quinta-feira, março 30, 2006

É a minha opinião, e pronto !

No Jornal da Moita anunciam-se maravilhas mil em matéria de melhoramentos.
Ele é equipamentos na Quinta da Fonte da Prata, ele é acessos alargados entre a Baixa da Banheira e o Parque das Salinas em Alhos Vedros com 3-rotundas-3.
Só que, se lermos bem a origem de tais melhoramentos, percebemos que são sempre contrapartidas por parte das empresas particulares que ganharam ddireitos para instalarem os seus empreendimentos em territórios do concelho, neste caso da freguesia de Alhos vedros.
Dirão os defensores desta lógica: são empreendimentos importantes que, para além de trazerem desenvolvimento, ainda são obrigados a fazer tais melhoramentos.
Pois, está bem, responderei eu, mas tudo isso é feito à custa de direitos da ocupação do solo público que é finito e mais do que finito é de todos nós e eu ainda me lembro daquela que a terra deve ser de quem a trabalha e não me parece que... adiante.
E depois quandpo não houver mais nada para bender, empenhar ou permutar ? Será o ar ?
A minha objecção de fundo, é que estes empreendimentos são sempre ou de carácter imobiliário ou de carácter comercial e nunca produtivo.
Lá temos mais duas superfícies comerciais a ajudar a esganar o comércio local e a saturar de trânsito zonas já de si um pouco complicadas.
Assim como os equipamentos surgem sempre depois dos empreendimentos já lá estarem há anos, em vez de serem erguidos como infraestrura inicial e mais-valia para quem se quer fixar na zona.
Mas eu sou incurável, estou sempre a ver a garrafita de moscatel roxo meio vazia, logo essas que são tão pequenitas.

AV1

3 comentários:

nunocavaco disse...

Av1 compreendo a sua preocupação quanto ao trânsito e é mais que legitima, mas a Câmara Municipal tem planeado também novas vias como a Circular (CREM) e melhoramento de outras. A questão que coloca sobre espaços produtivos também é uma preocupação da minha pessoa, mas aí é um problema de Portugal e da Europa, no entanto a Câmara Municipal deve e tem de tentar criar condições para favorecer a sua implantação. Parece-me me mim que também o está a fazer, ao apontar 2 locais como locais de produção um junto à Quinta da Fonte da Prata e um outro junto à saída do IC32. Admito que considere os locais não apropriados, mas efectivamente são locais priviligiados. Pode-se fazer mais e melhor, concerteza que sim, mas também não é feito ao acaso. Av1 o post, na minha opinião só peca quando utiliza a frase "a terra a quem a trabalha" que não se enquadra muito bem aqui e você sabe porque. No entanto levanta questões pertinentes, o trânsito que já falei e os terrenos municipais.

Ponto Verde disse...

O método destes municipios a Sul é sempre o mesmo, aliás a cartilha e a doutrina é comum. Se me permitir vou reproduzir esta sua noticia no a-sul.

É semelhante o esquema aplicado no Seixal para o Carrefour da Quinta da Princesa (aquele que arrazou com 1200 sobreiros) ou o novo E.Leclerc...ou os multiplos Lidl que têm aparecido como cogumelos...

Só me espanto como quando hoje (comprei o Avante de propósito pela constituição que vem como suplemento) consultei a Constituição promovida pelo PCP e lá tem as premissas ambientais que a constituição que tenho na parteleira tb inclui como bases de conservação de um ambiente a passar para as futuras gerações numa base sustentável... é que eu pensava que a minha era diferente, para dizerem defender uma coisa e fazerem o oposto.

O mesmo com aqueles cartazes a escandalizare-se com o lucro dos bancos quando ele se alimenta e muito na Margem Sul, no consumo e endividamento das familias nestas multiplas àreas comerciais que são tb. investimentos financeiros que engordam os ditos bancos.
E pelo credito à habitação desses projectos imobiliàrios que as autarquias promovem. HIPOCRISIA!!!

AV disse...

Claro que pode usar.

AV1