domingo, abril 30, 2006

Sessão da Noite












Zé Fitas

Merecia ter chegado aos 100 anos

John Kenneth Galbraith, e conomista e pensador da economia americano, nascido em 1908 morreu o que é uma notícia triste para quem ler a tradução das Publicações Europa-América de A Sociedade da Abundância na segunda metade dos anos 70, requisitado na biblioteca da Gulbenkian ia tendo uma influência decisiva na escolha da carreira académica e profissional.
Entretanto também li, alguns com a mesma origem, Bertrand Russell (ABC da Relatividade), Noam Chomsky (O Arquipélago de Sangue), Jacques Monod (O Acaso e a Necessidade), não falando no Júlio Verne e no Emílio Salgari, e a coisa começou a baralhar-se.
Mas voltando ao que interessa, JKG foi um dos grandes vultos intelectuais da segunda metade do século XX e sempre aliou os conhecimentos aprofundados, a uma exposição rigorosa, mas nem por isso menos humorada em muitas passagens.
O penúltimo livro que dele comprei, já há mais de uma década foi este, de onde vou extrair um conjunto de passagens retiradas das páginas 19 a 22 em que espero não me alongar muito, sobre as várias formas do poder alcançar a submissão dos indivíduos ou grupos sociais:

«Alguns usos do poder dependem de estar oculta, de não ser evidente a submissão dos que a ele capitulam. (...)
O poder condigno obtém submissão pela capacidade de impor às preferências do indivíduo ou do grupo uma alternativa suficientemente desagradável ou dolorosa para o levar a abandonar essas preferências.
(...)
O poder compensatório, em contraste, conquista submissão oferecendo uma recompensa positiva - proporcionando algo de valor ao indivíduo que assim se submete.
(...)
O poder condicionado, por sua vez, é exercido mediante a mudança de uma convicção, de uma crença. A persuasão, a educação ou o compromisso social com o que parece natural, apropriado ou correcto leva o indivíduo a submeter-se à vontade alheia.»

José Letrado

Anarco-Sindicalismo é o futuro !


O poder seja ele qual for, tem de ser destruído !

AV2

"Queremos a reorganização do trabalho e da vida econômica sobre as bases do comunismo libertário, que se expressa no seguinte lema: “De cada um segundo suas possibilidades, a cada um segundo suas necessidades.” Partindo do princípio de que o sindicalismo é, em ultima instancia, um problema de educação e de que por isso só poderá ser resolvido de baixo para cima, pela atividade criadora do povo, os sindicalistas não aceitam nenhum meio de estatização, que só pode conduzir á pior forma de exploração: o capitalismo de Estado, mas nunca o socialismo.
Os sindicalistas estão convencidos de que a organização da ordem econômica socialista não pode se regulada por resoluções e decretos de um governo qualquer, mas somente pela reunião de todos os operários manuais e intelectuais de cada ramo particular da produção. A administração dos estabelecimentos deve ser feita pelos próprios produtores, de maneira que os grupos de trabalhadores, as fábricas, e os ramos de produção sejam membros independentes do organismo econômico geral que organiza racionalmente a produção total e a distribuição geral dos produtos no interesse de todos, na base de livres e espontâneos acordos.
Os sindicalistas são de opinião de que os partidos políticos, de qualquer ideologia que sejam nunca poderão levar a cabo a construção do socialismo.
Este trabalho somente poder a ser feito pelas organizações econômicas de luta dos trabalhadores. Por esta razão, não vemos nos sindicatos um produto passageiro da sociedade capitalista, mas sim a semente da futura organização econômica socialista."

leia mais aqui...

Cá para mim é de todos...









... e não só de alguns.
O 1º de Maio que muitos não puderam comemorar durante décadas foi, em 1974, talvez a maior manifestação de alegria colectiva de um povo oprimido.
A partir de então foi campo de luta, de divisões e de apropriações por muitos que não têm qualquer direito ou legitimidade para se apropriarem de uma data que é de todos os que trabalham e que nela se identificam.
Estou longe de ter conhecido as agruras por que passaram as gerações que tentaram, antes do 25 de Abril, comemorar o Dia do Trabalhador, assim como, por defeito do meu feitio pouco gregário, tendo a não meter-me em manifestações quando as sinto instrumentalizadas.
Nunca fui sindicalizado, eu sei.
Mas eu sempre achei que os nossos sindicatos estavam longe de ser aquilo que eu entendo como verdadeiros representantes dos interesses dos trabalhadores, como o foram durante muito tempo, por exemplo os sindicatos ingleses.
Até à ascensão da criatura-Blair, o Partido Trabalhista era uma emanação política do movimento sindical. Por cá, sempre foi ao contrário, os sindicatos sempre funcionaram muito mais como correntes de transmissão dos interesses partidários e muitas vezes os trabalhadores foram a carne para canhão de lutas que só na aparência eram mesmo deles.
Mas também é verdade que sempre lutei pelos meus direitos e pelos dos meus colegas, quando trabalhei para outrém, muitas vezes arriscando mais do que devia.
Quando fui patrão de mim mesmo, também tive razões de queixa, mas evitei a greve por meras questões de gestão.
Mas desses aspectos anedóticos falarei melhor logo que tenha tempo.
A verdade é que, sentindo no 1º de Maio uma das datas significativas e incontornáveis da História, sempre desconfio quando alguém a quer reclamar como sua.
O 1º de Maio é, em última instância, de todos nós em plano de igualdade, sem superioridades morais ou legitimidades acrescidas.
O 1º de Maio só não é de quem nele não se sente reflectido nos seus interesses.
E eu, a caminho dos 20 anos de trabalho, nunca por filiações ou amiguismos, a larga maioria deles com vínculo precário e quantas vezes, nos primeiros tempos, com longos meses de desemprego, sinto que o 1º de Maio também é um bocadinho, mesmo se infinitesimal, meu.

AV1 (com imagens alusivas de várias origens e para todos os gostos)

Porque merece ser lido

Do Arre-Macho, da autoria do Broncas, uma pequena maravilha.
.
«Já em O.T., foi lido o relatório elaborado pela Comissão Específica da Assembleia onde analisou a situação económica e financeira do Munícipio, concluindo ser grave na vertente financeira, pois por evidentes dificuldades de tesouraria irão verificar-se atrasos no pagamento a fornecedores e prestadores de serviços. Os números são mesmo assustadores.
Neste caso, registei o facto de o Presidente nada dizer, passando a bola para o conselheiro, afirmando "saber pouco disto", recurso que voltou a usar quando se tratou do inventário. Sorrindo sempre muito.
Suponho que não passa pela cabeça de ninguém, que o Presidente até pelas atribuições e responsabilidades emergentes da lei pudesse ter tal atitude, sem que da Assembleia ao menos alguém registasse o facto, ninguém falou.
Foi uma vergonha, aquela demonstração de ignorância e ligeireza sobre as questões ali em discussão, em que nem sequer uma palavra, uma frase que ao menos suscitasse confiança foi formulada.
Aconteceu irresponsabilidade num estilo bandalheiro, sempre sorridente, a lembrar o seu antecessor, que os comunistas, e bem, puseram dali p'ra fora.»

Será que, tudo o que aqui escrevemos sobre dívidas a fornecedores e encargos financeiros assumidos de forma pouco responsável, afinal é verdade, apesar dos desmentidos e das acusações que nos foram feitas ?
Então quem é que mentiu durante a campanha eleitoral ?
E quem andou a mentir depois ?

Zé Sempre em Pé (com a p. 29 do relatório e Contas de 2005)

Já agora...

... alguém sabe onde tem parado o (aposentado) Presidente da Assembleia Municipal ?
Será que foi chamado a Bruxelas em trabalho ?

