«Num mundo onde tudo é desigual, a simples escolha de um marido transforma-se num pesadelo. Em boa verdade vos digo que é mais difícil escolher o vestido certo para a noite de sábado ou a marca de detergente para a máquina de lavar, que por sua vez também não foi de escolha fácil, como de resto não é fácil escolher o utensílio certo no mundo dos electrodomésticos.
Escolher marido é quase tão difícil como escolher entre mil marcas de automóveis aquele que mais garantias dá de consumo maixo, alto conforto e razoável segurança.
(...)
A regra de oiro para conquistar o marido é fazer-lhe crer que ele é único, que é a tua razão de ser, que sem ele não sobrevives um instante, que te dá imenso prazer sexual e que é muito macho.»
(Eurico Tiago, Guia Romântico para Senhoras Casadas, Porto, Fora do Texto, 1989, pp. 11 e 24.)
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