O nosso primeiro vai falar logo à noite.
Depois de ter levado puxões de orelhas do Presidente e, quase certamente, do José Burroso, hoje ao almoço, talvez neste mesmo momento em que escrevo.
Depois de ter, num número de aparente malabarismo duvidoso, nos Açores, ter desautorizado tudo o que pacientemente o seu Ministro das Finanças tinha explicado há pouco tempo acerca da sua política para o IRS.
A ideia forte parece ter sido: se a malta está preocupada com o Marcelo, vamos dizer que cortamos nos impostos para voltarem a gostar de nós.
Uma boa ideia, corajosa, séria, decente, seria hoje à noite, na sua comunicação ao país, que Santana apresentasse a sua demissão e nos mandasse a todos a votos.
Mesmo nesta democracia incompleta em que vivemos, um banhito de legitimidade eleitoral nunca faz mal à governação.
Isso, sim, seria uma lição de dignidade que daria a todos os seus críticos e ao par responsável pelo atoleiro em que estamos: o citado Burroso e o arrependido Sampaio.
Então todos nós teríamos de direito a exercer o nosso contraditório.
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