O grande timoneiro

Logo que o homem ascendeu ao poder no PSD foi ver a nossa agitação na tentativa de conhecer os primórdios do seu pensamento político.
Foi ver a poeirada e o papel a voarem na garagem, connosco em busca do que tivéssemos sobre este grande vulto, digno sucessor do "homem do leme", seu aparente mentor.
Ora bem, e o que achámos ?
Achámos o que pensamos ser a sua primeira entrevista como Ministro da Juventude de Cavaco, corria o ano de 1992, mais exactamente ao dealbar do Verão, aos 30 de Agosto, na revista Notícias-Magazine.
Passámos a pente fino a meia dúzia de páginas ocupada pela longa entrevista, em busca de algo com que pudéssemos implicar ou, em alternativa, com algo que pudéssemos destacar como relevante.
O resultado foi um rotundo népias, nada, zero.
Nada do que o jovem Marques disse então é relevante seja para o que fôr, seja para a positiva ou negativa.
É tudo do género daquela conversa politicamente correcta, que nada adianta, que nada arrisca, que nada...
É um nada absoluto (mesmo se é um absoluto assim para o canininho).

Ganda nóia.