quinta-feira, julho 21, 2005
Por falar em água e limpeza...
Foto do Brocas
Como estarão lembrados, o Brocas mandou-nos novas imagens sobre a falta de limpeza do Parque das Salinas, muito em particular das suas águas.
A este respeito fizemos um especial para o Alhos Vedros Visual e adiantamos aqui apenas uns reparos, à moda de umas alfinetadas breves:
a) Que linda é a ideia de criar espelhos de água na Caldeira da Moita e requalificar toda a zona ribeirinha da grande capital, quando nós nos podemos contentar com este belo estado de um parque que devia ser saudável para lá levar as crianças e não apenas para estudarem os diversos tipos de formação de (micro e macro)organismos vegetais possíveis em águas estagnadas.
b) Do que adianta termos uma aliança com um partido que se afirma ecologista, quando a única coisa com que se preocupa parece ser com a gestão pública ou privada da água, mas pouco com o estado de limpeza de espaços públicos verdes como este ou da forma como é gerida a ocupoação dos solos húmidos do concelho e em especial da freguesia de Alhos Vedros. Penso que saberão que toda esta zona, incluindo uma vasta faixa para sul, até às "traseiras" do Bairro Gouveia, já foi zona fluvial e que todos esses terrenos são facilmente alagáveis.
c) Que bom é ler o vereador Rui Garcia a dissertar sobre a fiscalização feita pelos serviços camarários do estado de limpeza dos espaços privados, quando os espaços públicos se encontram na forma que abundantemente se vê. Ou o homem pensa que somos todos tolos ou então entrou naquilo que os psiquiatras chamam de dissociação da realidade.
d) Como proposta de resolução deste problema, talvez a solução mais eficaz fosse inventar eventos para o Parque das Salinas com alguma regularidade, pois quando foi das comemorações do 25 de Abril com a Brigada Vitor Jara foi feita uma limpeza em tempo recorde. Perto de três meses depois, já voltou tudo à normalidade.
e) Seria interessante fazer um inquérito à população de Alhos Vedros sobre o que acha do Parque, da sua localização e da frequência com que o usa, já agora aproveitando para saber, em caso de pouca utilização, porque não se revela o Parque mais atractivo. Não chega dizer quanto dinheiro se gastou e de que equipamentos dispõe, se a localização é disparatada em relação às zonas mais populosas da vila, se o enquadramento envolvente é surrealista e se a limpeza, apesar da frequente presença de funcionárias da CMM por ali, se limita à apanha de papéis.
AV1
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