Transcrevo aqui um pouco porque, confesso, esta passagem me divertiu particularmente.
«A sociedade portuguesa é uma sociedade livre e plural. Excepto na área da Educação. Nesta os Pais são permanentemente penalizados e constrangidos. Não se lhes dá a liberdade de escolher a escola quemelhor corresponde aos seus valores morais ou religiosos. Confunde-seliberdade de escolha com a possibilidade económica de opção porescolas privadas muitas vezes caras e, por isso, reservada a um grupo muito reduzido de famílias. O Estado, em contrapartida, finge que é neutro e "oferece" escolas onde vale tudo: projectos educativos débeis e sem referências estruturantes do ponto de vista ético ou religioso; onde cada docente "anima" as suas aulas, não com neutralidade que não pode, mas de acordo com os valores em que acredita, arrastando na confusão adolescentes e jovens (e há situações muito complicadas!...);onde ninguém vê ninguém, transformando os corredores e outros espaçoscomuns em espaços de libertinagem: gestual, de linguagem, sexual, etc.»

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