Há não muito tempo, tinha um par de horas livres e estava pelo Barreiro, pelo que pensei ir visitar o Museu da Quimiparque.
Já tinha dado uma espreitadela ao espaço no site da empresa, pois que eu sou um tipo modernaço e até recorro às tecnologias para me informar, onde não se encontram dados sobre o horário de funcionamento, mas estava a meio de uma manhã pelo que achei que não haveria grande problema.
Dirigi-me então à entrada que familiares meus usaram tantos anos para ir trabalhar, aquela virada para a Avenida da Praia, e lá inquiri o segurança de serviço sobre a localização exacta da coisa.
Em primeiro lugar, o segurança começou logo por franzir-se todo, o que sendo normal quando se solicita algo fora da rotina, é claro sinal de que algo não começa a correr bem.
Sim, pois Museu, havia, mas visitas não sabia, não.
???? Fiz eu !
Pronto, eu falo com o meu colega lá de dentro. E lá ligou e lá falou, que está um senhor para visitar o Museu o quéqueufaço ó colega ?
Mmmmm... sim... sim... ah !!!
Falar com o doutor é ? Está bem, eu transmito.
E pronto, lá desligou e lá me disse que visitas só com grupos, mas não sabia a partir de quantas pessoas é que o ajuntamento passava a qualificar-se como grupo, e se possível com marcação prévia, mas o melhor, se quiser, é falar com o Doutor tal.
Eu, por regra, prefiro não falar com Doutores, porque fico logo à espera que me mandem espetar agulhas ou sondas, ou então que me digam para não comer do que gosto.
Deixe estar lá disse eu. Quando puder arranjo umas pessoas aí na rua e faço um grupo e logo faço a visita.
E foi assim a minha visita ao Museu da Quimiparque.
E agora setora, já posso sair ?
AV1
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1 comentário:
Pois é... eu acho que o problema seria o de alguém ver o que os funcionários andam a fazer quando não têm visitas estudo (népia).
Belo exemplo de funcionamento destas coisas da "cultura" e das burocracias deste país.
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