Ontem no programa Expresso da Meia-Noite da SIC-Notícias lá se debatia o sacramental défice.
Sobre o assunto já falaram todos e mais alguns dos que têm direito a 30 segundos de verborreia televisiva pelo que os convidados já eram, em parte, do género "raspar o fundo do tacho".
Do lado esquerdo de quem olhava sentavam-se dois daqueles experts que só num país risível como o nosso podem considerar-se dignos de menção.
Antes de mais, Pina Moura, um dos pais de um défice orçamental por controlar, opinava com ar seráfico sobre as soluções que deveria explicar porque não praticou enquanto responsável pelas Finanças. Nada como um comunista convertido às delícias do xuxalismo capitalista para me agoniar as entranhas.
Em seguida, uma das minhas embirrações de estimação, Luciano Amaral, vult(g)o que conheço há mais de duas décadas e a quem nunca encontrei uma ideia original sobre nada, em geral ou particular. Sempre se caracterizou por simplificar o complicado (única maneira de o compreender) e de complicar o simples (única maneira de se fazer passar por um pensador).
De tudo aquilo, mais dois moderadores em mangas de camisa com ar de quem está a trabalhar e um Miguel Beleza que ali parecia estar para justificar a avença ou para cumprir o seu tempo de antena mensal, pouco se espremeu de sumo que valesse o esforço dos olhos.
Desta maneira, e com este tipo de opinadores em saldo, o défice crescerá forte e robusto.
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