Sou estúpido.
Não há remédio.
Sou mesmo muito estúpido.
Como não gosto de ver conversetas em círculo, lá me esforço por ir ao Banheirense tentar fazer um contraditório mínimo ao que por lá se escreve como se fossem verdades máximas, ilustradas, bem pensantes, bem intencionadas, politicamente correctas, redundantes, enfim.
É uma cortesia raramente correspondida, mas eu sei porquê e até percebo que obedeçam às directrizes que aconselham o silêncio sobre o que lhes é incómodo.
Mas voltemos à minha estupidez em ir comentar em quintal alheio e hostil.
Fiz isso de novo a propósito de um post sobre a questão da guerra no sul do Líbano.
Comentei o post e, passados uns comentários, comentei o comentador Manuel Madeira.
Entretanto, o "génio" de serviço, claro que o homem dos mil textos fotocopiados e espalhados por meia dúzia de sítios pela Coordenadora para promoção ao preço da chuva, decide que eu estava a responder-lhe a ele e que eu sou um terrorista e mais isto e aquilo.
As coisas devem ser ditas de forma clara: eu sou estúpido, admito-o, por repetidamente tentar estabelecer um diálogo com quem é surdo e se recusa sequer a compreender o que os outros afirmam ou mesmo com quem se está a dialogar.
Ensinou-me a minha mãezinha, ainda o Nosso Cavaquinho não era nascido ou mesmo zigoto, que não nos devemos meter nas conversas alheias, para mais de gente mais crescida, muito menos para as assumirmos como nossas.
Neste momento, e confessando eu pela 4ª vez a minha estupidez relapsa, admito que tentar que o opinador/assessor/técnico/especialista Nuno Cavaco compreenda algo exterior à sua mente, então em forma de escrito com mais de meia dúzia de palavras, é tarefa para a qual não tenho competência por mais que me esforce e Deus e Marx sabem como eu me tenho esforçado.
Não é a 1ª, 2ª 3ª, 10ª vez que NC descompreende o interlocutor ou, neste caso, quem nem sequer queria ser seu interlocutor.
Estou farto; a ignorância aliada à pretensão é a definição de moitice parola.
Será este um ataque ad hominem?
É, certamente que o é.
Só que, pelo meio da minha estupidez, ainda consigo entrever estupidez maior que a minha.
AV1 (o cartoon é velho e conhecido, mas sempre evita um explícito BARDAMERDA, que era o que me apetecia escrever, mas assim já não preciso)
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3 comentários:
Depois de lhe pedir desculpa no banheirense venho aqui e vejo esta demonstração de boa fé. Comenta lá e posta aqui. É uma postura, fica-lhe bem. Cada um segue a sua consciência. A minha não me permitiria fazer uma coisa destas. Errei, assumo, mas deixe-lá que não vou rebater as acusações que me faz aqui, sabe que não vale a pena até porque as suas orientações cruzam com as minhas e isso percebe-se com a postura do comenta lá e posta aqui.
Não percebo.
Muito menos o armar-se em vítima.
É da minha relapsa estupidez.
Acalme esse entusiasmo Trotsky, mesmo sendo para elogiar alguém aqui da casa.
AV2
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