«Terminaram na quarta-feira as grandiosas festas n'esta terra [Moita], sem que tivesse havido qualquer incidente de importância, a não ser pequenas questões, que logo terminaram.
Os gatunos ainda fizeram a sua colheita, e alguns houve que foram presos n'aqueles dias em numero de 7, que a autoridade mandou para as terras da sua naturalidade; outros foram presos por suspeitas, mas nada se apurou contra eles.
O serviço das forças de cavallaria, tendo por comandante o sargento Lopes, e o de infantaria 11, comandado pelo sr. tenente Francisco Rocho, foi esplendido, debaixo das acertadas ordens do nosso administrador d'este concelho sr. D. Fernando António Lobo, que também foi coadjuvado por cabos de policia d'esta freguezia, contribuindo todos para o bom desempenho dos seus colegas, não sendo alterada a ordem publica.
A corrida de amadores foi uma fabrica de gargalhadas e mais nada.»
Apenas uns quantos reparos:
1) Era preciso destacar dois corpos do exército (cavalaria e infantaria), mais polícia, para manter a ordem na festa da Moita.
2) A polícia já tinha semelhanças com a actual. Aos ladrões mandava-os para casa e, quando eram presos, não se achavam provas de nada.
3) O administrador do concelho era um tal Fernando António Lobo.
4) A corrida de touros era "uma fabrica de gargalhadas e mais nada".
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