quarta-feira, junho 15, 2005

Outras memórias...



Para os mais distraídos, este senhor foi o primeiro Presidente da República do pós 25 de Abril.
No meu entender, não era um democrata da forma como eu os concebo, para além de ser claramente neo-colonialista. Para além disso, foi chefe militar na Guerra Colonial e contra Salazar não fez nada, apenas escrevendo um livro importante já no final da Primavera marcelista.
Nesta edição da revista do Público (11/Fev/96), dois operacionais herdados da PIDE e das estruturas do Estado Novo testemunham como Spínola era o mentor do MDLP, movimento de luta armada que não será muito arriscado considerar "terrorista", responsável por diversas acções violentas em 74-75 contra alvos partidários específicos em Portugal.
Quando morreu, mereceu honras de Estado.
Isso não me incomodou.
Mas isso sou eu que não fui à catequese e a quem ninguém ensinou a perdoar ou a respeitar os mortos.

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