quinta-feira, julho 20, 2006

Crise, qual Crise? II

No Estado Central também não há, se não vejamos:

«Estado recebe 10 mil novos funcionários em seis meses
Função Pública engrossou no primeiro semestre de 2006, tendo agora mais funcionários do que no início do ano, e complicando assim os planos de José Sócrates para emagrecer a Função Pública em 75 mil efectivos até ao final da legislatura.» (Diário Económico)

As explicações dadas pelo Secretário de Estado da Administração Interna são risíveis ("os dados estão certos, mas incompletos..." o quê ainda há mais?) com uma elaborada teoria das substituições, assim como a análise de um especialista que na TSF afirmava que o Estado "respira por si próprio" e aumenta de dimensão mesmo contra a vontade do Governo!
O quê?
Então acham que estes 10.000 entraram sem autorização governamental e que parte deles não foram directamente para gabinetes ministeriais e para cargos de nomeação política?
Brincamos ou quê?
Somos todos uns palermas que engolimos toda a papa que nos dão?
Se querem forçar a lei da mobilidade façam-na de forma mais delicada, não com supositórios destes.

AV1

Sem comentários: