O auto-proclamado blog de apoio à campanha local do PS - de seu nome Salineiro - desapareceu sem deixar rasto visível.
Teve apneas um post a anunciar o nascimento mas alguém interrompeu voluntariamente a gestação. Pensamos mesmo ter-se tratado de um caso descarado de bloguicídio.
O problema destas criações artificiais é exactamente serem instrumentos momentâneos, sem alma própria, como se viu nos blogs da campanha eleitoral de Fevereiro deste ano.
Por cá, estão activos 5 blogs alhosvedrenses - o Alhos Vedros no Coração está assim para o inanimado.
Até ao momento só um decidiu declarar o seu apoio a uma força política - caso do Alhosvedrense, que apoia(rá) a CDU na campanha que se avizinha.
Os restantes - nós e os blogs do Brocas, do Conde e do Zelupi (por ordem alfabética, quando aos links estão no sítio do costume) - continuamos desalinhados ou sem declarar apoios desde já, apesar das numerosas investidas feitas, por exemplo, para nos catalogar à força.
No entanto, e para isso é que escrevo, gostava de destacar que manifestar opiniões críticas em relação a A, não é necessariamente apoiar B (ou C ou D ou Y ou Z). Nem sempre todos percebem isso ou não querem ou não lhes convém perceber. Existe dificuldade em não funcionar de acordo com os esquemas habituais do "se não és dos meus é porque és dos outros".
Por nós, estamos contra o que desde Outubro de 2003 apelidámos de "poder moiteiro", que identificamos como um conjunto de práticas de exercício do poder que achamos discriminatórias em relação a Alhos Vedros e que se prolongam desde longe no século XX, independentemente dos protagonistas, do próprio regime político e até da naturalidade dos actores políticos.
Em relação à Junta de Freguesia de Alhos Vedros, por exemplo, temos uma posição neutra porque achamos que, por um lado, as competências efectivas são mínimas e, por outro, mais do que a acção existe alguma inacção.
Mas voltando à vaca fria ou ao boi frio, ou seja à CMM, o que nos interessa é que sejam alteradas as práticas - a bosta propriamente dita - porque quanto às moscas (as pessoas) tanto nos faz que sejam as mesmas ou outras, desde que actuem de forma correcta, justa e equilibrada.
A bosta - as más práticas enraízadas - é que nos incomoda mesmo.
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