Zé Mala de Cartão

Suplemento Dominical em Quadrinhos #21

Bom dia BeDéfilos do AVP, depois dum longo...longo interregno, e com uma difícil digestão, devido a uma experiência mal conseguida com a 2ª Série, num outro servidor que nos acabou com a conta, vamos retomar a experiência do Suplemento em Quadrinhos edição Dominical, até porque existem estórias que ficaram incompletas e também os "Quadrinhos Dourados", de Diamantino da Silva, que vamos continuar.
Redimensionamos as Histórias em Quadrinhos para serem mais legíveis.
O bichinho da BD, voltou a atacar !

AV2

Suplementos em Quadrinhos anteriores e disponíveis no Alhos Vedros Visual:

#1: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050101
#1: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050102,
#2: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050109,
# Especial Will Eisner: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050115
#3: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050116
#4: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050123,
#5: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050130,
# EXTRA: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050205,
#6: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050213,
#7: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050220,
#8: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050227,
#9: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050306,
#10: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050313,
#11: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050320,
#12: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050327,
#13: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050403,
#14: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050410,
#15: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050417,
#16: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050424,
#17: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050501,
#18: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050508,
#19: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050515,
#20: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050529,
# Especial ETC: http://www.phlog.net/user/AVedrosVisual/archive/20050605,

Então, um bom dia para todos !















AV2 em reportagem pela freguesia do Gaio-Rosário

Adivinhem a tarefa do dia !






Zé Teso

Nostalgia Dominical



A malta era mesmo muito adolescente (1977-79) e a rapariga talvez tenha sido a primeira sex-symbol a sério de uma geração, em que o visual das punks era aterrador e capaz de esmorecer qualquer líbido.
Agora até se acha que a cabeleira parecia a de uma boneca da loja dos 300, que ela se vestia bastante mal e que os vídeos eram atrozmente simplórios.
Mas a música continua boa e prova ainda hoje, juntamente com os Talking Heads, B-52's, Police e Elvis Costello, que nem toda a new wave envelheceu mal.

Joca M.C.

sábado, abril 29, 2006

Para amanhã...




... o início da nossa produção sobre o 1º de Maio, Dia do Trabalhador, de que ninguém é dono, nem tem direitos especiais de apropriação oportunista da data, tirando aqueles que trabalham.
Desde memórias pessoais de greves passadas à análise do declínio da greve como arma, a acreditar nos números da insuspeita CGTP, passando por imagens alusivas, de tudo um pouco aqui teremos como de costume nesta data.


Zé Operário (com imagem de autor desconhecido, colhida aqui)

Boa iniciativa...

...e ainda por cima dos irmãos galegos, descoberta com atraso na página 78 da revista Única e numa prosa do Paulo Querido, mas com mais informação aqui.
Algumas ideias: os leitores regulares de informação estão em movimento, com uma erosão evidente dos jornais convencionais, laminados por baixo pela imprensa de distribuição gratuita e no topo pelos novos meios disponíveis na net.
Ou seja, quem quer ler alguma coisa sem gastar passa-se para os Destak's e metro's, enquanto quem quer saber mais do que a formatação jornalística actual oferece, corre em busca do chamado "jornalismo do cidadão", mais próximo da realidade quotidiana, e dos blogs, mesmo se apenas com audiências localizadas.
Mas há mais coisas muito interessantes quer no texto do PQ, quer no espaço do Consello de Cultura Gallega, que nos ajuda a perceber melhor os efeitos da blogosfera e a sua difícil relação com os poderes convencionais, assim como a entender a incompreensão de quem não encara os blogs como algo novo, com novos objectos, novas perspectivas e novas motivações.
É um mundo novo, ainda em ascensão e algo selvagem, apesar das tentativas de condicionamento, normalização e regulação a partir do exterior ou de quem, no seu interior, procura desacreditar este novo meio de circulação de informação e produção de opinião.
Mas o melhor é mesmo lerem o que está disponível.

Zé Rato

O Cancro Velho, digo, o Cais Novo





Fotos AV2, se não é agora é logo depois.

Eles andarem por aí !

Isto não é ser paranóico nem nada mas que raio é que este helicóptero anda por aí a fazer nos últimos dias ?
Ontem dei com ele a passear sobre Alhos Vedros; hoje o meu camarada co-editor dá com ele para as bandas do Gaio-Rosário.
Será do SIS - Serviços de Inteligência Supimpa - ou do SIGA - Sistema de Informações Geniais Artificiais ?
Ou será da BOSTINHA (m-l) - Brigada Operário-Sindicalista Taurina Internacionalista Nacionalista e Histórico-Antropológica (moiteira-lupanar).
De qualquer modo, sinto que a engrenhoca, com aquela cor azul e tal ou lá o que é (que eu custa-me a distinguir as cores pois aqui é tanto vermelho que o não é), tem um ar assim a modos que pró-fascistóide monárquico.
Ou isso ou anda só a tirar umas fotografias aéreas.

Zé Alerta

Blogs-Anti ou Anti-Blogs

Confesso que temos, e eu tenho em particular, deixado que o AVP resvale um pouco para o contrário do que é a sua natureza.
Desde o seu início que o AVP é um blog do contra, que se quer chato e desagradável para muita gente. É um "blog-anti" com todas as suas qualidades e defeitos.
Blog anti-moiteiro, anti-moitice, anti-amoitados, anti-poder e anti-aparelhismo instalado á conta do Orçamento Municipal.
Isso é diferente de ser um "anti-blog" que é o que foram e são alguns bogs que, como projecto essencial assumido ou não, foi serem anti-AVP e assim tentarem sobreviver, parasitando-nos. Não que todos os envolvidos façam disso o seu modo de vida, mas a tendência dominante é essa.
O que está no seu direito, à falta de melhores ideias.
Mas nós não queremos ser anti- nenhum blog local, regional, nacional ou global.
Não é esse o nosso alvo.
E, por vezes, ao distrairmo-nos com o acessório, com as manobras de diversão dos peões, perdemos de vista o essencial que, num bom jogo de xadrez, é o cheque ao rei, que no nosso caso corporizamos no poder moiteiro instalado na CMM e nas mentalidades moiteiras serôdias, marialvas e taurinas, sempre ansiosas de mais um aroma a bosta e da visão de mais um bgoi a correr atrás da maralha pela "avenida" acima e abaixo.
Por isso, a partir de agora - e embora se mantenha a nossa diversidade de discursos e interesses - a nível local vamo-nos deixar de distrair pelas moscas, mesmo que varejeiras, e atacar a Bosta moiteira em si, a aliança entre um poder político com uma visão errada para o desenvolvimento do concelho e interesses privados que oscilam entre a taurinice de pacotilha e o pato-bravismo ao pior estilo do subúrbio.
Não quer dizer que não se enxotem as moscas quando necessário, mas isso é o que o gado de grande porte pretende que nos ocupe a atenção.
E se formos nessa estratégia, estamos a errar o alvo que queremos atingir.

AV1

Mensagem de Amor

Isto realmente o Banheirense, tem um núcleo de incondicionais comentadoras que vivem enviando beijos ao Nuno Cavaco, por acaso até sinto um pouco de ciúme por não acontecer isso no AVP, especialmente comigo...
Mas assim realmente é demais !
Num dos meus regulares passeios pela orla ribeirinha, não é que me deparo com esta comovente mensagem de Amor, feita em cartolina pintada.
Nuno, faça qualquer coisa, sei lá...

