Porque os doentes do bestunto não aguentam nada.
Há uns dias eu postava um texto em que satirizava a posição de algumas pessoas ligadas ao poder local em relação às manifestações de Paris, dizendo que manifestações só longe daqui, para poder picar o ponto e fazer a minha vidinha sem sujudades e tudo o mais.
A ironia implícita - só acessivel a quem tenha mais de 3 neurónios, claro - dirigia-se à posição do presidente da CMM quando se encrespou todo com o pessoal da Barra Cheia a entrar-lhe pela porta dentro.
Ou seja, para os revolucionários locais, as manifestações populares são boas em Paris, quando invadem a Sorbonne, mas são más quando entram pelas portas dos Paços do Concelho.
Era uma crítica sardónica ao chamado duplo padrão, serve para os outros, mas não para nós.
Eu até aceito que quem não seja daqui, não percebesse a ironia.
Agora que uma criatura que se assina executor e até tem estudos claramente acima da média e uma posição local de algum destaque o não perceba e me acuse de ser anti-democrático, é demasiado patético para me conseguir rir. Só dá mesmo para chorar com tamanha burrice.
É que apenas é tão ou ainda mais "tapado" do que não perceber a brincadeira com o poster do Belle de Jour na semana do Carnaval, em que o tema era Esta Terra dava um Filme, ou com o livro O Idiota, que ninguém leu nem sequer o resumo na badana da capa.
Aliás penso que a incompreensão de tudo isto se deve à mesma pessoa, apesar da variedade de nicks com que aparece.
Já não é mera falta de cultura.
É a mais completa platitude mental.
AV1
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