... António Vitorino e Manuel Monteiro tinham preparado entre si andarem em digressão pela parvónia a educar o povo sobre o voto no referendo acerca do Tratado Constitucional Europeu.
A notícia já é do Expresso do outro fim de semana, mas só hoje me bateu em toda a sua esperteza saloia (típica do A. Vitorino).
Manuel Monteiro fazia-se líder de opinião dos contestatários, fugindo da sua irrelevância política com a mãozinha do PS.
António Vitorino mostrava-se aos indígenas como o cosmopolita europeísta, debatendo com um antagonista acessível e cooperante, e ganhando balanço para outros eventuais (mesmo se ainda duvidosos) voos.
Deste modo, o Não ficava colado à extremidade direita do nosso espectro político, como se fosse um nicho de nacionalistas empedernidos, enquanto o Sim apareceria como a opção moderna e "bem" de todos os que pretendem a modernização do país.
Assim se viciaria todo um debate, fechando-o num confronto dualista completamente favorável ao Sim.
Depois ainda têm a lata de acusar quem defende o Não de falta de conhecimento sobre as matérias em causa.
Já agora, para compensar o Sítio do Não do Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa vai lançar um site de apoio ao Sim, que ainda não está a funcionar (www.essim.net).
Este sim, vai ser um debate digno de se ver, curiosamente partindo da mesma área política, o que demonstra como este é um problema que não alinha políticas.
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