AV2

Grande concentração AVP





Vamos lá já andando, que a correr dá muito trabalho...
... pois a Ovibeja começa hoje e, se andarmos menos devagarinho ainda apanhamos por lá o último dia do 2º Festival Internacional de BD.
É que aquilo lá em baixo é uma animação que nam se pódi.
E assim a malta do AVP e seus apaniguados, lacaios e outros sequazes podem-se reunir no meio do ovelhame que, devido ao cheiro, ninguém se aproximará para espiar e tentar escutar de que forma pensamos envenenar e achincalhar ainda mais o ambiente local.
Olhem para mim já no ir...

Zé Ovelha Ranhosa

Crítica Justa

Aquela que eu penso ser uma leitora antiga, e sempre insatisfeita, deste blog deixou-nos por aí uma crítica que eu acho justa: realmente temos dado menos destaque a assuntos da nossa freguesia e mesmo do concelho.
Só que, como lhe respondi, isto não é assim tão grande que tenhamos sempre assunto de conversa ou motivo de imagem, para além de que há outros (Alius Vetus, Brocas, Oliude, Viver AV, por ordem alfabética) que o têm feito com bem maior jeito e dedicação, não havendo necessidade de duplicar trabalho.
Mas de qualquer modo, e vampirizando o esforço alheio, aqui ficam diversas menções honrosas em matéria de postagem sobre a nossa freguesia e concelho.
* No Alius Vetus aborda-se e mostra-se a situação da Escola Primária junto ao Tribunal da Moita, em que as respectivas obras são feitas de acordo com projectos de papel que, depois de implantados, é logo necessário ir remendar. Triste, mas habitual.
* Na mesma onda, o Brocas mostra como também no Fórum José Figueiredo que agora comemorou um ano, à data da inauguração para cumprir calendário muito ainda estava por fazer e foi necessário esburacar tudo de novo.
* O Oliude tem andado pelos maravilhosos e bem conservados espaços verdes "antrópicos" (quando se aprende esta palavra nunca mais deixamos de a usar) e mostra-nos o seu trabalho com a devida regularidade.
* O Viver AV tem recordado fotograficamente o património edificado da fregueisa e não só.

Por fim, a outro nível o nosso blog de referência na Moita, o Arre-Macho, cheio de boa e inspirada gente, com destaque para O Broncas, o k7pirata e o Olharapo (os post sobre o 25 de Abril na Moita são deliciosos), tem apresentado ultimamente uma bela sequência de posts, qual deles o mais irónico, qual deles o mais divertido, achando eu mesmo que alguns entram pela vereda colorida do achincalhamento que tanto nos apraz.

Portanto, mesmo connosco em crise de inspiração, a blogosfera local está boa e recomenda-se.

Zé Justo

Freud

Pelo que vejo nos jornais, há uma qualquer efeméride sobre a vida e/ou obra de Freud e então aproveita-se para se fazerem mais ou menos longos balanços sobre a influência do homem.
Já foi muito influente, já foi muito denegrido e agora as opiniões continuam divididas, entre os que afirmam que ele ergueu uma obra em cima de fundamentos científicos muito fraquinhos e com charlatanice à mistura e os que recuperam o valor de muitas das suas intuições ou deduções.
A bem dizer, eu acho que as teorias do Freud explicam ainda muito, em especial daqueles que não conhecem o que ele afirmou.
Porque, quando lemos o que ele escreveu e reflectimos nas suas consequências, a nossa primeira reacção é a negação e a segunda, ultrapassada essa negação epidérmica, a tentativa de demonstração que ele estava errado.
Por isso, a psicanálise é muito útil para quem não esteja preparado para ela ou não conheça em que conceitos assenta.
As suas leituras sobre a sexualidade humana, a origem de muitos traumas psicológicos, parte da sua forma de interpretar os sonhos, se não são válidas universalmente são uma grande ajuda para percebermos as acções de muito boa gente.
Mas se conhecemos um mínimo da teoria, temos tendência a querer dar a volta.
Eu sei do que falo, pois quando comecei a ler qualquer coisa do homem - ainda pela adolescência - e olhei para trás, percebi logo que o homem até tinha razão e o melhor era mudar de vida.
Por isso o longo dossier no caderno Actual do Expresso é muito interessante, pois mostra-nos como a obra freudiana, como todas as que são marcantes, exerce um enorme fascínio e/ou repulsa, por vezes na mesma pessoa, em diferentes momentos.
Indiferença é que não e quem, conhecendo-a (podem começar por aqui), se afirma indiferente, está quase por certo a falatar à sua verdade.

Zé Caraminhola

Praia Segura

Como forma de assinalar a abertura da época balnear familiar, a minha descendência decidiu fortificar todo o areal desde o Cabo Espichel à Lagoa de Albufeira com uma rede de castelos alto lá com eles.
Neste momento há mais areia no meu carro que no deserto do Gobi em dia de vendaval.

Ora então muito boas tardes,

Zé Lecas

sexta-feira, abril 28, 2006

Cartoons da Noite










Isto com a gasolina a 270 paus dos antigos e o gásóil a mais de um euro o litro não há quem aguente.

Zé Litro

É de pedir desculpa...

... pois ainda não linkámos este nosso conterrâneo, que bem o merece por Viver Alhos Vedros um pouco como nós.

AV1

Achincalhador, eu ?

Com toda a honra e prazer.
A jovem esperança da Situação local, de baixo da sua sapiência encartada e diplomada, com tacho forrado a unto e besunto, decidiu qualificar-me como achincalhador e até diz que lhe escreveram para não me responder mais, de tanto achincalhamento que por aqui vai no AVP.
Passando sobre o facto de ter conseguido escrever a palavra sem qualquer erro - o que prova que alguém realmente lhe escreveu sobre isso - gostaria de aqui admitir que realmente me considero algo achincalhador e mesmo chocarreiro em algumas situações, embora não chegando ao nível de outros que por aí andam.
Penso, contudo, que numa terra como esta, vizinha de tão ilustre vila bovina como a Moita e duma'outra localidade tão singularmente amoitada como a Baixa da Banheira (não confundir com a bela e velha Xangai), tudo vale menos ser chocalheiro ou andar de chocalho ao pescoço, badalando ao trotar por aí.
Por isso, o achincalhamento continuará hoje e sempre contra a moitice presumida, a ignorância aprumada e o capachismo voluntariamente assumido, sempre em busca da palmadinha no lombo lustroso.

Zé Migas

Proposta irrecusável



Chegou-nos via mail amigo, identificado mas não desejoso de ser reconhecido, a referência à autobiografia até ao momento de um jovem vulto da Situação local, rapaz diplomado nas mais altas instâncias e hábil utilizador das letras e das palavras em associações inovadoras, mesmo se nem sempre articuladas e compreensíveis para o vulgo.
Vamos ler com todo o cuidado, dando desconto a qualquer deslize ortográfico-gramatical, porque isto agora já não se aprende a escrever como "antigamente", com o estímulo regual, e dão-se diplomas a quem nem um particípio passado lisboeta consegue distinguir de um belo e alentejano gerúndio.

Astrelino Ponto E. Vírgula

Mas isto não é despesismo ?


O Forúm Banheirense, não deveria representar os Artistas locais e da região ?
Então não podem fazer uma noite Reggae com o Moitense, Janelo e os Kussondulola e alguns artistas que eles conheçam...em vez de contratarem só artistas de gabarito nacional e internacional, que nos custa a todos nós os munícipes, os olhos da cara, mesmo a quem não os vai ver e que é um contrasenso, porque a CMM, está endividada.
Sei que os bilhetes custam 15€, mas mesmo lotando a sala dará para a receita cobrir a despesa do contrato ?
Claro que também não deve custar pouco o concerto dos Kussondulola, que são apenas um exemplo, mas é um Artista residente e temos de dar valor ao que é nosso.
E porque não fazer um concurso de bandas locais de todos os estilos e apresentá-las no Forúm de maneira contínua, isso é que é desenvolver a nossa região e mostrar ao Povo o que temos.
Menos despesismo e maior projecção do concelho e arredores !

