quinta-feira, junho 16, 2005

A Polémica do Momento


Pink Floyd, Atom Heart Mother (que capa mais moiteira...)

Quem pensa que as polémicas sobre o Papa, a Irmã Lúcia, a situação degradante da zona ribeirinha de Alhos Vedros ou mesmo Álvaro Cunhal e o estalinismo foram marcantes e definidoras do que é a postura do AVP, estão enganados.
A verdadeira polémica que se impôs e o público exigiu (foi quase só o AL, mas ele vale quase por 1,5) relaciona-se com os Pink Floyd e o seu papel na História da Música e concomitantemente os seus perigos para a vida humana consciente.
Já afirmei que não lhes nego qualidade musical, mas não é isso que me impede de os considerar - com risco de perder 99% dos leitores do blog, ser ameaçado de morte repetidamente e passar a ser perseguido nas ruas por hordas de floydianos justamente ofendidos - um dos maiores flagelos da Humanidade, uma das principais razões da tristeza que foram os anos 70 (a par das calças à boca de sino, que o pessoal coçava na zona da genitalia para dar maior sensação de volume, e das permanentes dos jogadores de futebol) e, porventura, a razão para o atraso económico português nas últimas décadas de Novecentos.
É certo que o Mike Oldfield, os Tangerine Dream, os Camel, o Vangelis e até a fase inicial do Jean Michel Jarre contribuíram fortemente para a sensação de dormência apocalíptica que se viveu ao longo daquela década (e que alguns associaram erradamente à crise subsequente ao choque petrolífero de 73 ou à Guerra Fria), mas na minha modesta opinião foi a discografia dos PF a partir do Dark Side of the Moon e até ao The Wall (para mim o perigeu de toda uma carreira...) que provocou os maiores danos em toda uma geração.
Como devem calcular, e como resultado da importância incontornável da temática, voltarei brevemente a este assunto.

Nota Final: Usei os termos concomitantemente e perigeu neste post o que eleva o seu nível bués.

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