Há argumentos...

... que expliquem o que no A-Sul se escreve sobre a baralhada do MST (Metro do Sul to Tejo) ?
Mais do que a paixão pela electrificação da linha do Sado, o MST podia ser um instrumento fundamental para a integração dos transportes no arco ribeirinho da Península de Setúbal.
Só quem sabe o trabalho que dá chegar a Almada, à Cova da piedade ou à Trafaria sem ser dando a volta pelo rio, é que pode avaliar a dificuldade de circulação entre a zona da Moita/Barreiro e o Seixal/Almada saem ser de carro.
Não adianta irem para lá alegarem que só se fala de autarquias CDU e chamar nomes, como é costume. É que se nós vivemos em zona de câmaras CDU, não podemos culpar câmaras do PSD pelo que se passa, ou poderemos ?
A baralhada em torno da obra, das licenças, autorizações de boca e tudo o mais, só servem para mostrar como tudo é feito, se não com pura e simples negligência, pelo menos com grande incompetência e espírito de "deixa andar que se há-de resolver".
Isto para não falar de algumas soluções da linha que, pelo menos entre a Cruz de Pau e Corroios, por onde passo com alguma regularidade, são de aterrorizar qualquer um.
Então a rotunda à entrada de Corroios, que faz a distribuição do trânsito na direcção de uma feira que ali há e, passando sob a A2, para o lado de Vale de Milhaços e que ainda tem para descongestionar uma bomba de gasolina com um MacDonalds, é de uma genialidade evidente.
Nem quero ver aquilo, em hora de ponta, quando começar a funcionar.

AV1