AV2

O Feudalismo do Social-Fascismo


Só quem vive longe daqui, do concelho da Moita é que pode ter algum apreço e respeito pelos pseudo "comunistas", que aqui se renderam ás benesses do capitalismo.
O exemplo do actual presidente João Lobo se ter reformado com mais de 600 contos por mês é um exemplo flagrante !
Acredito que a ideologia nacional do PCP, não seja tão frontalmente anti-democrática, como aqui, mas o medo de exposição pública que os cidadãos aqui sofrem da parte deste poder social-fascista, só nos é manifestado muito em segredo.
Porque está tudo cheio de medo, devido ao ambiente de terror social-fascista que aqui têm criado desde 1974.
Criaram um Feudo e quem não o defende ou quem se atreve a dizer as VERDADES a que todos deveriamos ter direito é porque não é do partido destes novos senhores Feudais e não o sendo é um inimigo a abater !
As pessoas aqui vivem numa ditadura igual à do anterior regime, nunca conhecemos a democracia, só por lutarmos contra o vosso poder, dever-nos-ia ser dado uma medalha de mérito democrático de luta anti-social-fascista.
O feudalismo aqui nunca terminou.
A História de Portugal, mais tarde ou mais cedo reconhecerá esta nossa luta desigual !
Uma luta de combate pela Democracia e pela Liberdade de expressão, quando os cidadãos daqui tiverem a certeza de que não vão ser retaliados e ostracizados, aí falarão e aí vocês vão ouvir a Verdade que nos contam e que nos dizem para não divulgar !
Agora apenas nos atemorizam com a possibilidades de respondermos em tribunal !
Até agora fomos a primeira e durante muito tempo a única voz defensora da Liberdade e da Verdade !
Os métodos que utilizamos, de utilização de pseudónimos e adoptar a luta clandestina, foram-nos ensinados pelos nossos pais, que foram militantes do PCP, na clandestinidade !
Outros nos sucederão, porque a nossa Luta é Justa, mas extremamente desgastante, a nível pessoal, porque não é subsidiada por nenhum poder !

Viva o Comunismo Libertário, abaixo o Social-Fascismo !

AV2

Dizem que a mentira tem perna curta...





... mas por estas bandas é a verdade que custa a apanhar os piu-pius, ou béu-béus ou lá como se chamam àqueles que dizem sempre que sim aos chefes e que da tal verdade fogem como o Maomé do toucinho e eu da cara da Bibá Pitta na capa da Dica da Semana.

Zé Migas

Já pelo contrário...

... temos as prima-donas parlamentares, que dão o nome e nada fazem.
Exemplos: João Soares que apenas fez uma intervenção no Parlamento e apresentou dois diplomas, enquanto Dias Loureiro (que suspendeu o mandato em 27 de Março) não fez nada de nada no tempo que lá esteve (0 intervenções, requerimentos ou diplomas).
Ao pé deles até Paulo Portas parece uma formiguinha atarefada, com 1 intervenção, 4 requerimentos e 6 diplomas apresentados.
Aliás em matéria de desaparecimento em combate, no PS encontram-se ainda alguns notáveis como António José Seguro e José Lamego sem qualquer intervenção, tal como os representantes laranjinhas da linha de Cascais, Pedro Pinto e José Freire Antunes.
Em matéria de tagarelice, e para vermos o tédio que vai por São Bento, os deputados mais intervenientes em sessões são, pelo PS, Alberto Martins (dolorosamente chato e empastelado), Vitalino Canas e Maximiano Martins (quem ?), e pelo PSD Luís Marques Guedes, Miguel Frasquilho (cuja visão pelo menos me faz sempre sorrir e recordar um filme animado da infãncia) e Hugo Velosa.
Contra todas as expectativas pelo Bloco a mais interveniente é Alda Macedo, batendo de longe o camarada Louçã que se reserva para os dias de transmissão televisiva.
E assim vai anossa triste instituição parlamentar.

Amélita Sentadinha

À meia dúzia é mais barato

De acordo com números divulgados ontem pela revista Visão, os deputados dos grupos parlamentares mais pequenos são os mais trabalhadores, com os do CDS a destacaram-se pela verdadeira avalanche apocalíptica de requerimentos apresentados (612 por Pedro Mota Soares, 490 por Nuno Magalhães e 368 por Teresa Caeiro), enquanto os do PCP e do Bloco se destacam pela produção de abundantes propostas legislativas (respectivamente 73 e 68 mais 20 de Os verdes, o que dá médias de 6, 8,5 e 10 por deputado/a) que vão, de forma quase directa, para os arquivos da Assembleia, mas servem como forma de ganhar senhas grátis para o café nas máquinas de São Bento.
O que não deixa de ser curioso é que, a avaliar por estes números e fazendo um paralelismo com a situação local, em ambas as situações a oposição tenta opôr-se com os meios à sua disposição, mas as maiorias serenas bloqueiam tudo e mais alguma coisa com base em argumentos semelhantes, da irrelevância ou inoportunidade dos temas ao facto das ditas maiorias irem apresentar propostas sobre os mesmos assuntos, não esquecendo ainda aquele pretexto sui generis de condenarem o tipo de linguagem agressiva para com o poder usada nos documentos apresentados para discussão e votação.
Afinal, o mundo sempre é redondo.

Amélita Sentadinha (especialista parlamentar do AVP)

Bedofilia germânica

Eu não pesco três palavras de alemão e até duvidava que um povo que produziu filósofos tão chatos, desde Hegel ao Heidegger, não esquecendo os sacramentais Marx e Nietzsche, conseguisse produzir banda desenhada com um mínimo de humor decente.
Afinal existe BD alemã e até tem um representante com estatuto quase nacional, com filmes, calendários e álbuns vender centenas de milhar de exemplares: o Werner, figura a oscilar entre uma criação um Robert Crumb calmo e o espírito original do MAD.
É giro, um gajo só vê os bonecos mas mesmo assim ainda dá para rir um bocado.

Mircolino Quadrado

Vamos pró Tribunal se és homem !

Antigamente, nas bulhas de Escola, era habitual que nos mimoseássemos com um "anda lá para fora e já vais ver como elas te mordem".
Em especial, os fortalhaços e brutamontes sem capacidade de discutir fosse o que fosse sem ameaças, partiam logo para a ameaça de "partir os dentes todos" caso não acedessemos em andar à porrada. E se não fossemos eramos "mariquinhas, pés de salsa".
Esse método sempre me repugnou um bocadito e só cedi de forma mais sistemática quando do outro lado estava um certo moiteiro com cara de salsicha, que dava um certo gozo esmurrar.
Agora, os novos trauliteiros ameaçam com os Tribunais, pois caso contrário somos "mentirosos", "caluniadores" e tudo o mais. Somos uns cobardes se não corrermos para o nosso eficaz, célere e barato sistema judicial para processar tudo a eito.
Só que o munícipe comum não tem advogados avençados e pagos pelo erário público, pelo que, mesmo se for ganhando as coisas em primeira ou segunda instância, os cofres públicos estão sempre abertos para pagar novos recursos e ir esvaindo os recursos do dito munícipe.
E é com essa táctica que jogam muitos habilidosos que recorrem aos Tribunais porque sabem que, mesmo sem razão, irão conseguir sempre provocar danos a quem tem uma posição de grande desvantagem em todo o sistema.
E que, mesmo que depois reclame que lhe sejam pagos os danos causados, terão nova batalha pela frente.
Os tribunais são, neste aspecto, o velho recreio da Escola para os adultos e o recurso intimidatório daqueles que se sentem do lado dos mais fortes, mesmo se sem razão.
Se esses espertalhões, mesmo quando caçados pelas investigações policiais, se conseguem safar quase incólumes, quanto mais quando do outro lado está um qualquer Zé Migas ?
E é nisso que apostam os opinadores aparelhistas destacados para intimidar quem chateia.
Experimentem ir lá a uma Assembleia Municipal ou a uma reunião pública de vereação e estiquem-se só um bocadinho, para ver como lhes respondem ?
Isto a Democracia,a Igualdade e a Liberdade são muito bonitas e tal, mas é quando o garfo e a faca estão de um lado e o outro tem uma colher de plástico dos gelados da Olá.

