A situação vivida aqui perto, na Arrábida, com a investida do ministro Nobre Guedes é demasiado caricata e ridícula para ser tomada a sério. A menos que sejamos o pobre agricultor Feliciano Duarte, cuja casita de primeira habitação é um atentado à serra que as mansões do próprio sôr ministro e outros poderosos não é.
Nada mais feio em quem governa que alegar a legalidade da imoralidade, quando se vem de uma área que se advoga de valores morais.
Nem me irei alongar muito sobre a questão, de tão desprezível que é a acção do poder.
Seja a do poder central (popular) como do poder local (comunista).
São as duas faces de uma moeda gasta e com uma credibilidade tão escassa que já não há telheiro que esconda.
Apenas posso recomendar que sigam o desenrolar dos eventos através do jornal Primeira Página (já aí temos o link ao lado) e que tentem obter a edição de 15 de Outubro onde o turvo da situação surge com alguma clareza.
No Alhos Vedros Visual incluímos o texto do director do dito jornal, Luís Bandadas, acerca do assunto e por agora omitamos mais comentários.
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