O que seria do nosso pequeno mundo sem o Eládio Clímaco ?
Como teria sido possível existirem os Jogos sem Fronteiras sem a sua locução vibrante, sempre que qualquer vila portuguesa arriscava o joker na prova da montanha russa aquática ? Como seria possível ter passado aquelas longas noites de serão a ver aquelas provas imaginadas por um cérebro retardado e anal-retentivo, se a voz doce, melodiosa e envolvente de Eládio não nos transportasse até ao ambicionado sono ?
Como teriam sido os Festivais da Canção dos anos 70/80 sem as suas parcerias míticas com Valentina Torres e o seu laço branco (teria Armando Gama reparado nela se Eládio não estivesse ali ?) ou mesmo com, e estas são das minhas preferidas, com Ana Zanatti em 1980 e 1992, num dos momentos mais perturbantes em termos de tensão e magnetismo sexual no pequeno ecrã (teria Lara Li sido alguma vez plenamente feliz como não fazemos a mínima ideia se foi, caso a figura de Clímaco com aquelas lapelas enormes a não tivesse obrigado a virar o olhar para o colo vibrante de Zanatti em 1980) ?
Aliás, como teria sido o próprio Festival deste ano de 2005, com uma só canção, se não tivesse sido o sempre presente Eládio a dar aquela animação especial, sempre jovem e bem disposta, ao lado da nóvel Tânia Ribas de Oliveira ? Mmmmm ? Ninguém ainda tinha pensado nisso, pois não ?
Ou como soaria a voz off na transmissão dos Eurofestivais, introduzindo-nos as belezas naturais do país anfitrião ou caracterizando brilhantemente os concorrentes do Luxemburgo ou da Noruega e, mais recentemente, da Bósnia-Herzegovina e da Lituânia ?
Ou, como ainda há um ou dois anos teria sido possível arranjar melhor partenaire a Isabel Angelino para percorrer o país num programa que passava no canal 2 e de que nem me lembro a treta do nome ?
Eládio Clímaco é um património nacional televisivo, da estirpe de um Luís Pereira de Sousa ou mesmo de um José Figueiras, e a nossa vida não seria a mesma sem ele.
Ou como soaria a voz off na transmissão dos Eurofestivais, introduzindo-nos as belezas naturais do país anfitrião ou caracterizando brilhantemente os concorrentes do Luxemburgo ou da Noruega e, mais recentemente, da Bósnia-Herzegovina e da Lituânia ?
Ou, como ainda há um ou dois anos teria sido possível arranjar melhor partenaire a Isabel Angelino para percorrer o país num programa que passava no canal 2 e de que nem me lembro a treta do nome ?
Eládio Clímaco é um património nacional televisivo, da estirpe de um Luís Pereira de Sousa ou mesmo de um José Figueiras, e a nossa vida não seria a mesma sem ele.
Só não sei se seria melhor ou pior.
Mas lá que teria sido diferente, teria.
Mas lá que teria sido diferente, teria.
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