe, autonomia individual na capacidade de julgar e fazer escolhas informadas — exactamente o inverso do que é feito com uma programação que reforça o saber comum, a resposta estandardizada, o compromisso com a moda, o valor supremo da sorte. Em resumo, a retoma da individualização exige que se redescubra o valor positivo do esforço intelectual e da aprendizagem cultural. E da vergonha com a ignorância.
(...)
Mas há, hoje, problemas novos e graves que mesmo quando não ferem a liberdade, ameaçam de morte a autonomia sem a qual não há indivíduos livres e suficientemente diferentes uns dos outros para poderem ser, justamente, reconhecidos como indivíduos. Ou seja, corremos o risco de estar a assistir à emergência, em pezinhos de lã, de um Estado com propriedades totalitárias (mesmo que não repressivo, autoritário ou, globalmente, totalitário).Um estado moderno com propriedades totalitárias é um estado que formata em lugar de reprimir porque dispõe dos poderes necessários para afectar intensivamente o quotidiano dos seus cidadãos de modos novos na história.»
AV1 (os bold são de minha responsabilidade, que é para dar mais na vista)
Sobre o Canadá...
... e a questão da repatriação dos trabalhadores portugueses que lá estavam há anos, a partir deste post de um blog de lá (VDare), encontram-se boas ligações para se perceber como tudo acaba por resultar de disputas internas pelo poder, ganhas desta vez pelos conservadores.
AV1
AV1
O Arco da Prata Nova
Cada vez tenho menos vontade de me agarrar à máquina, pois os meus colegas bloguistas andam super-inspirados nessa matéria e depois eu fico mal no retrato.
Esta imagem feliz é do Alius Vetus.
AV1
Beleza Pura
O blog do JJCN está uma maravilha como sempre...
Colírio para os nossos olhos, empastelados de tanta coisa lamentável.
E tudo encontrado perto de nós.
Por enquanto.
AV1
Subscrever:
Mensagens (Atom)