Zé Migas

O Estado da Saúde III

Um familiar meu, rapaz ainda a meio dos trintas, com uma vida muito activa e um corpanzil de atleta - mesmo se com um pequeno pneu nascente, que isto calha a todos - acordou no passado fim de semana com uma perna anormalmente inchada do joelho para baixo.
Não vendo evolução favorável na coisa, dirigiu-se na 2ª feira ao serviço de urgências de um hospital público.
Levou com o serviço de triagem (é o de Manchester, mesmo se este ano devia ser o do Arsenal) em cima e foi declarado caso não muito prioritário.
Algumas horas depois foi visto finalmente por pessoal médico que olhou, olhou, não adiantou muito e mandou-o regressar no dia seguinte para fazer uns exames.
Rapaz bem mais cordato do que eu, ele foi-se embora e voltou no dia seguinte, só por acaso dia 25 de Abril e feriado nacional. Claro que não havia ninguém para fazer os tais exames e ele voltou de novo para casa.
Na 4ª feira, já com a perna muito dorida, para além de inchada, e com uma mancha negra a aparecer-lhe voltou ao serviço de urgências e, de novo após várias horas de espera, entrou num consultório onde estavam vários médicos em amena cavaqueira sobre a "ponte", enquanto um fazia paciências no computador.
os outros olharam para a perna e dissseram com ar casual que aquilo "deve ter sido uma trombose, mas que agora já é tarde para se fazer grandes exames e o melhor é levar estas injecções e logo se vê". E passa adiante e chama o próximo.
E lá está ele em casa, com uma receita de oito injecções para levar na barriga e a perninha igual ao que estava antes de ir ao hospital e ser tão dignamente atendido e respeitado nos seus direitos de doente.
Ele é bem mais educado do que eu pois parece que, em todo este processo, não levantou a voz, não agarrou nenhum médico pela labita (e ele tem tamanho para isso), não fez qualquer reclamação, nada. Tudo porque tem receio de ainda o tratarem pior lá mais para a frente.
Eu mandei-o ir a um consultório particular, porque nada daquilo me parece normal, da doença ao tratamento.
Mas isso devo ser eu que vejo muitas séries de televisão.

Zé Migas (com mais histórias caricatas destas, bem recentes e de outros hospitais)

O Estado da Saúde II

A revista Sábado tem esta semana, como tema de capa, um trabalho sobre tudo o que nos faz mal à saúde em matéria de comidinha.
Engraçado como, com tantas ameaças, cada vez vivemos mais, mas esses são paradoxos que só atrapalham a análise.
De acordo com a Ciência, quase tudo nos faz mal, a menos que se consiga achar um descampado com erva não tratada com produtos tóxicos ou se sempre seguir em frente a ideia de plantar umas azinheiras no concelho e assim termos bolota à disposição.
Tudo faz mal, da mera torrada - que para não fazer mal não pode ser torrada, mas depois a farinha refinada do pão branco também não é das melhores - ao simples amendoim, passando por tudo o mais.
Se comemos muita carne vermelha, são riscos cardiovasculares.
Se comemos aves, olha a gripe que anda por aí.
Se comemos bolos, temos bombas de calorias a explodir por todos nós.
Se vamos ao peixe, temos muito que é criado em viveiros ao lado de lixeiras e outro que é apanhado em zonas onde podem ter existido derrames petrolíferos.
Os ovos é colesterol.
A fruta é boa, assim como os legumes, mas há que ter cuidado pois podem ter sido criados em estufas com recurso a químicos, para além de que o meu pai sempre me disse que se tivessemos nascido para comer só verduras, tínhamos duas orelhas muito grandes e andávamos aos salto pelos prados a franzir um focinhito cor-de-rosa.
Estamos cercados por uma ditadura do discurso saudavelmente correcto, mas de igual modo por uma vida diária que não nos permite comer a horas e em condições ideais.
Sou nesse aspecto uma pessoa com sorte. Como quase tudo o que me apetece e o meu médico fica sempre desanimado com as minhas análises, que parecem forjadas de valores tão aritmeticamente médios.
Mas cada vez mais, quando como uma tosta mista com uma meia de leite ou mesmo um refrigerante carbonatado parece que estou a jogar à roleta russa.
E, parecendo que não, a coisa vai moendo o juízo, mesmo se o corpo ainda vai resistindo.

Zé Migas à Alentejana

O Estado da Saúde I

Deveria ser o melhor, devido aos avanços da Ciência, mas parece que só traz chatices.
Cada vez vivemos mais e temos mais medicamentos para nos aliviarem dos achaques e até há mesmo cientistas que afirmam que dentro de um par de gerações será normal vivermos até depois dos 100 anos.
O meu problema perante isto, depois de toda a ladaínha sobre o défice no sector da Saúde e sobre a sustentabilidade da Segurança Social, é se valerá a pena ?
Porque não vai haver dinheiro para pagar as despesas de Saúde cada vez mais sofisticadas e muito menos para pagar reformas, a menos que se trabalha até aos 80 ou 90 anos.
Por isso, mais vale deixarem-se de coisas e deixarem-mas como estão.
A viver até aos 75-80 anos já só damos aborrecimentos ao Estado, por isso...

Zé Migas

quinta-feira, abril 27, 2006

À laia de desculpa..








... pela utilização abusiva do corpo claramente túrgido e apetecível, de duas jovens, robustas e saudáveis, mas certamente inocentes, para efeitos de mera concupiscência carnal por apreciação visual, aqui deixamos ficar esta imagem de publicidade que julgamos suficientemente irónica para com o comportamento masculino heterossexual, que como sabemos, merece todo o tipo de apodos que se lhe possam dirigir.
Neste caso, temos o AV2 em tarefa doméstica, no chamado 2 em 1.
Chamamos ainda a atenção para o padrão que dos azulejos, quer das cortinas da casa de banho, que comprovam como, em termos estéticos, ele parou claramente na década de 70, esse período negro em que as calças à boca de sino e as permanentes semi-afro em jogadores de futebol caucasianos foram inventadas.

AV1

O que xe há-de fager !

O cueditoir deiste blogue paxouxe de beis e pareice que agoira é que o blogue vai ficare em trabailhos desnexexários, pois as moxas, que xão boas moxas, salvo seija, entendão-me beim, xem maldades, não terãoue dado autorizaçom para a utilizaçom da xua imaige e agora é que vamos levaire cum proxexo em xima, pois uma coixa é pubelicare documentaçom púbelica da cambra, outra é usaire images íntimaszeze de raparigaszeze num agradábel combíbio dumésticu, quando se dibertião de manhueira em puinho, ensaboandosse uma à ouitra.
Eu cá se num foice apenas uma bixita de passaige, punhame a paue que eu cá aicho que ainda alguma pexoa conxenxiosa as abisa e depoiszeze contratom um bom adebogadido e o abêpê está metidu num móilo de bróiculos.
Eu já me benji três beizes, mas achum que num bai xegare cuomo penitença de tum guerande pecadu, áilá ixo axo.

Xegismundo Bejinbejai, um probinxiano beim intexionaido au vóisso dispoire.

