No estilo populista vago que o caracteriza na defesa dos interesses da Moita, Luís Chula propõe a criação de um “Produto Moita” que possa ser divulgado para além da região.
O meu colega co-editor já propôs, e muito a propósito, a produção da Bosta Aromática.
É, na minha opinião, uma proposta que revela visão e um perfeita adequação à realidade moiteira. O toque aromático – mesmo se estranho à Moita – compreende-se num produto para exportação para regiões onde o gosto pelo fedor da bosta legítima não esteja tão enraízado nos hábitos do quotidiano.
No entanto, eu proporia aqui um outro produto complementar ao da Bosta e que seria o Par de Cornos Amovível.
Este produto – um pouco à semelhança daqueles imponentes pares de chifres que alguns condutores gostavam de usar nos anos 60 e 70 nos seus automóveis para dar sorte (!!!) – poderia ser um interessante acessório decorativo para ser usado em casa, no carro ou – como é mais hábito na Moita se tomarmos atenção às conversas das esplanada e cafés da terra, a começar pelo mítico Fragata – na própria testa do(a) alegre proprietário.
Com os níveis de adultério actuais – mesmo se a média nacional é obrigatoriamente bem inferior à dos moiteiros – julgamos que este seria um produto com um mercado, local, nacional e quiçá mundial, absolutamente desmesurado e capaz de – em conjunto com a AutoEuropa, permitir o equilíbrio da balança comercial portuguesa e tornar a Margem Sul o maior pólo de desenvolvimento económico português, ultrapassando em importância a época dourada em que a Lisnave, a CUF, a Siderurgia e a Setnave tornaram o distrito de Setúbal um dos mais industrializados do país.
AV1
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