... nas idas matinais ao Modelo.
Depois de contornarmos todos os veículos mal estacionados, GNR incluída, e passarmos pelos mirones de quem toma o cafézinho da manhã, temos direito a uma "ilha" com uma micro-promoção de livros, principalmente da Asa.
Mas sempre se arranjam coisas boas por pouco dinheiro, como as que acima se incluem (vieram ainda os Contos Apátridas do Luis Sepúlveda e amigos).
Nas historietas sobre os gatos, temos a seguinte passagem de Théophile Gautier:
«Não é tarefa fácil conquistar a amizade de um gato, deste filósofo ponderado e tranquilo, uma criatura de hábitos, um amante da decência e da ordem. Não concede o seu afecto de forma leviana e, ainda que possa consentir em ser nosso companheiro, nunca é nosso escravo. Mesmo quando está na mais afectuosa das disposições, preserva sempre a sua liberdade e recusa uma obediência servil. Mas, uma vez que se tenha conquistado a sua confiança, é um amigo para toda a vida. Partilha as nossas horas de trabalho, de solidão, de melancolia. Passa noites inteiras nos nossos joelhos a ronronar e a dormitar, satisfeito com o nosso silêncio e desprezando, pelo amor que nos tem, a companhia dos da sua espécie.»
O que querem...
A primeira parte do texto parece ter sido escrita a pensar em mim e o final dos gatos(as) que fui tendo ao longo da vida.
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