"Aquele que não podemos nomear" (político conservador de raíz local mas ambição nacional) por razões que os leitores habituais do blog bem sabem, decidiu mudar a pena para outras paragens e agora escreve (ou contribuiu ocasionalmente, não sabemos ainda) no jornal Primeira Página (edição de 6 de Maio de 2005, p. 2) de Palmela.
Com o sentido próprio de um político conservador com novas responsabilidades a nível nacional, para além de ser alguém que acusa quem utiliza formas menos próprias de vocabulário quando se lhe dirige, "aquele que não podemos nomear" investe com toda a parafernália trauliteira do costume contra o Presidente da República, acusando-o de fugas de informação, de fazer flick-flacks (!?), de fazer "cenhos façanhudos", de desonestidade política, de "sampaiadas", de ser manipulador, acabando por aconselhar o "1º magistrado da Nação" a demitir-se, para lhe ser possível acabar o mandato "com alguma dignidade" (ressoam aqui, requentadas e repassadas, as palavras de Cavaco Silva sobre Mário Soares no auge do discurso sobre as "forças de bloqueio).
Os nossos parabéns, pois, a "aquele que não podemos nomear" pela forma ponderada e equilibrada como se dirige ao Presidente da República.
A partir deste momento, estudaremos este texto como um autêntico "livro de estilo" para melhor calibrarmos a nossa pena quando escrevermos sobre política local e nacional, porque é um verdadeiro compêndio de bom-senso, bom-gosto e de civilidade na forma como nos devemos dirigir a um oponente político, neste caso e por acaso, apenas o Presidente da República.
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