Gajas nuas


A pedido dos quase, 15% de heterossexuais masculinos da UNS, publicamos esta mensagem em nome da paridade.

AV2

Drogas, a cocaína



Imaginem 5 pessoas que mal se conhecem, homens e mulheres, numa casa de praia, que compram um bocado de cocaína e em vez de irem para um Bar ou uma discoteca, ou porem-se práli a fornicar, não !
Pôem-se a snifar aquela merda e a falar uns com os outros, ao mesmo tempo que bebem uísque.
Parece cómico...e na verdade, aquilo só visto !
A malta começou em dispique a ver quem era mais brilhante, até parecia os comentários no Blog do Banheirense.
A vontade de se mostrar sapiência em todos os aspectos chegou ao ponto de a malta bater uns nos outros, para ver se se calavam, para um gajo poder discursar...
Rídiculo !

Nunca mais consumi uma droga tão estúpida.

AV2, o drogado.

AV2 há só um !







Ao contrário dos chapéus, que havia muitos, seu palerma...
AV2, só há um !
E para comprovar mando as minha fotos, antes e depois de começar a consumir canabis.






AV4

Já estou mais descansado

«Você de burro nada tem, mas carece um pouco de intiligência, ou então é distraído.»
(Nuno Cavaco em comentário a este post)

Isto tranquiliza-me a vários níveis:
1) Apesar dos meus problemas de identidade, parece que não sou de familia asinina.
2) Afinal só me falta "intiligência", o que é razoável. Fora inteligência o que me faltasse e aí eu preocupava-me.
3) Afinal está explicada a dificuldade que tenho em encontrar montes de tralhas que deixo "arrumadas". É por causa da distracção.

AV1

Por uma vez...





... a ida à Bliss não foi uma total perda de tempo.
Aquilo realmente tem muita parra e pouca uva, desde a oferta ao funcionamento.
Os livros não estão marcados, as máquinas para lerem os códigos de barras hoje estavam todas bloqueadas e as funcionárias, por muito que tentem, não conseguem suprir as evidentes faltas de qualidade ou operacionalidade do sistema.
Para além disso, a oferta de Banda Desenhada é muito básica ou, no pouco que não é, tende para o carote, se exceptuarmos as promoções que lá estão com restos de edição da Meribérica (alerta fãs do Bluberry, do Spirou e até do Blake e Mortimer).
Daí aquilo estar agora quase às moscas, mesmo em hora de maior frequência do Fórum.
As cadeiras do Cupido são giras e giram mas não chega.
No entanto, hoje pelo meio dos DVD's lá consegui um bom negócio.
Tendo saído originalmete a 25 euros, o pack das duas temporadas desta fabulosa série britânica de falsos documentários foi descendo de preço pois a coisa é pouco conhecida e o seu humor muito à frente (dois passos adiante do The Office e um do Little Britain). Na Fnac custa já apenas 10,9€. Na Bliss, está a menos de 10 €, com os dois discos a saírem a preço de mercado alternativo.
Maravilha e delícia.
Quase 6 horas de puro delírio. O episódio do fotógrafo é até agora o meu favorito, mas eu não vi todos quando passaram na 2:, há um par de anos, lá pelas meias-noites de sábado.

Zé Migas

A teoria e a praxis

O debate parlamentar sobre o sistema de Segurança Social traz-nos um PS com um modelo de "salvação" partilhável pelo PSD e o flanco todo aberto às críticas da esquerda.
No âmbito destas, vi e gostei da intervenção do Jerónimo de Sousa, aliás como é habitual, mesmo quando perde a voz.
Só não consigo é encaixá-la com a prática das aposentações "apressadas" antes dos 50 aninhos de alguns dos seus camaradas de Partido com que nos cruzamos por aí.
Será que é dessa forma que se ajuda a salvar a Segurança Social ?
Será que é assim que se demonstra solidariedade com os pobres trabalhadores ?
Ou será apenas que cada um se safa como pode, ideologias à parte ?

AV1

O Cartoon (atrasado) da Tarde







Agruras de um cardeal, depois de um dia de trabalho.

Bentinho Virginal

Curta II

Ainda no Jornal da Moita, a "notícia" sobre o ano de actividade do Fórum José Figueiredo é tão, tão, tão parecida com outras coisas "oficiosas" que já por aí li, que pensei que o sumo de laranja do almoço me tinha subido à cabeça e já estava a ler, não a duplicar, mas a triplicar ou quadriplicar.

Pulquério Mimoso

Curta

Acabo de ver uma foto com uma rapariga de seios desnudos no Jornal da Moita de hoje, a propósito do Festival Erótico de Lisboa.
Será que a polícia da moral e dos bons costumes vai agir e clamar contra a misoginia do periódico ?

Bentinho Virginal (católico praticante do AVP, que também os há!)

A coerência às 3 tabelas

Já toda a gente sabe que sou intolerante em relação à forma como os argumentos das pessoas e a sua conduta variam conforme as conveniências e interesses de cada momento que passa.
Por isso é que acho particularmente patético que um opinador local, pessoa que se afirma séria e gosta de se dar ao respeito, depois faça aqui uma coisa, escreva outra ali e teorize outra acolá.
Eu explico-me:
1) Há quem, por estas bandas, me critique por, de forma alegadamente anónima (pronto, dou essa de barato), ter um blog onde critico e "digo mal" das pessoas. Isso é mau, muito mau, para além de que eu não devia publicar documentação que fundamenta aquilo que escrevo, pois não recorri ás vias regulamentares (como saberá ele isso), para a obter.
2) Só que, em outras bandas, esse mesmo opinador é colaborador residente num blog cheio de anónimos e isso não o incomoda. Diz um seu companheiro que é porque esses outros não "dizem mal" de ninguém. Pois... se entendermos por dizer mal apenas dizer mal dos amigos, estamos entendidos, pois por lá diz-se mal sem grande rebuço do tal "Poder Central" e dos seus agentes. O "dizer mal", portanto, é muito relativo.
3) Só que ainda há uma terceira forma de ver a realidade, que é ir comentar num outro blog (no caso o A-Sul), acusando o seu autor de ser mentiroso, por ser anónimo e dizer mal de auitarcas CDu, não apresnetando provas do que afirma. As tais provas que, aqui no AVP, não se devem considerar pois a sua publicação é "ilegal" e coiso e tal.

Este relativismo contorcionista é coerente com uma verdade que valha três vinténs, mas não é uma forma séria de agir, consideremos a coisa no plano político ou pessoal.
É argumentar contra quem incomoda, bem ou mal, conforme o argumentário que dá mais jeito.
Aqui os nicks são maus, mas ali já não são porque não "dizem mal" de pessoas, só dos "outros", dos maus do Poder Central e dos FMI's e dos capitalistas. Ou seja, tudo depende.
Ali os textos são mentirosos porque não apresentam provas e documentos; aqui apresentam-se documentos, de veracidade incontestável, mas então é a sua divulgação que está mal.
No que é que ficamos ?
É que mesmo na ortodoxia mais extrema, as palavras ainda têm o seu valor e quando referentes a actos, valores e atitudes, devem ter um significado vagamente uniforme.
A menos que a inoculação de moitice em certos espíritos dê nisto, o mais absoluto ziguezaguear lógico e a mais absoluta incoerência em nome da defesa dos "camaradas" sejam eles quais forem ou a sua prática corrente.
E a teoria de que todos somos inocentes até prova em tribunal do contrário é válida, sim senhor(a), mas então apliquem-na também aos Isaltinos, Valentins e Fátimas deste mundo, assim como aos bichos papões com que tanto nos acenam todos os dias.
Ou só os outros Cavacos é que não têm direito ao benefício da dúvida ?

