domingo, maio 08, 2005

Sentido de Estado

"Aquele que não podemos nomear" (político conservador de raíz local mas ambição nacional) por razões que os leitores habituais do blog bem sabem, decidiu mudar a pena para outras paragens e agora escreve (ou contribuiu ocasionalmente, não sabemos ainda) no jornal Primeira Página (edição de 6 de Maio de 2005, p. 2) de Palmela.
Com o sentido próprio de um político conservador com novas responsabilidades a nível nacional, para além de ser alguém que acusa quem utiliza formas menos próprias de vocabulário quando se lhe dirige, "aquele que não podemos nomear" investe com toda a parafernália trauliteira do costume contra o Presidente da República, acusando-o de fugas de informação, de fazer flick-flacks (!?), de fazer "cenhos façanhudos", de desonestidade política, de "sampaiadas", de ser manipulador, acabando por aconselhar o "1º magistrado da Nação" a demitir-se, para lhe ser possível acabar o mandato "com alguma dignidade" (ressoam aqui, requentadas e repassadas, as palavras de Cavaco Silva sobre Mário Soares no auge do discurso sobre as "forças de bloqueio).
Os nossos parabéns, pois, a "aquele que não podemos nomear" pela forma ponderada e equilibrada como se dirige ao Presidente da República.
A partir deste momento, estudaremos este texto como um autêntico "livro de estilo" para melhor calibrarmos a nossa pena quando escrevermos sobre política local e nacional, porque é um verdadeiro compêndio de bom-senso, bom-gosto e de civilidade na forma como nos devemos dirigir a um oponente político, neste caso e por acaso, apenas o Presidente da República.

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