Por respeito às hierarquias, comecemos pela peça de O Rio nº 75 (1 a 15 de Janeiro de 2001), em que o então Vice-Presidente da CMM, João Lobo é inquirido sobre o processo de revisão do PDM.
Comecemos por um excerto da peça:
«Neste momento [Janeiro/2001], está em curso a 3ª fase - a fase final de revisão do Plano Director Municipal . de preparação dos documentos finais para aprovação do novo PDM.»
Seguem-se declarações de João Lobo, então "responsável pelo pelouro de Administração Urbanística" sobre as opções do documento quanto ao Lazer e Turismo:
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«A valorização da Zona Ribeirinha do Concelho assume uma importância fundamental. Prevemos a criação de um 'corredor verde' no Vale do Trabuco, desde a extrema sul do Vale da Amoreira até Alhos vedros, é um novo conceito de Parque Urbano que assenta na criação de circuitos pedonais e cicláveis, com manutenção e renovação da parte florestal; tencionamos também criar um Parque Ecológico, entre a Fonte da Prata e a Caldeira da Moita, mantendo as características dos sapais e outras zonas húmidas existentes, com hortas sociais, pedagógicas e biológicas, viveiros de plantas, etc.»
Segue a peça, escrevendo-se que:
«Todo este processo de revisão do PDM está quase concluído [Janeiro de 2001], tendo sido, em Dezembro passado [de 2000] apresentado o Ante-Projecto, para parecer, à Comissão Técnica de Acompanhamento (...).»
Por fim em tom visionário, inquirido se estaria preparado para poder vir a ser Presidente da Câmara, João Lobo responde
«Na Câmara estou preparado para qualquer função, mas esse é um assunto a tratar ao nível do colectivo partidário.»
Tirando esta última tirada, tudo o resto, quatro anos e meio depois, muito pouca ou mesmo nenhuma relação tem com a realidade. E até não escolhemos muito do que mais haveria a destacar sobre as incongruências vividas pelo processo de revisão do PDM neste mandato.
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