Também por cá, há quem escreva há muito tempo - anos e anos - sempre o mesmo, reagindo mal quando surgem críticas a apontar a repetição e o esgotamento das fórmulas, tentanto intimidar de formas mais ou menos explícitas as vozes discordantes e alegando o sucesso popular como critério de qualidade.
Quem diria.
Não há coincidências.
Estamos rodeados de almas de pássaro e artistas de circo como a da Margarida Rebelo Pinto.
Mas são pessoas como nós.
Sei lá...
«Vejo a minha existência como um tesouro e sinto-me protegida. Mas o mundo abre-me os olhos para muitos outros mundos, em que há pessoas que não têm nem nunca tiveram metade do que tenho. E essa sensação de impotência cansa-me porque sinto que só posso ajudar as pessoas escrevendo, enchendo-lhes a vida com histórias, tornando-me uma companhia num dia de maior tristeza ou solidão.» (crónica de 24 de Março de MRP, mas podia ser assinada por qualquer popstar situacionista local)
AV1
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