Mas não é propriamente uma "benção" por aí além.
É uma espécie de FNAC dos pequeninos, abaixo mesmo da versão de Almada (já de si a mais fraca de todas), mas empre é um progresso enorme em termos do eixo Barreiro-Montijo.
A oferta que mais me interessa não é das mais fortes, embora as secções da literatura internacional e de Banda Desenhada tenham algum interesse.
Hoje, em dia de inauguração à moda portuguesa, nada funcionava como devia.
Os livros não têm os preços marcados, pelo que é necessário recorrer a umas maquinetas para leitura do código de barras, que nos dizem os preços, conforme pressurosa indicação de uma dezena de jovens funcionárias cheias da boa vontade do primeiro dia.
Só que muitos livros, em especial das secções que me interessavam, ainda não estavam no sistema e tive direito a várias mensagens de "artigo indisponível" ao tentar saber o preço de comics estrangeiros e das colectâneas do MAD nos anos 50, 60 e por aí adiante.
Na literatura estrangeira, onde curiosamente não há edições francesas, conseguem-se boas coisas abaico dos 10 euros, a preços competitivos mesmo para a Amazon. Para quem se desenrasque na língua de Cervantes, há edições a 8-9 euros de best-sellers internacionais (Julia Navarro, Umberto Eco, Artur Pérez-Reverte) ou de autores clássicos (os diários do Kafka, por exemplo) que por cá não se encontram abaixo dos 20.
O mesmo é válido para a secção em língua inglesa.
O problema é que, mesmo tendo o cuidado de levar livros que estavam com o preço no sistema, depois nas caixas o sistema é outro e temos de esperar que telefonem para o escritório para inserirem os respectivos códigos.
Dá para ir tomar um café e voltar, podendo-se para esse feito aproveitar o novo Cupido Express do Pedro Miguel Ramos, que lá estava no seu posto a tentar funcionar (e a não conseguir) como chamariz da clientela, apoiado por um belo portátil e uma ssistente interesante.
Enfim, depois de todos os contratempos, lá nos oferecem um livro como brinde do dia da inauguração, de valor razoável (coisa para perto de 15 euros), daquelas autoras que servem sempre para oferecer à cara-metade ou a qualquer pessoa amiga do sexo feminino.
Em matéria de música e dvd's está ao nível de uma grande superfície ou nem isso.
Mas isto hoje estava muito atabalhoado.
Volto lá para a semana, assim de manhãzinha a caminho de Lisboa, para um pequeno-almoço e uma vistoria mais a propósito.
É que este fim de semana aquilo deve estar que não se pode.
De qualquer modo, para além de ir rebentar com a Bertrand lá dentro, sempre fica mais económico em gasolina do que ir a Almada ou a Lisboa, em caso de emergência literária.
AV1
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