«A ausência de limites e regras definidas à partida transformam o fanzine numa forma de comunicação alternativa, bastante apelativa para os amantes da escrita e gente de criatividade imparável. O fanzine - assim denominado pelo cruzamento das palavras Fã e Magazine - tem traçado o seu caminho por terras de ninguém deixando uma série de possibilidades em aberto, relativas a conteúdos, à estética, formas e circuitos de divulgação, tendo um conjunto de vantagens sobre outros meios de comunicação: a sua versatilidade, o seu baixo custo, a ausência de regras preestabelecidas. Fenómeno urbano por excelência, tudo é possível num Fanzine – formato, grafismo, suporte material, textos, conteúdos, formas de circulação, ilustrações, têm como único limite a imaginação de quem os concebe. Esta versatilidade que domina o mundo do fanzine parece, também, justificar o sucesso destas publicações junto dos leitores mais jovens.Para além do espaço de exposição e venda de fanzines, o programa do evento procura salvaguardar um espaço de encontros e permutas entre leitores e fazedores estando programados uma série de lançamentos de fanzines e apresentações de revistas de carácter alternativo, animações regulares (concertos, DJ`S e vídeo projecções) e um workshop dedicado à elaboração de fanzines.»
Não sou o maior admirador deste formato, mas o meu colega co-editor é, por isso, vai lá tu que eu não posso.
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