domingo, abril 03, 2005
Os slows mais melados de meados de 80
Excluindo as xaropadas herdadas dos anos 70 (Hotel California dos Eagles à cabeça) e as brasileiradas de serviço que enxamearam os anos 80 (Simone dos álbuns Desejos e Delírios, Delícias, à frente do pelotão onde vinham Gal Costa com Chuva de Prata, Djavan, Caetano Veloso e tudo o mais), estas são as cinco músicas que, nem sempre de forma consciente ou lúcida, faziam as delícias de muitos adolescentes até meados dos anos 80. Muitas vezes, os rapazes eram obrigados a fingir que gostavam, só para dar uma de sensíveis, mas, a certo ponto, alguns de nós até acabaram por gostar mesmo de algumas destas, atendendo ao seu aparente potencial afrodisíaco no sexo oposto..
Whitesnake, Here I Go Again. Tenho o sigle mas nunca o ouvi muito, porque a aparelhagem não tem televisão incorporada. O que me lembro disto, no fundo, é da rapariga no vídeo. Ah, a rapariga do vídeo, Ai, ai.
Scorpions, Still Loving You. Oh, meu Deus o que é que se passava nas nossas cabeças ? Os Scorpions, meu Deus, os Scorpions !! O que fazíamos para ter a atenção das miúdas.
Foreigner, I Want to Know what Love is. A 20 anos de distância pergunto-me, onde é que andaríamos com a cabeça para ouvirmos Foreigner ? Com que parte do corpo andaríamos a pensar ?
Dire Straits, Tunnel of Love, Quando a adolescência dava as últimas, os Dire Straits preparavam-se para dominar o mundo. Tanto a versão estúdio do Making Movies, como a versão ao vivo do Alchemy (o meu primeiro álbum duplo) enchiam-nos as medidas e eram uma banda sonora indispensável para a escassa realidade e para as riquíssimas fantasias. Então a longuíssima versão ao vivo dava para tudo e mais alguma coisa.
Roxy Music, Avalon. Sim, confesso, esta é provavelmente a minha pirosada preferida de todos os anos 80. Até fui ver o homem, já a solo e em estado de decadência avançada, ao Coliseu, em plena década de 90. Enfim. Ainda hoje gosto disto e de todo o álbum. Mea culpa.
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