sábado, julho 29, 2006

A Loja dos Horrores


Sempre que revejo este videoclip interrogo-me sobre qual será o factor determinante que o tornará um dos piores dos anos 80 e, não tenhamos receio de exagerar, de toda a história do vídeo-pop.
A música é má, isso é algo adquirido, mas julgo que não é razão suficiente.
Será o ambiente de centro comercial suburbano, que na América de então já se desenvolvera ao nível de muitos dos que em Portugal apareceram 20 anos depois?
Será o imaginário sexo-pimbóide da letra, equivalente ao de uma Romana, de uma Mónica Sintra, quiçá da agora tão em voga Ana Malhoa?
Será a completa ausência de imaginação de todo o vídeo?
Ou mesmo o ar desenxabido da rapariga, com um grau de erotismo a roçar o de uma esfregona depois de limpar vomitado?
Ou será que é tudo isso em conjunto que permite uma conjugação cósmica, (in)feliz e quase irrepetível de elementos que só em amena simbiosse conseguem produzir tamanha reacção de estupor?
Mistérios insolúveis.
A favor da rapariga apenas o facto de ter desaparecido dos nossos olhos e ouvidos quase tão depressa como surgiu, mesmo se parece ter continuado carreira, com site, galeria de fotos, discografia e tudo.

AV1

1 comentário:

Carlos (Brocas) disse...

Pois...pois...contudo merecia melhor do que estar agarrada a um boneco verde....sei lá....agarrar-se a um sportinguista....

LoL ;)