sexta-feira, março 03, 2006

Dose dupla de estranheza






João Tita Maurício renasce prolífico em matéria opinativa.
Sobre a questão dos cartoons investe, com algum atraso, com duas variações (aqui e aqui), e quase consigo concordar com boa parte da sua argumentação, não fossem os remoques já cansativos contra Freitas do Amaral e as "esquerdas", não falando naquele cliché do Ocidente ser o berço da Democracia e da Liberdade.
Mas que é estranho estarmos quase de acordo, sendo eu das "esquerdas" (com "e" pequeno) e ele da Direita (com "D" grande), lá isso é.

AV1 (com cartoon de Ann Telnaes)

2 comentários:

João Titta Maurício disse...

Depois de agradecer a deferência da citação e os "estranhíssimos" elogios (?!?), apenas dois brevíssimos comentários:
- em dois textos que somam quase 10.000 caracteres há um remoque de 49 caracteres em que refiro o Prof. Freitas do Amaral.
- apenas num dos textos falo das esquerdas e apenas para realçar a incoerência que revelaram neste processo todo. Principalmente quando verificamos o contrastante comportamento, recorrentemente ofensivo, que dedicam ao cristianismo. Se, ao invés da neutralidade imposta politicamente correcto, se dedicassem a comparar as doutrinas de várias religiões encontrariam as profundas diferenças de partida e perceberiam as causas que fundamentam alguns dos presentes comportamentos. E perceberiam que, ao contrário do que parecem pensar, a raíz da dedicação aos que mais precisam está não no "Das Kapital" mas teologia judaico-cristã.

Mas, desculpem: já me alonguei...

Anónimo disse...

Escusava era de ter feito 546 cópias do texto e enviado para todo o lado.
Já percebemos que está de volta, como o seu antigo líder Paulo Portas.

Quanto ao resto fomos aqui dos primeiros a não compreender a atitude de FA e a não alinhar com a esquerda bem-pensante, que só é cuidadosa com estes temas quando lhe interessa.
A mim, a crítica ao islamismo é tão válida e aceitável como a que é feita ao cristianismo.

Já ao nível do detalhe, eu não tenho tanta facilidade em encontrar a dedicação aos que mais necessitam no Antigo Testamento.