quarta-feira, março 15, 2006

O Grafito como Arte





No A-Sul levantou-se alguma discussão sobre a função dos graffiti, que aqui vou chamar grafitos por gostar do termo, que surgem com frequência pelas nossas bandas.
Felizmente, e apesar de alguns casos notórios de vandalismo de propriedade, que pouco terão que ver com a cultura original que dá origem aos grafitos, no nosso concelho temos a sorte de ter manifestações de grafitos como pura arte popular de rua (graças em muito ao Colman), ocupando espaços disponíveis que de outra forma estariam bem menos apelativos, comparáveis a muito do que de melhor há nesta forma de manifestação artística.
Por isso iremos aqui tentar mostrar os dois lados do assunto, com bons e maus exemplos do uso dos grafitos pelas nossas bandas.

AV1 (com foto do Brocas)

4 comentários:

oliude disse...

Por favor, não publiquem os meus!!!

AV disse...

Não, a malta respeita a tua vontade !
;)

AV1

Ponto Verde disse...

Bem chamado e tratado este tema , sobre o qual sabem a nossa opinião.

Pessoalmente não encontro estética , ou harmonia, só imposição de uma vontade com a destruição de propriedade alheia, sinais de trânsito... Nos ultimos meses este tipo de pinturas tem-se multiplicado exponensialmente sem que ninguém ponha cobro.

Repare-se nos muros no Garrafão/Portagens da Ponte 25 de Abril, têm-se alastrado desmesuradamente, depois há aqueles sitios verdadeiramente criminosos como no Aqueducto das Aguas Livres ou noutro património, não tarda estão a pintar os jerónimos ou a Torre de Belém.

A técnica e a estética são discutiveis, mas as telas até são baratas para quem tem dinheiro para comprar aqueles sprays, pintem pois telas e quem quizer até pode comprar, impôr é que já é contra a minha sensibilidade e vandalizar isso é que não aceito.

Na Cova da Piedade nas paredes do novo campo de Futebol onde houve algum cuidado na escolha dos materiais (xisto) já está tudo grafitado!!! E a arquitectura não ganhou com isso,.

Ponto Verde disse...

Faltou agradecer a referência, um abraço.