Depois do estoiro que foi ver o jogo do SCP e enquanto na RTP Memória dava o delicioso e perverso Arsenic and Old Lace com o Cary Grant a fazer de sobrinho de duas velhinas serial-killers, ia dando uma olhadela à mirabolante entrevista de Valentim Loureiro a Judite de Sousa.
Como algumas outras figuras que, a certa altura, parecem viver encerradas no seu mundo imaginário (Vale e Azevedo, Fátima Felgueiras, Santana Lopes, etc, etc...), o major disparava a esmo contra quem acusa o futebol de ser um mundo de corrupção.
Como argumento, já antes usado mas em versão resumida, decidiu afirmar que o futebol não tinha mais corrupção que outras actividades em Portugal (e nisso é capaz de ter parte da razão).
Para dar mais ênfase à prosápia decidiu tentar estabelecer comparações...
Tentou mas ao procurar exemplos concretos, começou a hesitar e enrolou a conversa, voltando à formulação vaga (economia, política, trólari, trólará)).
Parece que se via passar-lhe pela cabeça as expressões "Metro do Porto", "Câmara de ...", só que deve ter achado que era melhor não se alongar mais.
Fez bem... não temos cá a 5ª emenda da Constituição Americana mas seria penoso ver alguém descair-lhe a boca para uma verdade auto-incriminatória à frente de tanta gente.
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