AV1

Afinal, os qualificados somos nós !

Desde o início da polémica que, ao contrário das reacções epidérmicas anti-canadianas, tenho estado muito céptico quanto à forma como tem sido retratada a questão das deportações.
Quais os equívocos básicos:
a) Confundir o Canadá com alguns sectores do Partido Conservador agora no poder (seria o mesmo que confundir Portugal com o governo Santana/Portas).
b) Apresentar os deportados portugueses como gente que trabalhava em condições sub-humanas e explorados como "escravos" por uma terra madrasta.

Isto está errado a vários níveis e cada vez se percebe mais que:
a) No Canadá existem forças políticas e sociais que estão contra este tipo de expulsão coerciva das famílias portuguesas só que, ao contrário dos "garganeiros" de cá, organizam-se em grupos de pressão a sério e agem como tal, desde a forma como se manifestam até ao modo como contra-atacam com spots e sketches hunorísticos como a RTP já transmitiu, mostrando um canadiano a satirizar a comunidade portuguesa e os seus maus hábitos como serem bons trabalhadores, mandarem os filhos à Escola, pagarem impostos e fazerem devidamente o seu trabalho (no estrangeiro, os portugueses trabalham como deve ser, não é como cá...).
b) Os portugueses que estão no Canadá foram para lá e lá se mantiveram voluntariamente, não se sentindo mal e, quando obrigados a sair, mostram desejo de rápido regresso. Quem viu as entrevistas a quem de lá voltou à força, por certo percebeu que ninguém encara o Canadá como um sítio de "escravatura", mas sim como uma terra onde podem viver melhor do que na sua. Em especial os emigrantes açorianos (os que são em maior número) afirmam mesmo "adorar", "amar" aquela terra e lá quererem voltar porque têm lá a possibilidade de uma vida melhor para si e os seus, mesmo se à custa de trabalho árduo. Será isto masoquismo e amor à "escravatura" ? Duvido ! Acredito mais na demagogia oportunista de certos discursos internos.

Por isso, foi com imenso divertimento que vi o tal sketch que está a passar na televisão canadiana, gozando com o governo conservador, em que o sloga final é algo como "Se quer um Canadá sem qualificações, mande um português de volta por dia".
Afinal, os portugueses não são maus trabalhadores, pouco produtivos, desqualificados ou tudo o mais.
Pelo menos, lá por fora e em particular no Canadá.
Por cá é que a porca torce o rabo em muitos casos.
Porquê ?
A minha teoria é simples.
Os portugueses trabalham e bem quando sabem que esse trabalho será justamente pago e que poderão prosperar.
Trabalham muito, bem e a horas quando inseridos numa sociedade onde vejam que essa é a norma.
Fazem-no quando, mesmo sendo parte dela hostil, a classe política é minimamente competente e o país parece ser gerido com seriedade e autoridade.
Já em Portugal, em que tudo continua a ser rsolvido com base na cunha, no amiguismo, no nacional-porreirismo, na subsidiodependência dos que já têm dinheiro e no sacrifício constante dos mesmos, encolhem-se a gem de acordo com as fórmulas conhecidas do "para que me vou esforçar eu, se mais ninguém o faz ?" ou do "se eles não trabalham, faltam que se fartam e ainda ganham belas reformas antecipadas, para que hei-de eu estar aqui a desunhar-me ?".
Não é a solução para melhorarmos, mas quem não percebe isto ?

Manuel Arraia-Miúda (trabalhador especializado português de regresso do Canadá, mas já a tratar dos papéis para lá voltar, a fazer um biscate no AVP)

Nós e o Rio de Luís Carlos Santos












Luís Carlos dos Santos, lança a colectânea de textos publicados no Jornal O RIO, a temática é a Lusofonia, e o formato é CD Rom.
Parabéns ao Luís Carlos por esta iniciativa !

AV2

quarta-feira, abril 26, 2006

Fica para amanhã...

Photobucket - Video and Image Hosting ... porque agora vou ver o 24, a análise sumária do brilhante contorcionismo argumentativo e da praxis ondulante de um opinador local, conforme opine sobre questões locais, nacionais ou de outras paragens (tipo Seixal ou Marinha Grande).
É do género, cada sítio, sua sentença.
Cada cavadela, sua lógica da batata.

Amiguinho Avisado (o analista de leguminosas rebarbativas do AVP)

ÚLTIMA HORA

Após aprofundadas investigações históricas, uma equipa de pesquisa que há cerca de 30 anos pesquisava nos arquivos respectivos, chegou à conclusão que Otelo Saraiva de Carvalho e o MFA não fiizeram entrar os devidos requerimentos na Direcção Geral de Segurança Pública, no Governo Civil de Lisboa e nos serviços competentes da Câmara Municipal de Lisboa e Juntas de Freguesia envolvidas nas movimentações, para realizarem uma revolução na noite de 24 para 25 de Abril de 1974.
Sendo uma actividade potencialmente ruidosa, desenvolvida em espaço urbano e em horário nocturno, esses requerimentos eram condição obrigatória para que a Revolução pudesse considerar-se legal.
Desta forma, é com naturalidade que se chega à conclusão que, pelas normas e regulamentos em vigor à data, o chamado Movimento dos Capitães e a sua afamada Revolução dos Cravos não pode ser considerada legal e os responsáveis serão sujeitos a coimas e todo o processo terá de ser reavaliado, devendo todos os envolvidos que não tenham falecido dirigir-se aos serviços acima identificados para recolherem os impressos necessários para a regularização da situação, assim como para serem registados para uma eventual posterior acção judicial por parte do Esatdo.

Amadeu Economato (historiador de serviço do AVP)

AVP Cinéfilo





Um está por aí, o outro não sei quando e se chegará.
O primeiro resulta da adptação de uma peça da Broadway do Mel Brooks e assenta na ideia de que um fracasso pode render mais do que um sucesso a produtores manhosos. Tem o Mathew Brodderick e o Nathan Lane, tal como na peça.
O outro, tem uma ideia ainda mais radical, que é a de 100 cómicos famosos (re)contarem, cada um a seu modo, a mesma anedota (quem quiser pode procurar aqui a traila).

Laudemiro Película

Tudo a (an)dar à roda

MASSA CRÍTICA
28 ABRIL 2006
18H00 – LISBOA, MARQUÊS DE POMBAL
18H30 – PORTO, PRAÇA DOS LEÕES
Photobucket - Video and Image Hosting
A Massa Crítica (também designada de Bicicletada) está inserida no contexto de um movimento internacional de nome “Critical Mass”, iniciado em São Francisco há já 10 anos. A ideia consiste em realizar um passeio lúdico e reivindicativo de bicicleta pelas ruas da cidade. Neste passeio os participantes divulgam de maneira criativa o uso de bicicletas e protestam contra o uso abusivo de transportes poluentes.
.
Objectivos:
1. Divulgar e promover o uso da bicicleta como meio de transporte;
2. Criar condições favoráveis ao uso da bicicleta como meio de transporte;
3. Tornar mais ecológicos os sistemas de mobilidade e transporte.
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Resumo dos Princípios:
Não há hierarquia de cargos. As decisões são tomadas por consenso. A Massa Crítica é um movimento apartidário e não comercial. A participação é aberta a qualquer pessoa ou entidade que esteja de acordo com os objectivos do movimento. Para participar na Massa Crítica basta comparecer no local combinado, no dia e hora marcados com a sua bicicleta, skate ou patins. Não é preciso fazer qualquer tipo de inscrição ou pagar qualquer taxa. Os roteiros são decididos na hora e podem ser realizados por todos, inclusive principiantes. Pode trazer seus próprios panfletos, cartazes ou faixas ou usar os já existentes. Se é automobilista e não pode participar da Bicicletada pedalando, o seu apoio também é bem-vindo, seja divulgando a causa, seja respeitando o ciclista no seu dia a dia.
Para mais informações visite http://massacriticapt.net/

Língua de trapos






Dei-me ao trabalho de inspeccionar hoje a caderneta de cromos dedicada ao Mundial da Alemanha.
Primeira constatação: a coisa tem quase 600 cromos e deve ser impossível de acabar no tempo que me resta de vida.
Segunda constatação: há realmente ainda Terceiro Mundo, pois selecções africanas como Angola e o Gana aparecem com dois jogadores por cromo e a equipa toda a arrumadinha numa página contras as duas do resto da rapaziada.
terceira constatação: apesar de estarmos em 8º lugar no ranking de selecções da FIFA e de existirem 3 equipas da lusofonia no Mundial, a caderneta foi feita para um público que se supõe apenas europeu, pelo que tem tudo legendado em inglês, alemão, holandês, italiano, francês e castelhano.
Ou seja, tal como croatas, checos e outros tipos de Leste se quisermos perceber o que lá se diz desenrasquemo-nos.

