1) Limpeza da zona ribeinha de Alhos Vedros entre os Cais Velho e Novo e limitar a acção da empresa que opera neste, para que não fique ali para sempre, tipo Secil na Arrábida.
2) Consolidar o tecido urbano de Alhos Vedros, através da requalificação da zona residencial antiga, não demolindo para construir caixotes sem condições de estacionamento e aproveitando espaços livres como o que envolve o antigo armazém da Bore.
3) Requalificar a sério a rua a Cândido dos Reis, que há muito está em processo de acelerada descaracterização e que a ruína de alguns edifícios tornará irreversível.
4) Dignificar a zona envolvente ao Mercado de Alhos Vedros e o quarteirão sul da Rua da Cortiça, que actualmente não se percebe bem o que é, assim como ordenar a zona defronte da creche Charlot como espaço de lazer, que permita a toda aquela zona residencial entre as Morçoas e a Bela Rosa terem onde passear e passar um bocado com a miudagem.
5) Dar um destino qualquer, que não seja o permanente abandono, aos barracões fabris que polvilham a freguesia com destaque para a Helly-Hansen/Norporte e a Corticeira Ibérica.
6) Assegurar de uma vez por todas a distribuição do trânsito antes da entrada nascente em Alhos Vedros, seja prolongando a rua Tristão da Cunha até à EN (solução pior) ou fazendo-o logo onde agora já muita gente faz atravessando aquele terreno frente ás Morçoas.
7) Arborizar ou reflorestar a zona da Quinta da Fonte da Prata Sul entre a Lagoa da Pega e o Palacete, para que toda esta zona não se torne apenas mais uma parte de um longo dormitório suburbano, desde a BB até à Moita.
8) Requalificar a zona residencial da zona mais antiga da Fonte da Prata, nem que seja com o arranjo exterior dos edifícios, com ou sem colaboração dos proprietários, pois os custos são perfeitamente razoáveis.
9) Assegurar a limpeza periódica e respectiva fiscalização das zonas verdes que restam na freguesia (Pinhal do Forno, por exemplo, mas não só) evitamndo que se tornem lixeiras a céu aberto, onde toda a gente prevarica impunemente.
10) Preservar o que resta de património edificado e histórico da vila de Alhos Vedros, com destaque para o conjunto Moinho de Maré/Palacete, na face sul do Largo do Descarregador e para a Capela da Misericórdia.
Mesmo para quem percebe pouco disto, estas medidas não exigem um investimento financeiro incomportável, antes exigindo vontade política e uma gestão diferente dos recursos humanos.
Quer dizer, também implica uma visão e opções diferentes para o crescimento da freguesia e do concelho do que a que tem existido.
Penso que com esta última afirmação não inviabilizarei o valor das propostas, fazendo com que alguém ache que são um ataque a qualquer outrém.
AV1 (com fotos minhas e do Brocas; eu depois passo isto para O Plano, prometo)
8 comentários:
O que Alhos Vedros necessita é de uma política pública que não promova a suburbanização medíocre.
Exactissimamente.
A chamada "suburbanite".
AV1
Alhos Vedros podia ser uma vila exemplar. E não é. E isso é uma dor de alma...
E há muita coisa que não é feita por falta de vontade unica e simplesmente.
Quando em vez de se estar a trabalhar se perdem tardes em "almoçaradas" nos armazens da Junta...
Entre as Morçoas e a creche "O Charlot" desde ontem que lá anda uma retroescavadora, será que vão fazer alguma coisa ou é só para gastar gasóleo?
Hoje dei com ela pela rua de Damão abaixo ou acima, conforme os sentidos, mas não percebi ao que andava.
"mas não percebi ao que andava"
Perdida ?
Nem por isso.
A malta ia muito animada.
A hora de almoço tinha sido há pouco.
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