Parece - que eu não sei, que sou rapaz sério e que acha essas desenvergonhices um atentado à moral pública e aos bons costumes - que aquele terreno livre, areias-meias com a Kleopatra e perto dos restos mortais do campo do CRI, é ocupado nestas noites de fim de semana por outro tipo de entretenimento.
Escrevo, por ter visto escrito ao senhor Brocas - que eu (sinal da cruz, três vezes) não sei e tinha vergonha de ver -, que há gente capaz de praticar o chamado relacionamento humano íntimo ( o "amor") no interior de veículos automóveis em sítio tão ermo, desprotegido e inapropriado.
Meu Deus, ao que isto chegou, a que perdição estes tempos nos levaram !!!
Hesito mesmo em invocar o nome da divindidade, pois corro o risco de o conspurcar ao envolvê-lo na descrição deste tipo de condutas verdadeiramente deploráveis e pecaminosas.
Qualquer dia ainda é capaz de haver gente que desencaminhe aquelas jovens rapariguinhas inocentes que vão dançar àquela estimável casa de diversão, propiciadora de matinées tão interessantes para ocupar a juventude como as que ocorrem ao dia de semana e nas quais as jovens têm a possibilidade de confraternizar amenamente com pessoas de outra idade e experiência, que eu já vi lá entrarem senhores de alto gabarito.
Oxalá eles sejam capazes de as afastar daqueles perigos que rondam cá por fora e sejam gentis o suficiente para lhes dar uma boleia protectora.
Oxalá...
E já agora que as avisem dos perigos do tabaco, porque dá cabo dos pulmões e amarela muito os dentes e aquelas jovens boquinhas devem ser mantidas limpas e puras. Quanto muito que lhes ofereçam um gelado Olá para refrescarem a mucosa bocal e matarem a sede que por vezes aperta nestes dias que começam a aquecer.
Quanto muito isso...
Totolino Carenciado,
Sempre ao dispor um vosso criado...
(Olha, versejei... )
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