Venâncio Patriota

Do que me adiantam...

... círculos uninominais, se os deputados continuarem a ser representantes da Nação (é o que diz a Constituição) e não dos eleitores do seu círculos ?
Antes, muitos eram contra os "deputados limianos", defensores de interesses particulares e não nacionais, mas agora já são a favor de deputados que respondam mais directamente aos seus eleitores pela sua acção no Parlamento ?
No que é que ficamos ?
eleitos de forma uninominal ou outra, os deputados são competentes, assíduos e defensores dos cidadãos, pelas suas eventuais qualidades pessoais e políticas, não pelo processo pelo qual são eleitos.

Militão Empedernido

Morte aos Nazi Skins !




"No Correio da manhã de hoje"
Os pseudo grupos "nacionalistas" e apoiantes da Frente Nacional, devido ao carácter racista do seu movimento, não podem nem devem ser confundidos pelos Portugueses de todas as raças e credos, com Os Verdadeiros Nacionalistas, nem defensores das causas da Pátria, nem dos Portugueses e Portuguesas, essa corja de foras da lei, brancos ou pretos, tem de ser combatida nas ruas pelos Verdadeiros Nacionalistas, defensores da nossa Nação e da nossa Cultura de miscegenização, dos valores da nossa Língua Portuguesa, que é falada por mais de 200 milhões de Lusófonos.
Têm de ser criadas e já o estão a ser Brigadas que combatam na rua estes nazis.
Á força do terror tem de ser oposta a força da razão e não devemos permitir a estes bandidos racistas o usurpar a nossa bandeira e a nossa Pátria em nome de ideais em que uma raça, seja ela de brancos ou pretos se considera superior a outra.

A NOSSA RAÇA É A PORTUGUESA !

AV2

O Cravo e a Ferradura

Numa demonstração do óbvio e do que todos esperavam, as bancadas da CDU e do Bloco mantiveram o rabinho pregado à cadeira e as mãos aquecidas nos bolsos, quando o Cavaco acabou o discurso.
É coerente com as suas posições de demonização do homem, mas incoerente em relação ao conteúdo do próprio discurso.
Enfim, é uma maneira de fazer e ver as coisas.
Quando o CDS não aplaudiu o Sampaio é porque são todos fascistas.
Agora eles...
Enfim, enfim nunca aprendem a jogar aberto em democracia.
Ninguém os obrigava a aplaudir de pé, bastava mostrarem-se vagamente corteses numa ocasião como esta, como é habitual em qualquer Parlamento civilizado do mundo.
E depos as declarações à saída são do mais enfadonho possível, em especial o Louçã que aproveita todos os segundos de câmara e microfones ligados para debitar o maior número possível de palavras e olhares alucinados.
O camarada Jerónimo, de poupa mais mansa (será que andava ali algum gel burgês ?), lá se safou mais depressa e com menos disparate.
Isto é assim... o homem foi democraticamente eleito, merece respeito, tanto como a crítica quando se justificar.
Mas ele tentou mostrar-se Presidente de todos e isso devia ter merecido um voto de confiança.
Façam como eu com o Michael Schumacher na Ferrari: cerrem os dentes e pensem que agora ele é da vossa equipa, mesmo que o achem detestável.
Ou como quando o João Pinto foi para o Sporting e ainda por cima andou aos murros aos árbitros no Mundial.
No fundo, no fundo, ele até vos vai fazer falta, para quê tanta grunhice hostil ?

Amelita Sentadinha

O Cravo e a Rosa

Em manobra de spin instantâneo, sem precisar de asssessores nem nada, Sócrates aproveitou à saída do discurso de Cavaco para reclamar uma legitimação da sua política económica.
Em boa verdade, se fosse esperto, até o Louçã podia reclamar a legitimação do discurso político do Bloco com base no discurso.
É uma táctica habitual, foi colocada em prática logo na primeira oportunidade, mas é política de 2ª divisão, à moda do que cá temos.

Amélita Sentadinha

Cravo ou não Cravo

Pronto, o homem lá discursou pela primeira vez como Presidente da República numas comemorações do 25 de Abril.
Não levou cravo ao peito.
É lá com ele, pois já vi muita gente de cravo ao peito que fez mais mal a este país e aos portugueses, do que quem não o usa como mera cosmética e coreografia.
Não vi, nem ouvi, pois outras coisas mais interessantes se impuseram, mas li que foi um discurso a puxar "à esquerda", todo contra a exclusão social.
Fica bem e, para espanto (será ?) de muitos, Cavaco irá fazer um óptimo primeiro mandato e o seu nível de popularidade atingirá facilmente os dos tempos áureos de Soares e Sampaio.
Porquê ?
Porque ele tem interesse nisso, porque a sua equipa de conselheiros é muito prudente e porque será muito fácil suplantar as baixas expectativas que alguns estrategas de pacotilha da esquerda se encarregaram de espalhar.
Por isso, basta-lhe fazer o suficiente, para parecer bom, e subir acima da média, para parecer muito bom.
E quem o ajudou e ajudará mais nisso foram e serão aqueles que não perceberem que, com as coisas como estão, vão precisar mais dele do que pensam depois de o terem demonizado.

Amélita Sentadinha (repórter AVP no Parlamento)

Contra a corrente

Ao contrário do que alguns pensam, e outros secretamente terãp andado a congeminar e desejar, eu acho que o Sá Pinto deve continuar mais uma época no Sporting, apesar de toda a asneirada que tem feito nos últimos tempos, com muita ajuda dos árbitros, diga-se de passage,
A sucessão de três penaltys que lhe assinalaram (dos quais só um é real) e das expulsões com que o têm presenteado quando se adivinha o fim da carreira, é motivo para renovação de contrato pela SAD.
É certo que o tipo tem demasiado coração e cabeça quente.
Mas é disso que o futebol tem falta.
Já quando o Pedro Barbosa ia expulso das maneiras mais estúpidas e caricatas, sempre achei que havia "algo" que o queria empurrar para fora dos campos e do Sporting.
Com o Sá Pinto nos últimos tempos isso é por demais evidente, mesmo tendo em conta aquele péssimo feitio que acabo por admirar. por razões óbvias.
Seja com que custos for, prefiro jogar meia-hora só com 10, depois de ter tido o Sá Pinto a esfalfar-se uma hora em campo, do que 90 minutos com 11 coisas amorfas.
Os clubes se querem ter alguma alma, precisam de mais gente que, mesmo sendo sacrificados em públicos pelos homens de apito dourado e seus mandantes, não viram a cara à luta.

Urbano Verdete (coração de leão)