segunda-feira, março 20, 2006

Chover no molhado ou a falta de passadeiras

O Brocas com mais insistência e nós aqui pelo AVP um pouco, temos vindo a chamar a atenção para a aparente distracção das autoridades no que se trata de defender a circulação de peões em locais críticos de Alhos Vedros, especialmente onde "novos" acessos cortaram os trajectos antigos ou onde a circulação de peões é mais intensa em algumas horas do dia, para isso precisando de passadeiras que tornem a sua travessia menos insegura.
Existem três pontos críticos, entre outros, onde a circulação das pessoas foi deixada para segundo plano: entre a Vinha das Pedras e a "vila", obrigando as pessoas, se quiserem encontrar passagem protegida, a recuar até à zona da antiga entrada da Corticeira Ibérica, na zona das bombas da Galp e da Kleopatra, onde a passagem junto à paragem dos autocarros no sentido da Moita está longe de satisfazer as necessidades do local, e no local desta imagem do Brocas, onde quem vem do centro de Alhos Vedros é obrigado a passar para a estação da Refer com os dedos cruzados, pois quando uns sinais estão vermelhos, os outros estão verdes e não há qualquer zona assinalada de protecção aos peões, sendo que a passadeira mais próxima está juntos à estação dos Correios, e valendo que pelo menos agora não desemboca num gradeado como antigamente.
Pelos vistos, as novas acessibilidades por Alhos Vedros só se lembram de quem anda sobre rodas e esquece quem anda a penantes. E depois ainda falam em mobilidade.
Mas eu acredito piamente que foi por esquecimento.
Se amanhã eu passar pela Junta de Freguesia, por certo que a coisa será resolvida num instante.
É que até agora os eleitos ainda não se aproximaram da população o suficiente para, ao fim de anos, terem dado por esta incongruência.

AV1 (com foto do Brocas)

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