A finalizar esta série, uma verdade sempre actual (escrita, repete-se, em 1919) e da qual nunca nos devemos esquecer quando os vemos a jurar devoção ao povo, dizendo que só querem o nosso bem enquanto, no fundo, andam a tratar da sua vidinha e da dos amigos:
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«Nos nossos dias, são os lugares de todos os tipos nos partidos, nos jornais, nas cooperativas, nas caixas da segurança social, nas municipalidades ou na administração do Estado que os chefes de partido distribuem aos seus partidários pelos seus bons e leais serviços. Todas as lutas partidárias não são unicamente lutas por finalidades objectivas, mas são também, e sobretudo, rivalidades para controlar a distribuição de empregos.» (p. 36)
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