Caro Paulo,
O meu texto agradece a deferência do um período de descanso... e o seu autor também. Quanto ao texto de 1967 e a sua relação com um de 1931: - o primeiro é chamado à colação apenas porque o Paulo afirmou que a ciência não consegue «cabalmente» às questões «do que falamos, quando falamos em vida» e «quando é que podemos considerar que a vida “humana” existe». E só serviu para demonstrar que à questão está desde há muito resolvido... ainda que alguns insistam em esquecer o assunto! - o primeiro é, pois, o relato de uma reunião científica e do seu resultado. O segundo é um texto de opinião, naturalmente de um autor respeitável, mas uma opinião sem sustentação científica (nem teria de a ter), e, por isso, uma... opinião! - por outro lado, cuidado com as citações e o contexto: é que a liberdade sexual e (por exemplo) o naturismo são uma (de entre tantas outras coisas) que nazis e comunistas partilharam nos anos 30! - finalmente, a censura prévia das publicações e a polícia política não são invenção da Ditadura Militar... recue lá um bocadinho e recorde-se do Afonso Costa, das "formigas brancas" e da Carbonária. Mas se não quiser ficar por este «cantinho à beira-mar plantado»... be my guest!
De qualquer modo, e só para terminar (estive a reler o texto que nos trouxe), recordo que o mesmo é pré-pilula (que permite, hoje e a priori, uma «ampla liberdade para escolher o pai dos seus filhos e a oportunidade de ser mãe») e que, graças a Deus (permita-me a expressão da minha fé), as casas hoje são bem melhores e, infelizmente, as famílias hoje têm bem menos membros!
Paulo, A conversa para ser frutífera deve andar no mesmo nível: opiniões não são relatórios científicos (quer que lhe forneça as actas dos meus?). E contra relatórios científicos (e suas conclusões) só poderão opôr relatórios científicos mais recentes. Até porque a acusação contra os "pro-life" é que somos fundamentalistas religiosos... afinal apresentamos conclusões científicas onde outros dizem não haver resposta da ciência... e a esta opõem... opinião - que, ainda por cima, sustenta que o aborto é a solução para controlar o quando (e o com quem!?!) se quer ter filhos, apesar de já haver vários e bem mais eficazes métodos de controlo da natalidade! Além disso, nos dias de hoje, com o SIDA, a sexualidade ocasional e... digamos,... destapada,... reconhecerá, é de uma irresponsabilidade inominável).
Desculpe... já me alonguei!
João Titta Maurício
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