«Lucílio Baptista vai dirigir a final da Taça da Ucrânia no próximo dia 2 de Maio no Estádio Olímpico de Kiev, acompanhado pelos auxiliares José Cardinal e Bertino Miranda e pelo quarto árbitro Bruno Paixão. A equipa portuguesa foi indicada pela federação portuguesa (FPF) a pedido da sua congénere da Ucrânia.»
Quer-se dizer...
A Ucrânia deve estar mesmo num estado para lá do desespero e em matéria de futebol isto é uma prova.
Nós por cá andamos completamente parvos com os nossos árbitros e colocamos a hipótese de chamar árbitros da estranja para nos apitar jogos decisivos porque não confiamos neles, na sua competência ou mesmo na integridade e agora os ucranianos pedem-nos um árbitro para a final da sua Taça ?
Isto coloca várias hipóteses:
a) Na Ucrânia não se vê televisão internacional e em matéria de desporto só têm direito a resumos com os golos das jornadas. Também não deve existir qualquer leitura da imprensa desportiva internacional e nem sabem que Portugal não tem árbitros no Mundial.
b) Precisavam de um árbitro estrangeiro, mas não tinham dinheiro para um bom de um país desenvolvido.
c) As centrais nucleares de lá andam a libertar mais gases tóxicos do que o costume.
A verdade é que Lucílio Baptista, que aliás a nível de jogos internacionais até se controla um bocadinho, andou por aí metido naquelas inquirições sobre a corrupção na nossa arbitragem, mas não é por isso, ou talvez mesmo por isso, mostra-se satisfeito e afirma-se «orgulhoso pelo convite para dirigir a final da Taça da Ucrânia, no próximo dia 2 de Maio, no Estádio Olímpico de Kiev. O árbitro internacional português considera o convite «invulgar», embora também já tenha dirigido uma final da Taça na Arábia Saudita, há dois anos, mas, acima de tudo, «prestigiante», não só para a sua carreira, a título individual, mas também para o futebol português em geral.»
É verdade. Só percebemos que ainda não batemos no fundo quando ousamos olhar para baixo e vemos outros ainda mais atascados na lama do que nós.
Manél Futebolino
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