Como todos já por aqui saberão, andei com problemas no equipamento informático central cá de casa.
Por isso, sábado lá fui eu a casa de informática recomendada como de confiança para remediar a situação.
A minha sensação nestes casos é semelhante à que tive longamente com as oficinas de automóveis, até me tornar cliente regular da Nupercauto e, com altos e baixos, não me sentir tão enganado como era costume.
A atitude padrão do técnico de informática que nos atende é muito similar à do mecânico chico-esperto.
Olha para a coisa, afivela sorriso de sabichão no rosto, larga umas piadas e começa logo com o cérebro a facturar a 200%, que é para o tanso em causa pagar a crise.
Raramente fui obrigado a recorrer a assistência informática fora das marcas e sempre que o fiz arrependi-me, desde um disco rígido não recuperado naquela loja do Feira Nova, até à substituição de um painel numa impressora por outro igualmente defeituoso na do Intermarché.
Desta vez decidi ir mais longe mas a coisa não me correu melhor.
Embora tivesse expressamente pedido para me salvarem os dados antes de tentarem formatar o disco, ignoraram o pedido e lixaram-me todos os dados. Embora tivesse backups de 90% das coisas, não foi coisa bonita de aturar.
Depois, demonstrando profundo conhecimento da matéria, foram trocando peças até acharem a defeituosa e cobraram cerca de 30 contos de mão de obra por 5 horas de manifesta burrice até chegarem à conclusão que era a motherboard que teria pifado (eu trouxe-a que é para confirmar...).
Como queria despachar-me e precisava mesmo de recuperar o aparelho trouxe a coisa (mais um aumento de memória), após vários protestos e umas concessões por parte do informático responsável ("eu meto-lhe uma cooler nova"), largando 275 euros por um arranjo deficientemente executado e que, nas suas consequências, me ia deixando sem computador,
Confesso que se os meus níveis de humor andavam baixos nos últimos tempos, pela hora de almoço já se tinham elevado imenso, ao apreciar retrospectivamente como fiz - de novo, como nos velhos tempos em que ia à garagem do Teles ali junto à Largada - figura de TANSO.
Paguei para fazerem aquilo que eu sozinho teria feito, apenas com consumo de tempo e paciência.
Cá para mim o gajo nasceu na Moita.
E garanto-vos que, a partir de hoje, se é para estragar, estrago eu.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário