Em especial o meu colega co-editor que pró Dubai num bai.
E faz bem, com toda a sinceridade, porque aquilo é muito quente e tem muita areia que se mete na virilha.
Mas eu, com toda a sinceridade, estou com uma vontade danadinha de empalar o Ivo Ferreira, "Cineasta".
A coisa é assim. Lá naquele sítio em que jorra petróleo em cada sarjeta, o custo da riqueza é um conjunto de leis quase medievais, em que o consumo de álcool, haxixe e mesmo determinados medicamentos (uma inglesa esteve 2 meses presa por levar medicamentos com codeína) ainda não foi despenalizado por iniciativa do Bloco de Esquerda. O Louçã e a Ana Drago estavam para ir lá fazer pressão, mas perderam o autocarro das oito.
Mas isso é largamente conhecido, portanto quem para lá vai deve saber com o que conta.
O argumento peregrino - tipo Daniel Oliveira do Barnabé - de que lá há muita gente que bebe e fuma ganzas nos hoteis, sem que ninguém se chateie ou a polícia apareça é equivalente a um árabe vir para cá, lançar-se a 250 à hora na estrada das rotundas, provocando um par de desastres de menor gravidade e, depois de ser preso pela GNR (o que devia ser giro de ver e é a parte de ficção desta história), alegar que em Portugal toda a gente se está nas tintas para o Código da Estrada e que raramente a polícia prende alguém.
Quero que libertem o palerma o mais depressa possível, mas não com esta argumentação da tanga.
É verdade que ou há moralidade ou comem todos, mas neste caso o Ivinho já tinha idade para ter juízo e não apenas para se armar em "cineasta".
(Gostava de saber se fosse o José "canalizador", sem amigos no Bloco, se haveria tanta exaltação e indignação... mas isso sou eu que sou o reaccionário do blog).
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