Pouca uva !

Há grande alarido mediático em torno da exposição de e sobre Frida Kahlo no CCB.
Como a história de vida da rapariga até é muito singular, assim como parte da sua pintura. lá fui em família.
Tempo não muito bem gasto.
Mesmo de manhã, a coisa estava apinhada de gente e com fila.
Para o preço (5 euritos por adulto que eu não tive direito a nenhuma redução, por não estar qualificado para tal), a coisa é curta.
Fotos de família, incluindo uma com Trotsky no México em 1937, alguns desenhos pouco estimulantes.
Menos de 30 quadros, embora entre eles alguns dos melhores de Frida - O Autocarro, A Coluna Partida, Uns quantos golpes apenas -, mas muito pouco para o interesse despertado.
Em boa verdade, Frida Kahlo e a sua pintura são mais interessantes pela auto-exposição de uma vida atormentada do que pela "qualidade" propriamente dita.
A vida neste caso suplanta, em muito, a arte.
Por isso, melhor será verem o filme feito há poucos anos que, para mais, tem uma portentosa Salma Hayek.

AV1